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| Foto Agência Brasil |
O Nordeste registrou o saldo de 78,5 mil novos postos de trabalho, o que representa 8,5% dos empregos celetistas gerados no país, no acumulado entre janeiro e abril de 2025. Conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego, analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), ligado ao Banco do Nordeste (BNB), o setor de serviços foi o principal responsável por gerar novos empregos na região, com mais 80.857 vagas. Em seguida, estão as atividades administrativas (+19.863), educação (+17.481) e saúde humana (+13.203).
A indústria e a agropecuária reduziram seus quadros de empregados, com menos 14.270 e 13.668 postos, respectivamente. Além disso, foi gerado um saldo de menos 10 postos de trabalho para “não identificados”, resultando em um saldo de mais 78.567.
No Nordeste, o Ceará se destaca como o segundo estado da região que mais gerou empregos formais no primeiro quadrimestre de 2025, com um saldo positivo de 12.829 vagas. O estado fica atrás apenas da Bahia, que lidera com 46,4 mil postos de trabalho e ocupa a 7ª posição no ranking nacional. Em seguida, aparecem Pernambuco (+9.853) e Maranhão (+7.865) entre os maiores geradores de emprego formal da região.
Com informações do Site Opinião CE.
Inverno no Brasil aumenta preocupação com vírus respiratórios
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| Foto Reprodução/ Instituto Arlindo Gusmão |
Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) registrados nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de 2025 foram 30% superiores aos notificados no mesmo período do ano passado. Isso aumenta o alerta para o inverno, que começou oficialmente nesta última sexta-feira (20), já que muitos vírus respiratórios circulam mais nesse período, aumentando a quantidade de infecções e de casos graves.



“No inverno as pessoas ficam mais dentro de casa, nos escritórios, andam no transporte público com as janelas fechadas. Isso aumenta a proximidade das pessoas, e a maioria das infecções respiratórias se transmite por gotículas. Quando a gente tosse, fala, espirra, essas gotículas podem cair perto do olho, do nariz e da boca de outras pessoas e contaminá-las. Ou também podem cair na superfície, aí a pessoa toca e leva para o rosto sem perceber“, explica a infectologista e professora do Instituto de Educação Médica, Silvia Fonseca.
Dois fatores que também contribuem para este quadro são a irritação das vias respiratórias, por causa do frio e do tempo seco, que assim ficam mais vulneráveis à infecções, e uma característica do vírus Influenza, causador da gripe, que o torna mais transmissível e mais replicável no organismo humano em baixas temperaturas.
Dados do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vêm mostrando o aumento de infecções por influenza. Considerando todos os mais de 103 mil casos graves de síndrome respiratória já contabilizados este ano pelo boletim, quase 53 mil tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus. Desses, cerca de 27% foram causados por algum tipo de influenza A ou B. Mas de meados de maio a meados de junho, a incidência de influenza subiu para mais de 40%.
Entre os dados de mortalidade, a influenza se destaca nas duas análises. Metade das quase 3 mil mortes causadas por SRAG, após infecção por algum vírus, ocorreu após uma infecção por gripe. Essa proporção sobe para 74,6% quando são consideradas apenas os óbitos com diagnóstico positivo para vírus respiratório registrados nas últimas quadro semanas.
Para a infectologista Silvia Fonseca, a percepção de que a gripe é uma doença leve ainda compromete a principal forma de prevenção dessas mortes. “O vírus influenza pode evoluir rapidamente para quadros de insuficiência respiratória, infecções pulmonares e internações prolongadas, especialmente em idosos e pacientes com doenças crônicas. A vacinação anual é a forma mais eficaz de reduzir esse risco”, afirma a professora de medicina.
Com informações da Agência Brasil.


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