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| Foto Prefeitura de Fortaleza |
Dados divulgados pelo Anuário VacinaBR 2025, elaborado pelo Instituto Questão Ciência, com apoio da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Unicef, mostram que a crise da vacinação no Ceará tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde, especialmente pelo risco de reintrodução de doenças que já estavam controladas, como poliomielite e coqueluche.
O levantamento mostra que, há mais de uma década, o Brasil não atinge as metas de imunização para a maioria das vacinas destinadas a crianças de até um ano de idade. No Ceará, em 2023, vacinas que previnem pelo menos 15 doenças não alcançaram a cobertura de 95% preconizada pelo Plano Nacional de Imunização.
Cobertura parcial e abandono do esquema vacinal
Alguns imunizantes voltaram a atingir cobertura superior a 100%, como a BCG e a vacina contra hepatite B em recém-nascidos. No entanto, vacinas que exigem mais de uma dose nos primeiros meses de vida continuam registrando taxas de abandono preocupantes.
Um exemplo é a vacina contra meningite meningocócica: em 2023, apenas 88,4% dos bebês cearenses de três meses tomaram a primeira dose, e 85,9% receberam a segunda. A última vez que o esquema completo atingiu a meta no estado foi em 2020.
A pesquisa mostra as doenças com cobertural vacinal abaixo da meta no Ceará em 2023: Pneumonias graves, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Difteria, Tétano, Coqueluche, Febre amarela, Hepatite A e B, Poliomielite, Varicela e HPV.
Para evitar que doenças controladas voltem a aparecer, o Ministério da Saúde fez ações para amplicar a cobertura vacinal em todo o país, como por exemplo: o plano de vacinação atualizado a cada quatro meses em municípios do Brasil, aplicação de vacinas em escolas, empresas e equipamentos públicos como os Vapt Vupts.
Com informações do Ceará Agora.
Fortaleza lidera buscas por destinos no Norte e Nordeste e projeta mais de 460 mil turistas em julho
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| Foto Francisco Fontenele/Prefeitura de Fortaleza |
Com a chegada das férias de julho, um dos períodos mais aguardados pelo setor turístico, Fortaleza desponta como o principal destino do Norte e Nordeste do Brasil.
A capital cearense projeta receber cerca de 460.884 turistas ao longo do mês, um crescimento expressivo de 22,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados pouco mais de 376 mil visitantes.
Os dados são do Observatório do Turismo de Fortaleza, núcleo de estudos vinculado à Secretaria Municipal do Turismo (Setfor).
O aumento na chegada de visitantes impulsiona diretamente a economia local, refletindo em mais oportunidades de trabalho e movimentação financeira. A previsão é de que 87.607 vagas de emprego, entre formais e informais, sejam geradas em julho, um salto de 28,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 68.239 ocupações. O impacto financeiro também impressiona: a produção total da atividade turística — que envolve desde o setor de hospedagem até os efeitos indiretos no comércio e serviços — deve atingir R$ 3,76 bilhões, ante os R$ 2,92 bilhões de 2024, representando alta de 28,7%.
No aspecto direto, considerando o gasto médio por visitante estimado em R$ 5.962,10, o impacto financeiro deve ultrapassar R$ 2,74 bilhões. Esse número reforça não apenas a atratividade do destino, mas também o poder de consumo dos turistas que visitam a cidade. Para a secretária do Turismo de Fortaleza, Denise Carrá, os números confirmam a força do setor. “O turismo não é apenas lazer. Ele movimenta a economia, gera emprego, renda e oportunidade. Os dados que projetamos para julho reforçam a potência do nosso setor e a importância de políticas que qualifiquem o destino e promovam Fortaleza de forma estratégica”, destaca.
Com informações do Portal GC Mais.


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