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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Brasil já perdeu 94% da população de jumentos e risco de extinção é iminente

 


Foto Natinho Rodrigues/ Arquivo/ Opinião CE
Nos últimos 30 anos, o Brasil perdeu quase toda a sua população de jumentos, uma redução de 94%. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apontam que 248 mil animais foram abatidos entre 2018 e 2024, principalmente na Bahia, onde estão os três frigoríficos autorizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) para esse tipo de atividade. A maior parte da demanda vem da indústria chinesa de ejiao — suplemento feito com colágeno retirado da pele dos jumentos e amplamente comercializado na Ásia para aumentar a vitalidade.. 

O impacto é drástico. Em 1999, o rebanho brasileiro somava 1,37 milhão de jumentos. Hoje, restam cerca de 78 mil, segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat), vinculado ao Mapa. Isso equivale a apenas seis animais para cada cem que existiam há três décadas. O país caminha para a extinção da espécie, caso nenhuma medida seja tomada com urgência.

Para discutir soluções, acontece entre esta quinta-feira (26) e sábado (28), em Maceió, capital de Alagoas, o 3º Workshop Internacional – Jumentos do Brasil: Futuro Sustentável, promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) com apoio da ONG britânica The Donkey Sanctuary. O evento marca o lançamento nacional do relatório Stolen Donkeys, Stolen Futures e da campanha global Parem o Abate (Stop The Slaughter em inglês).

Duas propostas de lei que proíbem o abate de jumentos tramitam no Brasil: o PL 2.387/2022, no Congresso Nacional, que já passou pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados; e o PL 24.465/2022, na Assembleia Legislativa da Bahia, também aprovado na CCJ e aguardando votação em plenário.

“O jumento nordestino tem um perfil genético único, adaptado ao Semiárido. Sua extinção seria uma perda irreparável para a biodiversidade e para as comunidades que dependem dele”, afirma Patricia Tatemoto, coordenadora da campanha da The Donkey Sanctuary no Brasil. Já o agrônomo Roberto Arruda defende tecnologias alternativas. “A fermentação de precisão já permite produzir colágeno em laboratório, sem uso animal. É uma chance de o Brasil liderar um modelo mais ético e sustentável”, informa.

Com informações do Site Opinião CE.

Brasileiros que quiserem estudar nos Estados Unidos terão redes sociais monitoradas pelo governo

Foto SERGIO V S RANGEL/Shutterstock
A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil informou, nesta quarta-feira (25), que passará a monitorar as redes sociais de todos os solicitantes de visto de estudante para o país. A medida faz parte de um novo protocolo de segurança nacional adotado pelo governo americano, que visa intensificar a triagem de estrangeiros que desejam estudar ou participar de programas de intercâmbio nos EUA.

A decisão sobre o monitoramento já havia sido informada no último dia 18.

De acordo com o comunicado que detalha a medida, a checagem será obrigatória para candidatos às categorias de visto F, M e J — voltadas a estudantes e intercambistas. Para isso, os solicitantes deverão tornar públicos todos os perfis de redes sociais, permitindo que as autoridades consulares examinem suas atividades e publicações.

“Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito”, afirmou o Departamento de Estado no texto. “Utilizamos todas as informações disponíveis durante a triagem e verificação de vistos para identificar solicitantes inadmissíveis aos EUA, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional.”

Ainda segundo a nota, a retomada dos agendamentos para entrevistas de visto nessa categoria ocorrerá em breve. Os interessados devem acompanhar os canais oficiais da Embaixada e dos consulados americanos para verificar datas e horários.

Com informações do Diário do Nordeste.

Turismo movimentou R$ 5,5 bilhões no Ceará em 2025; resultado acompanha aumento de turistas

Foto Reprodução/Setur
O turismo cearense movimentou, apenas nos cinco primeiros meses do ano, R$ 5,5 bilhões em receita – acima da média nacional. Nesse período, a taxa média de ocupação hoteleira no Estado chegou a 73,8%, com um gasto médio, por turista, de R$ 3.840,44. 

Os números, divulgados pelo Governo do Ceará nesta quarta-feira (25), confirmam o Estado como um dos destinos mais competitivos e desejados do País.

Em abril, o crescimento do turismo no Ceará foi de 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado, superando o índice nacional, que ficou em 9,3%, segundo o IBGE. O número expressivo acompanha o aumento no fluxo de turistas, que já ultrapassa 1,4 milhão de visitantes entre janeiro e maio de 2025.

INCENTIVOS

Conforme o Estado, os resultados refletem o impacto direto da política de promoção e infraestrutura adotada. Os investimentos estratégicos em conectividade aérea, presença internacional em feiras e promoção integrada com o trade turístico têm colocado o Ceará em evidência no cenário nacional e internacional.

“Esses R$ 5,5 bilhões mostram que investir no turismo é investir em emprego, renda e oportunidades para os cearenses”, destacou o secretário do Turismo, Eduardo Bismarck.

A movimentação expressiva comprova a retomada e o crescimento sustentado do setor, com reflexos positivos em toda a cadeia produtiva de hotéis a restaurantes, agências de viagem, comércio local e atrativos culturais e naturais.

A expectativa é que os próximos meses mantenham a tendência de alta, especialmente com a chegada da alta estação, onde o Ceará se prepara para receber ainda mais turistas.

Com informações do Site Opinião CE.

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