O Ceará já tem 26.363 casos confirmados de Covid-19, conforme a última atualização referente à situações epidemiológica da doença feita, às 17h20 de ontem, no IntegraSUS, plataforma da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Desse total, 4.453 são em profissionais da saúde: técnicos ou auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos, recepcionistas, fisioterapeutas e agentes de saúde, dentre outros, afetados pelo vírus. A quantidade de trabalhadores que testaram positivo equivale a 16,8% dos pacientes contaminados no Estado. Dos 184 municípios, em 130 há confirmação de trabalhadores dos serviços de saúde infectados.
Nos casos extremos, pelo menos, 12 profissionais morreram de Covid-19 em quatro cidades distintas, segundo dados do IntegraSUS. Já informações do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos em Serviços de Saúde no Estado do Ceará (Sindsaúde-CE)), do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-CE) e do Conselho Regional de Medicina (Cremec-CE) dão conta que o número de óbitos pode ser ainda maior. Conforme as entidades, são 19 profissionais mortos por coronavírus - nessa conta sindicatos e conselhos incluem as mortes de trabalhadores que estavam ou não atuando diretamente nas unidades de saúde em contato com pacientes infectados.
Investigação
Até o momento, segundo dados do IntegraSUS, foram seis mortes de técnicos ou auxiliares de enfermagem, quatro de médicos, uma de profissional da biotecnologia e uma de enfermeiro. Esse profissionais estavam em Fortaleza, Caucaia, Itapipoca e Iguatu. Dos 12 mortos, cinco era mulheres e todas as pessoas tinham mais de 40 anos de idade. Uma linha de frente em constante exposição.
Uma evidência da dimensão dessa vulnerabilidade é que, atualmente, o total de confirmações entre os profissionais (4.453) supera o somatório de casos de Covid-19 em, pelo menos, 10 municípios da Região Metropolitana de Fortaleza. Além disso, outros 5.878 casos suspeitos em profissionais seguem em investigação, de acordo com as informações do IntegraSUS. A predominância de contaminação é em técnicos e auxiliares de enfermagem. A cada 10 profissionais da saúde no Ceará com coronavírus, três pertencem a essa categoria profissional.
Ceará tem 1.788 mortes e 26.954 casos confirmados de Covid-19; total de recuperados passa de 15 mil
Chegou a 26.954 o número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 no Ceará, enquanto as mortes causadas pela doença subiram para 1.788. Os dados foram informados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), através da plataforma IntegraSUS, em atualização feita às 9h19 desta terça-feira (19).
Ao todo, foram 40 óbitos e 591 casos a mais que o boletim epidemiológico divulgado às 17h20 desta segunda-feira (18), que anotava 1.748 mortes e 26.363 diagnósticos positivos da doença.
Os números apresentados pela Secretaria da Saúde fazem referência à disponibilidade dos resultados dos testes para detectar a presença dos vírus, o que não corresponde necessariamente à data da morte ou do início da apresentação dos sintomas pelo paciente.
Em todo o Estado, 41.520 possíveis casos e 458 óbitos suspeitos de coronavírus estão sendo investigados, e 68.058 pessoas já foram testadas. A taxa de letalidade da doença, no momento, é de 6,6%.
Os dados também mostram que 15.195 pessoas se recuperaram da Covid-19 até então. Em comparação ao último informe do IntegraSUS, foram 36 pacientes a mais que receberam alta hospitalar ou ficaram livres da doença.
Fortaleza se mantém como a cidade com maior circulação do novo coronavírus, acumulando 16.281 casos e 1.271 óbitos pela doença. Em seguida vêm Caucaia e Sobral, que contabilizam 954 e 794 casos, respectivamente.
Repórter da Band leva bandeirada na cabeça em cobertura de manifestação pró-Bolsonaro neste domingo (17). Assista
A repórter Clarissa Oliveira foi agredida por manifestantes durante a cobertura da manifestação pró Bolsonaro que aconteceu em Brasília, neste domingo (17-05-2020). Na ocasião, uma mulher deu uma bandeirada na cabeça da jornalista da BandNews enquanto ela aguardava para entrar no link ao vivo.
No vídeo, registrado pelo cinegrafista que acompanhava Clarissa, a profissional aparecia mexendo no celular enquanto aguardava o momento da exibição. De repente, ela foi atingida pelo mastro de uma bandeia. Ao canal, a jornalista esclareceu que não se tratou de um acidente, visto que a mesma mulher já havia ofendido a equipe.
Ela afirmou que antes da chegada de Jair Bolsonaro no local, o tom usado com a imprensa era agressivo, e por conta de problemas técnicos, precisaram deixar a multidão. A agressão ocorreu justamente neste intervalo de tempo.
"Neste intervalo, uma das manifestantes, uma das apoiadoras alí do presidente Jair Bolsonaro, que circulava com uma bandeira criticando a imprensa, se referindo aos jornalistas como 'lixos', balançava a bandeira, e em determinado momento ela me acertou", esclareceu.
"Logo em seguida, ela se desculpou, meio aos risos. Mas tive também a solidariedade de outros manifestantes que vieram me perguntar se estava tudo bem. A bandeirada não foi muito forte. Seguimos trabalhando", finalizou.
#fiqueemcasa*** Informações com O SITE ANA MARIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário