O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (15) que R$ 153 milhões recuperados pela Operação Lava-Jato sejam destinados para ações de combate ao novo coronavírus. Com a decisão do ministro, serão destinados R$ 44,2 milhões para o Maranhão, R$ 79,4 milhões para o Mato Grosso e R$ 29,6 milhões ao Tocantins. Os valores totalizam R$ 153 milhões.
Pela decisão, os estados deverão comprovar a utilização dos recursos nas ações de prevenção, contenção e combate à covid-19.
“A emergência causada pela pandemia da covid-19 exige das autoridades brasileiras, em todos os níveis de governo, a efetivação concreta da proteção à saúde pública, com a adoção de todas as medidas possíveis para o apoio e manutenção das atividades do Sistema Único de Saúde”, afirmou na decisão.
Inicialmente, os recursos estavam previstos para o combate ao desmatamento e aos incêndios florestais nos três estados, no entanto, as verbas ainda não tinham sido liberadas. Dessa forma, os governos locais pediram a realocação dos recursos.
Em março, Moraes determinou que R$ 1,6 bilhão também recuperados Lava Jato fossem destinados ao Ministério da Saúde para o combate ao novo coronavírus.
Com informação Agência Brasil
Pesquisadores desenvolvem máscara que pode detectar coronavírus
Bioengenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e de Harvard trabalham no desenvolvimento de um sensor capaz de detectar o novo coronavírus. Trata-se de uma adaptação de tecnologia dos próprios pesquisadores, que diagnostica o ebola e o zika vírus.
De acordo com informações do Business Insider, a ideia do projeto é inserir o sensor em máscaras de proteção contra a covid-19. Ao respirar, tossir ou espirrar, uma luz fluorescente acende em caso de presença do vírus nas gotículas de saliva.
Se a tentativa dos pesquisadores obtiver resultado positivo, a máscara pode ser uma solução para falhas de outros métodos de triagem, como a medição de temperatura.
Classificada como um dos principais sintomas da doença, a febre não se manifesta em muitos dos infectados.
O sucesso do projeto também pode agilizar a tomada de decisões para conter o avanço do vírus. Sem precisar enviar amostras a laboratórios, o "teste da máscara" evitaria o atraso e a defasagem no acompanhamento de casos em cada país.
A tecnologia surgiu em 2014, quando o laboratório de bioengenharia do pesquisador Jim Collins no MIT desenvolveu um detector do ebola, em meio ao surto na África Ocidental.
A equipe, com cientistas do MIT e de Harvard, publicou o estudo pela primeira vez em 2016, ano em que concentraram esforços no combate à zika.
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