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| Foto Thiago Gadelha |
Apesar da redução de 2,42% no custo da cesta básica em Fortaleza no mês de maio de 2025, a realidade financeira da população trabalhadora segue preocupante.
A queda, registrada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), levou o valor da cesta a R$ 728,49. No entanto, o trabalhador que recebe um salário mínimo precisou destinar 51,88% de sua renda líquida apenas para adquirir os 12 itens essenciais que compõem essa cesta.
A capital cearense teve a terceira maior queda entre as 17 capitais brasileiras analisadas, ficando atrás somente de Recife (-2,56%) e Belo Horizonte (-2,50%). A redução, segundo o Dieese, foi impulsionada especialmente pela diminuição nos preços de alimentos básicos como tomate (-12,98%), arroz (-8,39%) e óleo de soja (-1,88%).
Esse comportamento de preços pode ser explicado por fatores sazonais e produtivos. O tomate, por exemplo, costuma ter uma queda significativa de preços nesta época do ano, com maior oferta nos centros produtores.
O arroz também sofre influência das safras do Sul do país, que tiveram desempenho positivo no primeiro semestre. Já o óleo de soja foi impactado pela queda nos preços internacionais da soja, aliada a um bom ritmo de processamento interno.
Nem todos os alimentos, entretanto, seguiram a mesma tendência. Alguns itens registraram alta em maio, como café (+5,64%), manteiga (+0,94%) e açúcar (+0,71%), refletindo oscilações no mercado internacional, custos de produção e transporte.
Com informações do Diário do Nordeste.
Doenças controladas no Ceará ameaçam retorno após número de vacinas não atingir toda a população
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| Foto Prefeitura de Fortaleza |
Dados divulgados pelo Anuário VacinaBR 2025, elaborado pelo Instituto Questão Ciência, com apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Unicef, mostram que a crise da vacinação no Ceará tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde, especialmente pelo risco de reintrodução de doenças que já estavam controladas, como poliomielite e coqueluche.
O levantamento mostra que, há mais de uma década, o Brasil não atinge as metas de imunização para a maioria das vacinas destinadas a crianças de até um ano de idade. No Ceará, em 2023, vacinas que previnem pelo menos 15 doenças não alcançaram a cobertura de 95% preconizada pelo Plano Nacional de Imunização.
Cobertura parcial e abandono do esquema vacinal
Alguns imunizantes voltaram a atingir cobertura superior a 100%, como a BCG e a vacina contra hepatite B em recém-nascidos. No entanto, vacinas que exigem mais de uma dose nos primeiros meses de vida continuam registrando taxas de abandono preocupantes.
Um exemplo é a vacina contra meningite meningocócica: em 2023, apenas 88,4% dos bebês cearenses de três meses tomaram a primeira dose, e 85,9% receberam a segunda. A última vez que o esquema completo atingiu a meta no estado foi em 2020.
A pesquisa mostra as doenças com cobertural vacinal abaixo da meta no Ceará em 2023: Pneumonias graves, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Difteria, Tétano, Coqueluche, Febre amarela, Hepatite A e B, Poliomielite, Varicela e HPV.
Para evitar que doenças controladas voltem a aparecer, o Ministério da Saúde fez ações para amplicar a cobertura vacinal em todo o país, como por exemplo: o plano de vacinação atualizado a cada quatro meses em municípios do Brasil, aplicação de vacinas em escolas, empresas e equipamentos públicos como os Vapt Vupts.
Com informações do Ceará Agora.


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