A Polícia Federal reabriu a investigação sobre o atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. O inquérito foi retomado após o sinal verde do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília, que no início do mês derrubou as restrições que vinham travando as apurações.
A PF poderá agora analisar o material obtido a partir da quebra de sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que na época do crime defendeu Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada.
O delegado Rodrigo Morais Fernandes também poderá acessar o conteúdo da operação que fez buscas no escritório do advogado, ainda em 2018. Na ocasião, os agentes apreenderam celular, livros caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários, mas não puderam se debruçar sobre o material por decisão liminar da Justiça, anulada no último dia 3 pelo TRF1.
A linha de investigação retomada pela PF busca verificar se alguém pagou pelo trabalho de Zanone no caso ou se o advogado assumiu a defesa de Adélio para ganhar visibilidade.
Em etapas anteriores, a Polícia Federal concluiu que Adélio agiu sozinho, sem cúmplices ou mandantes.
Ele também foi considerado incapaz de responder pelo crime por sofrer distúrbios psicológicos e cumpre medida de segurança na penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por tempo indeterminado.
*AE
STF determina o desbloqueio dos bens do ex-presidente Lula
Por três votos a um, a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu a favor de um recurso da defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que pedia o bloqueio de R$ 3 milhões em bens, além de outros R$ 3 milhões do espólio da ex-primeira dama Marisa Letícia, morta em 2017.
A decisão de bloquear o patrimônio foi do juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª vara federal de Curitiba, em virtude dos processos relacionados ao triplex no Guarujá. No entendimento dos magistrados, porém, a ordem "afrontou" a decisão do Supremo de que a Vara de Curitiba não tinha competência de julgar o petista.
O julgamento se encerrará nesta sexta. Os votos a favor vieram de Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Nunes Marques. Apenas Fachin, relator do caso, se manifestou contra o pedido da defesa do ex-presidente.
Fonte: Último Segundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário