Homem preso era casado com a filha do dono da casa, Graciele da Silva.
Francisco Edson, de 28 anos, foi preso pela Polícia Civil suspeito de participação no triplo homicídio que vitimou pai, de 54 anos, filha, de 25, e a madrasta dela, de 50, no município de Acopiara, no Ceará, nesta quarta-feira (27). O suspeito é casado com a jovem.
O crime aconteceu no último dia 2. As vítimas estavam dentro de casa, localizada no Sítio Freitas, distante 15km do Centro da cidade, quando foram assassinadas com tiros na cabeça. Foram mortos Antônio Araújo, Maria de Fátima da Silva e a jovem Graciele da Silva Araújo.
Segundo o Delegado Glaube Ferreira, a filha de Graciele estava dentro da residência no momento dos disparos. A criança, no entanto, não foi atingida por nenhum tiro.
De acordo com a Polícia Civil, três homens suspeitos de envolvimento no crime foram identificados. São eles: Antonio Cícero do Ó, de 49 anos, com passagens por porte ilegal de arma de fogo e receptação; Pedro Justo do Ó de Araújo, 43 anos, com passagens por furto; e Francisco Edson, que foi preso nesta quarta e não possuía antecedentes criminais.
Edson mentiu sobre as circunstâncias do crime no primeiro depoimento. Os outros dois foragidos também são parentes de uma das vítimas. O trio teria envolvimento com uma organização criminosa da região, e o crime estaria ligado ao fato.
Com o final das apurações do crime, a polícia representou pela prisão do trio. O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário local e, a partir de então, buscas foram iniciadas.
Nessa quarta-feira (27), Edson foi localizado e preso. Ele foi conduzido para a delegacia, onde após os procedimentos sobre o fato serem realizados, foi colocado à disposição da Justiça. A polícia faz buscas para capturar Cícero e Pedro Justo, que se encontram foragidos.
Sepultamento das vítimas
As três vítimas foram sepultadas no fim da tarde do domingo (3), no cemitério da cidade de Acopiara. Diante da pandemia do novo coronavírus, o velório contou com a presença de poucas pessoas, entre amigos e familiares. Além do sentimento de dor, os entes buscavam respostas para o crime.
“Todos viviam para o trabalho, era uma professora querida, uma família evangélica, sem inimigos e tudo isso foi uma grande surpresa, uma coisa triste que ninguém entende”, disse a professora Débora Albuquerque. “O nosso sentimento é de muita dor”.
Grupo de Deputados Federais protocola representação criminal contra Alexandre de Moraes
Os deputados federais Carla Zambelli (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR), Bia Kicis (PSL-DF), Carlos Jordy (PSL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR) e Junio Amaral (PSL-MG) protocolaram, nesta sexta-feira (29), uma representação criminal no MPF (Ministério Público Federal) contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, por abuso de autoridade.
No documento, os parlamentares destacam que o inquérito 4.781, relatado por Moraes, é ilegal e fere a sistemática processual penal de investigação e a Constituição Federal, destaca o Portal R7.
“Falta a este Supremo Tribunal Federal a necessária impessoalidade judicial para investigar delitos cujas vítimas possivelmente sejam seus próprios Ministros, nos termos do que dispôs a própria Portaria de instauração desse Inquérito”, destaca o documento.
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Pelas redes sociais, a Deputada Carla Zambelli anunciou:
“Os Deputados Federais Carla Zambelli, Aline Sleutjes, Bia Kicis, Carlos Jordy, Eduardo Bolsonaro, Filipe Barros e Cabo Junio Amaral protocolaram hoje, uma representação criminal no Ministério Público Federal contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, por abuso de autoridade.
No documento, os parlamentares destacam que o inquérito 4.781 é ilegal e fere a sistemática processual penal de investigação e a Constituição Federal.”
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