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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Abatedouro suspeito de vender carne de cavalo atendia 60% das hamburguerias de Caxias do Sul

 Investigação identificou que 17 restaurantes eram abastecidos com carne de cavalo

Agente verifica carne usada na produção de lanche em estabelecimento de Caxias do Sul

Pessoas ouvidas pelo Ministério Público (MP) apontaram que em torno de 60% das hamburguerias de Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, compraram carne de um local suspeito de abater cavalos clandestinamente. Uma operação do órgão prendeu seis pessoas por envolvimento no esquema nesta quinta-feira (18).
Mesmo sem saber que compravam carne de cavalo, os estabelecimentos sabiam que o produto era irregular.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os restaurantes e hamburguerias "comprovam o produto por um preço mais baixo e obtinham vantagem, então, deveriam, pelo menos, desconfiar".

A investigação - O trabalho começou há cerca de dois meses, quando uma denúncia sobre o caso chegou à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.
A suspeita foi confirmada por meio da realização de perícias em duas hamburguerias da cidade. Nesses estabelecimentos, foi encontrada a presença de DNA de cavalo nos lanches. Também eram misturadas carnes de peru e suíno nos hambúrgueres e bifes.
Na chácara alvo da operação, foram encontradas carcaças de cavalos armazenadas de forma imprópria e a carne não tinha procedência. A investigação aponta que os animais eram adquiridos por preços que variavam de R$ 100 até R$ 200 de pessoas que iriam até o local para vender. Não é descartada a suspeita de que parte dos bichos tenha sido furtada de propriedades rurais.
Os proprietários das hamburguerias podem ser responsabilizados por crime contra as relações de consumo, pois adquiriam produto impróprio para consumo e serviam em seus restaurantes.

Conheça o projeto do Senado que pode baixar a gasolina para R$ 5

           Hoje, o litro custa em média R$ 7


Está em tramitação no Senado o projeto de lei 1.472/2021, de autoria de Rogério Carvalho (PT/SE) e relatoria do senador Jean Paul Prates (PT-RN), que propõe mudanças nas diretrizes da gasolina, diesel e gás de cozinha.
A Comissão de Assuntos Econômicos da Casa deve votar a matéria em breve. Nesta semana, o assunto foi debatido pelo colegiado, com expectativa de abrir caminho para modificar a política de paridade de preço internacional aplicada pela Petrobras. O tema é polêmico e ainda deve gerar um grande volume de discussão em Brasília.
Autor e relator afirmam que o projeto, caso aprovado da forma como está, pode reduzir o preço da gasolina comum ao consumidor final para a casa de R$ 5. Hoje, o litro custa em média R$ 7.

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