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Após o choque provocado com o anúncio da separação, Fátima Bernardes e William Bonner não modificaram a rotina de trabalho. Nesta terça-feira, no entanto, um detalhe chamou a atenção: foi a ausência da aliança na mão esquerda de ambos. Na segunda-feira, pouco antes de publicar o comunicado no Twitter, eles ainda usavam os acessórios. Na terça, Fátima cobriu o dedo com um anel grande, no “Encontro”. E Bonner apareceu na bancada do “Jornal Nacional” pela primeira vez sem a joia.
Nos bastidores do “Encontro”, porém, o que se viu foi uma Fátima bem diferente da que todos costumam ver. A apresentadora recebeu na plateia uma turma de estudantes de jornalismo da Faculdade Anhanguera, mas não interagiu com eles. “Ela passou os intervalos num cantinho, lendo o roteiro. Não conversou com os convidados. No fim, ela saiu apressada do estúdio. Tentamos negociar uma foto de todos com ela, mas a produção disse que Fátima não poderia posar”, conta uma aluna, que destacou o semblante abatido da apresentadora: “Ela estava bastante maquiada. Parecia desanimada. O clima foi meio tenso”.
No ínicio da tarde, Fátima e o filho Vinicius foram vistos num shopping, no Leblon. “Ela almoçou rapidamente, parou para tomar um café e entrou numa loja de calçados. Uma atendente da cafeteria foi a única a pedir uma foto e ela posou. Todo mundo a olhava, mas ninguém a abordou”, conta um funcionário do local.
Já na redação do “Jornal Nacional”, o assunto não foi mencionado. Embora alguns colegas de Bonner já soubessem que ele havia se mudado para um apartamento que tem na Lagoa, a maioria ficou surpresa com a separação. Assim como amigos de longa data dos jornalistas. “Eu os conheço há muitos anos, aposto que voltam”, conta um amigo do ex-casal, preferindo se manter no anonimato.
Nos perfis de Bonner, Fátima e dos filhos Laura, Beatriz e Vinicius, uma enxurrada de comentários pedem a restauração do casamento, além de mensagens de força a toda a família. Os filhos não se pronunciaram sobre a decisão dos pais. Bonner e Fátima foram casados durante 26 anos.
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Jornalista chega a fórum em SP para a audiência de caso Biel; cantor não comparece
A jornalista Giulia Pereira, de 21 anos, chegou ao Juizado Especial Criminal, na Barra Funda, em São Paulo, na tarde desta quarta-feira, para a audiência do processo de injúria movido contra o cantor Biel. O artista não compareceu à audiência e foi representado apenas por advogados. Segundo um representante do músico, Biel teria um show no interior de São Paulo.
Com a ausência na audiência, Biel deve perder o direito a penas como prestação de serviços comunitários e distribuição de cestas básicas, caso não haja acordo.
Em conversa com o EXTRA nesta quarta, a advogada de Giulia, Ana Paula Cortez, afirmou que a jovem não tem a intenção de conciliar: "Ela não quer dinheiro, apenas que ele aprenda a lição. Que trate as mulheres com respeito".
Já sobre o processo de assédio sexual, ainda indefinido pela Justiça, a profissional acha difícil que o juiz entenda a ação como abuso. "A lei abre brecha. Ela não tinha vínculo empregatício, por exemplo. E também não sofreu essa coação por parte do empregador", explica.
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Impeachment é aprovado no Senado por 61 votos a 20; não houve abstenções
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Após seis dias de julgamento, com intensos debates e ânimos exaltados, a presidente Dilma Rousseff foi afastada definitivamente pelo Senado por 61 votos a 20 do cargo de presidente da República nesta quarta-feira. Em uma sessão de julgamento histórica, o impeachment foi consumado nove meses depois de o então presidente da Câmara, o hoje deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter iniciado o processo na Casa. A petista já anunciou, no entanto, que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao todo, nove ex-ministros de Dilma votaram no julgamento final do Impeachment. A maioria decidiu pela cassação do mandato de sua ex-aliada.
Os ex-ministros de Dilma que votaram a favor do impeachment foram Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Eduardo Braga (PMDB-AM), Marta Suplicy (PMDB-SP), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Edison Lobão (PMDB-MA). Já Armando Monteiro (PTB-PE), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) votaram contra o afastamento definitivo de Dilma.
No entendimento da maioria dos senadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade contra a lei orçamentária ao atrasar repasses do governo a bancos públicos, o que ficou conhecido como "pedaladas fiscais", e editar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso. Numa vitória dos aliados de Dilma, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, aceitou o destaque apresentado para votação em separado da inabilitação da petista ou não para cargos públicos por oito anos, o que ocorrerá a seguir.
Dilma é a segunda presidente eleita após a redemocratização do país a não concluir seu mandato. O primeiro foi o hoje senador Fernando Collor de Mello, em 1992. Primeira mulher a ocupar o mais alto cargo político do país, Dilma assumiu a Presidência, em seu primeiro mandato, no dia 1º de janeiro de 2011 sem nunca ter concorrido antes a uma eleição. Em 2014, foi reeleita com uma diferença de 3,3%, ou seja, de 3,5 milhões de votos, em uma disputa acirrada. Durante seu segundo mandato, Dilma enfrentou dificuldades políticas, em meio à crise econômica, à queda de sua popularidade e a escândalos de corrupção envolvendo integrantes de seu governo.
Com o impeachment, Dilma também perde o foro privilegiado. A petista é alvo de investigação no STF por obstrução de Justiça, em caso no qual ela não é ré. Com seu afastamento definitivo da Presidência, seu caso deve seguir para a análise da primeira instância.
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