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| Foto Marcelo Camargo/ Agência Brasil |
O voto de 17 deputados federais e da senadora Augusta Brito (PT) ajudaram na derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a artigos de um projeto de lei que cria o marco regulatório energético do País e torna obrigatória a contratação de energia oriunda de pequenas centrais elétricas.
Com essa medida do Congresso Nacional, os brasileiros deverão pagar, em 25 anos, R$ 179 bilhões a mais na conta de energia elétrica. Os vetos foram derrubados por 347 votos contra 56. Agora, cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, promulgar a lei que deixará, a médio e longo prazo, mais cara a conta de energia.
VOTOS DA BANCADA DO CEARÁ
Da bancada na Câmara Federal, apenas dois parlamentares – Célio Studart (PSD) e Danilo Forte (União Brasil), defenderam a manutenção dos vetos como medida para não sobrecarregar o bolso do consumidor. Dos três senadores, Eduardo Girão (NOVO) manteve, também, esse pensamento, enquanto Augusta Brito (PT) entrou na contramão, e Cid Gomes (PSB) não participou da votação.
VOTOS QUE AUMENTAM CONTA DE ENERGIA
DEPUTADO PARTIDO
AJ Albquerque PP
André Figueiredo (PDT)
André Fernandes (PL)
Dayny do Capitão (União Brasil)
Domingos Neto (PSD)
Enfermeira Ana Paula (Podemos)
José Airton (PT)
José Guimarães (PT)
Júnior Mano (PSB)
Leônidas Cristino (PDT)
Luiz Gastão (PSD)
Luizanne Lins (PT)
Mauro Filho (PDT)
Moses Rodrigues (União Brasil)
Nelinho Freitas (MDB)
Robério Monteiro (PDT)
Yuri do Paredão (MDB)
CONTRA
Célio Studart (PSD)
Danilo Forte (União Brasil)
AUSENTE
Pastor Jaziel (PL)
Fernanda Pessoa (União Brasil)
Matheus Noronha (PL)
SENADO DERRUBADA DO VETO
Augusta Brito (PT)
MANUTENÇÃO DO VETO
Eduardo Girão (Novo)
AUSENTE
Cid Gomes (PSB)
Com informações do Ceará Agora.
Ceará tem seis açudes em volume morto e dois completamente secos
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| Foto Deivy Viana |
Dados do mais recente relatório de monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), apontam que seis açudes do Ceará estão em volume morto e outros dois estão completamente secos.
Entre os açudes secos estão os reservatórios Jatobá, de Milhã, e o Madeiro em Pereiro, que não possuem mais capacidade de acumular água. Já em situação de volume morto, estão Barra Velha, Broco, Jenipapeiro II, Pompeu Sobrinho, Potiretama e Sousa. Nessa condição, a água disponível é limitada, com restrição para usos como consumo humano e irrigação, o que pressiona diretamente comunidades e setores produtivos das regiões afetadas.
O volume morto representa o estágio em que o reservatório atinge níveis abaixo da captação por gravidade, restando apenas a água abaixo dos níveis operacionais.
Apesar do cenário hídrico no Ceará ser considerado bom, com um acumulado total de 54%, o quadro reflete o impacto das chuvas abaixo da média, onde os efeitos da seca e da estiagem voltam a ser uma preocupação. A situação também compromete a oferta de água para abastecimento urbano, atividades agrícolas e pecuárias.
Atualmente, o Ceará monitora 157 açudes, dos quais uma parcela significativa apresenta níveis baixos. Mesmo com a sangria registrada em outros reservatórios do estado, o desequilíbrio na distribuição das chuvas mantém regiões como o Sertão Central em estado de alerta hídrico.
Com informações do Site Revista Central.


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