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terça-feira, 9 de agosto de 2016

PF intima esposa e filho de Lula


A Polícia Federal intimou a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva e o filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luíz Lula da Silva, para prestarem "esclarecimentos" sobre a compra e reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), investigado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato, em Curitiba. Foram intimados ainda os donos oficiais do imóvel, os empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, ambos são sócios da família.
"Queira Sr. Escrivão intimar para prestar esclarecimentos acerca dos fatos investigados no presente IPL as pessoas de Marisa Letícia Lula da Silva, Fábio Luís Lula da Silva, Jonas Leite Suassuna e Fernando Bittar", registra o despacho do delegado Márcio Adriano Anselmo, do último dia 4.
Lula é investigado em três inquéritos principais na força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba: um sobre a compra e reforma do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), sobre compra e reforma do tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral paulista, e sobre recebimentos do Instituto Lula e da empresa LILS Palestras e Eventos - do ex-presidente.
No Supremo Tribunal Federal (STF), Lula foi denunciado há cerca de dez dias por tentativa de obstrução às investigações da Lava- Jato, junto com o ex-senador e ex-líder do governo Delcídio Amaral.
Os dois teriam tentado pagar para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não fizesse delação premiada.
A Lava-Jato diz ter elementos para apontar que o sítio e o tríplex, apesar de estarem registrados em nome de terceiros, eram de Lula - beneficiário de recursos de propina da Petrobras.
Para os delegados e procuradores, a compra e a reforma dos imóveis envolveram empreiteiras do cartel que fatiavam obras na Petrobras mediante pagamentos de propinas para PT, PMDB e PP.
Laudo produzido pela PF, neste inquérito sobre o sítio, apontou que o imóvel foi reformado em duas ocasiões pelas empreiteiras OAS e Odebrecht, com a participação direta de outro alvo da Lava-Jato, o pecuarista amigo de Lula José Carlos Bumlai.
A defesa de Lula afirmou em diversas ocasiões que tanto o sítio em Atibaia quanto o apartamento no litoral paulista não pertencem ao ex-presidente.
Fonte: Diário do Nordeste

Bandido cearense que comandou atentados no Rio Grande do Norte é transferido para presídio federal no Paraná


Um dos bandidos considerados mais violentos e perigosos do Ceará  e da Região Nordeste foi transferido, ontem (8), do Rio Grande do Norte para o presídio federal de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. Ele é apontado como um dos “cabeças” da onda de atentados contra forças de Segurança Pública e transportes coletivos em Natal e outras 30 cidades potiguares nas últimas duas semanas, em represália à instalação de bloqueadores de celulares no Presídio de Parnamirim (RN).
O cearense José Wilson Trajano  de Freitas é acusado de uma série de crimes no Ceará e noutros Estados nordestinos, principalmente Rio Grande do Norte, Paraíba e em Pernambuco. Apontado como membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e chefe de uma quadrilha interestadual de assaltantes de bancos, ladrões de cargas, traficantes de drogas e seqüestradores, o bandido foi recapturado no mês passado no litoral Sul potiguar, após uma fuga espetacular na Penitenciária de Alcaçuz, em Natal.
Jaguaribe
A fuga de Trajano ocorreu em junho. Juntamente com outros 32 presidiários, ele escapou da unidade carcerária onde cumpria pena de 16 pelo seqüestro de um empresário norte-rio-grandense. No Ceará, o criminoso é acusado de um “rosário” de crimes no Vale do Jaguaribe, incluindo assassinatos e roubo a bancos.
A longa ficha criminal do banido cearense inclui, inclusive, confrontos com a Polícia. Em deles, em plena BR-116, no Município de Russas (a 163Km de Fortaleza), o bandido recebeu vários tiros de metralhadora num confronto com uma equipe de agentes da Polícia Federal que estavam no seu encalço após um assalto a bancos. Por conta disso, o criminoso passou vários meses preso a uma cadeira de rodas, mas se recuperou e voltou a praticar crimes.
Entre os crimes no Ceará, uma chacina ocorrida na madrugada do dia 3 de junho de 1998, quando seu grupo – comandado pessoalmente por ele – invadiu uma fazenda na zona rural de Tabuleiro do Norte (a 209Km da Capital cearense) e matou várias pessoas em vingança pela morte de um comerciante em Jaguaretama. Trajano foi contratado para comandar a pistolagem.
Sequestros
No Ceará, o bandido foi preso em 2006, numa operação da Divisão Antissequestro (DAS), na época comandada pelo delegado Jaime de Paula Pessoa Linhares, após o seqüestro de um empresário gaúcho, do ramo de fruticultura, na cidade de Limoeiro do Norte (a 205Km de Fortaleza). Na época, o refém passou por vários cativeiros e ficou em poder do bando de Wilson Trajano por 56 dias, até ser libertado pela Polícia cearense, no Rio Grande do Norte. A família foi obrigada a pagar o resgate.
Já no Rio Grande do Norte, Trajano comandou o seqüestro do empresário Fábio Porcino Júnior, o “Fabinho Porcino”, em Mossoró (RN), em junho de 2013.  A vítima atuava no ramo de vaquejadas, shows e revenda de veículos. Depois desse seqüestro, Wilton Trajano acabou preso numa operação da Polícia Federal em Macapá, no Estado do Amapá. Após três anos preso, ele fugiu do Presídio de Alcaçuz, até ser recapturado, recentemente, no Município de Canguaretama, litoral Sul do Rio Grande do Norte. De volta á cadeia, comandou os atentados em Natal e no Interior potiguar, por ordem do PCC.
Fonte: Ceará News 7

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