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domingo, 29 de junho de 2025

Preço do diesel cai, gasolina fica estável, mas gás de cozinha sobe no Ceará

 


Foto Reinaldo Jorge
O preço médio do gás de cozinha em botijões de 13 kg subiu na semana e alcançou o preço máximo de R$ 122. No mesmo período, os demais combustíveis, como a gasolina e o etanol, mantiveram estabilidade, enquanto apenas o diesel apresentou queda.

As informações estão presentes na pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgada neste sábado, 28. 

O diesel fechou a semana custando em média R$ 6,26, valor 1,26% menor do que o observado na semana passada pela ANP. Os motoristas puderam encontrar preços variando entre R$ 5,79 e R$ 6,69 nos pontos de venda.

Já no caso do gás de cozinha, o preço médio fechou a semana cotado em R$ R$ 109,24, podendo ser encontrado custando entre R$ 99,99 e R$ 122. Em uma semana, a alta de preços foi de 1,8%.



O levantamento ainda aponta que, de maneira geral, o custo dos cearenses com combustíveis é superior às médias regional e nacional em até 20,4%.

O movimento é observado principalmente no preço do etanol, que custou em média R$ 5,27 nessa semana, no Ceará, variando entre R$ 4,79 e R$ 6,19. Na média Nordeste, o mesmo combustível é cotado em R$ 4,83, enquanto a média nacional é R$ 4,19.

Outro combustível em que os preços no Ceará são bem superiores à média nacional é o Gás Natural Veicular (GNV), com diferença média de 10,75%. No Estado, o GNV custou na semana R$ 5,15, mantendo estabilidade em relação à semana anterior, variando entre R$ 5,15 e R$ 5,19. No Nordeste, a média desse combustível foi de R$ 4,82, já a média nacional foi R$ 4,65.

O preço da gasolina no Ceará o que menos varia em relação ao preço médio no Nordeste e no restante do Brasil. Nessa semana, o preço médio foi de R$ 6,41, mantendo estabilidade em relação à semana anterior (+0,15%). O preço mínimo encontrado pela ANP foi de R$ 5,84, enquanto o máximo foi de R$ 6,88.

No Nordeste, o preço médio da gasolina foi de R$ 6,28 na semana, enquanto a média nacional foi de R$ 6,23, o equivalente a 2,88% de diferença nos preços.

O motorista da Capital encontrou média de preços similar em relação ao restante do Estado, com litro nos postos de combustível custando R$ 6,41. Isso faz de Fortaleza a quarta gasolina mais cara do Nordeste, ficando atrás somente de Aracaju-SE (R$ 6,64), Recife-PE (R$ 6,54) e Natal-RN (R$ 6,49).

Com informações do O Povo.

Jumentos entram em risco de extinção no Brasil devido a grande demanda de exportação para a China

Foto Proteção Animal Mundial
Animais associados ao sertão brasileiro, os jumentos (Equus asinus) têm uma longa história de relação com os seres humanos. Sua domesticação ocorreu há cerca de 7 mil anos e, desde então, eles têm sido usados para auxiliar o trabalho humano. A tradição cristã, inclusive, atribui ao jumento o papel de carregar Jesus Cristo, em sua entrada triunfal em Jerusalém, uma semana antes de sua crucificação. 

A relação entre homens e essa espécie de equino, congênere dos cavalos, fez sua população chegar a milhões, distribuída por vários países, inclusive o Brasil.

O costume chinês de consumir uma gelatina medicinal chamada eijao - remédio preparado com a pele dos jumentos - representa ameaça à existência desses animais, uma vez que a demanda pelo produto tem crescido ano após ano.

Especialistas estão reunidos em Maceió para debater formas de preservar os animais. Um dos alertas do 3º Workshop Jumentos do Brasil, que termina neste sábado (28), é o grande risco de extinção da espécie no país nos próximos anos.

Segundo a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, de 1996 a 2025, o Brasil perdeu 94% de seu rebanho de asininos, que são os burros, bestas e jumentos.

A preocupação não é nova. Em 2021, um estudo publicado na Revista Brasileira de Pesquisa Veterinária e Ciência Animal, da Universidade de São Paulo (USP), alertou que o Brasil não tem fazendas de reprodução de jumentos e que, no atual ritmo de abate, a população local entraria em extinção.

Em 2024, um relatório da The Donkey Sanctuary, organização internacional voltada à proteção desses animais, mostrou que a demanda por pele de jumentos cresceu 160% de 2016 a 2021. Em 2021, para atender à demanda pelo ejiao, o remédio, foi necessário o abate de 5,6 milhões de indivíduos.

A estimativa é que a demanda continue crescendo e que, em 2027, serão abatidos 6,8 milhões de jumentos. O comércio, segundo a Donkey Sanctuary, ameaça não apenas o rebanho no Brasil, mas em todo o mundo.

“A situação do Brasil e do mundo em relação ao jumento é assustadora”, resumiu o professor do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da USP Adroaldo Zanella, durante o evento de Maceió. “É uma questão que provoca preocupações no mundo inteiro.”

Com informações do Agência Brasil.

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