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domingo, 31 de maio de 2020

Mães menores de idade podem pedir auxílio emergencial a partir de hoje


A partir de hoje (30), as mães com menos de 18 anos podem pedir o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras). A novidade está disponível na 16ª versão do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, que está sendo liberada hoje pela Caixa Econômica Federal.

Incluída pelo Congresso durante a tramitação da medida provisória que instituiu o benefício, a extensão do auxílio emergencial para mães menores de idade havia sido sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro no último dia 15. O cadastro no auxílio emergencial pode ser pedido até 3 de junho.

A vice-presidente de Tecnologia da Caixa, Tatiana Thomé, explicou como funcionará a novidade em entrevista coletiva hoje à tarde. A mãe menor de idade precisa cadastrar pelo menos dois membros da família (ela própria mais um filho, no mínimo). Caso a adolescente pertença a uma família maior, com algum membro que tenha se cadastrado no auxílio emergencial, precisará fazer o cadastro compatível com o do outro membro da família.

Mães grávidas não poderão fazer o cadastro porque o aplicativo pedirá o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do filho. O processo se dará de forma igual ao dos demais cadastramentos. Ao entrar no aplicativo, a mãe digitará nome completo, número do CPF, nome da mãe e data de nascimento, conforme constam nos cadastros da Receita Federal. O aplicativo oferece a opção “mãe desconhecida”, caso a requerente não conheça a mãe.

Finalizado o cadastro, os dados serão enviados à Dataprev, empresa estatal de tecnologia, que comparará as informações prestadas com as 17 bases de dados disponíveis para ver se o requerente cumpre as condições da lei para receber o auxílio emergencial. A usuária poderá acompanhar, no próprio aplicativo, se o benefício foi aprovado, negado ou se o cadastro foi considerado inconclusivo (quando as informações prestadas não conferem com os bancos de dados do governo).

Com informações Agência Brasil

Casal com 70 anos de casamento morre vítima de covid-19


Hoje está vazio o sofá localizado na varanda de uma casa na cidade de Rio Manso, na região metropolitana de Belo Horizonte, local de encontro de um casal com mais de sete décadas de casamento. Marido e mulher são mais duas vítimas novo coronavírus no Estado.

As mortes dos dois aconteceram com um espaço de 11 dias entre uma e outra.

A primeira vítima foi Antônio Borges dos Santos, de 95 anos, no dia 17 de maio. A estudante Lívia Luiza, neta do casal, conta que o avô teve falta de ar e precisou ser internado em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da cidade de São Joaquim de Bicas, na Grande BH. A família não suspeita da covid-19.

Aos 89 anos, Luiza Francisca Pereira perdia seu companheiro de vida. Abalada, a idosa disse que não conseguiria viver sem ele. Um dia após o falecimento do marido, ela foi internada na mesma unidade de saúde.

No dia 28 de maio, Luiza morreu com os mesmos sintomas. Os exames médicos do casal que completaria 71 anos de união no próximo mês de junho deram positivo para coronavírus.

Lívia relata que após a divulgação do diagnóstico, a família precisou ser isolada e também testada. Até o momento, apenas a cuidadora dos idosos testou positivo para a doença. Agora, os parentes tentam se apegar às lembranças do casal.

— Eles sentavam na varanda da casa para ver os carros passarem e ver as pessoas passando na rua, sempre juntinhos e abraçados. Não podiam ver que estávamos vigiando, que rapidinho paravam de abraçar.

Balanço

O balanço da Secretaria de Estado de Saúde aponta que Minas Gerais tem, até este sábado, 9.630 moradores com exames positivos para covid-19 e 263 mortes provocadas pelo novo vírus. Até o momento, os únicos óbitos confirmados na cidade de Rio Manso são os dos avós de Lívia.

Com informações R7

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