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domingo, 24 de maio de 2020

Encontrado morto suspeito de matar jovem cratense Lúcia Suellen no sertão da Paraíba

Raimundo Milvan Rocha Júnior, 38 anos vulgo, Júnior de Curicaca era suspeito de matar a cratense Lúcia Suellen da Silva Sampaio, de 29 anos - O corpo dele foi localizado no inicio da noite desta sexta-feira (22), já em estado de putrefação próximo a uma casa de shows na cidade de Marizópolis, na Paraíba onde aconteceu o homicídio contra a jovem

Um homem suspeito de matar a cratense Lúcia Suellen da Silva Sampaio, de 29 anos, foi encontrado morto no início da noite desta sexta-feira (22), em Marizópolis, na Paraíba onde a jovem foi assassinada na madrugada da última terça-feira (19).

Lúcia Suellen da Silva Sampaio, de 29 anos foi assassinada a tiros por volta de 02h40min da madrugada desta terça-feira (19), em Marizópolis no sertão paraibano
Lúcia Suellen da Silva Sampaio, de 29 anos foi assassinada a tiros por volta de 02h40min da madrugada desta terça-feira (19), em Marizópolis no sertão paraibano

De acordo com a Polícia paraibana, Lúcia Suellen residia em Fortaleza (CE), mas estava hospedada em uma pousada que funciona em um posto de combustível localizado às margens da BR 230, na saída para Cajazeiras no sertão da Paraíba onde foi morta com três tiros. Ela dividia um apartamento com Raimundo Milvan Rocha Júnior, 38 anos conhecido também como, Júnior de Curicaca que morava na cidade São João do Rio do Peixe-PB apontado pela polícia como principal suspeito de matar a jovem.

SAIBA MAIS - Desde o dia do crime, Raimundo Milvan estava desaparecido. Após a decretação da prisão dele ter sido determinada pela justiça, a Polícia Civil de Sousa divulgou a foto do mesmo que acabou sendo localizado por populares que avisaram a policia, já em óbito com o corpo em estado de putrefação próximo a uma casa de shows.
O cadáver estava caído ao solo ao lado da arma de fogo, provável utilizada para matar Lúcia Suellen, além de outros objetos que supostamente ele teria preparado para utilizar durante a fuga após ter assassinado sua vítima. O corpo de Raimundo Milvan foi encaminhado ao IML de Cajazeiras para ser necropsiado.

DA AGÊNCIA CARIRICEARA

Projeto aumenta penas para crimes contra profissionais de imprensa

Quem cometer crime contra profissionais de imprensa no exercício da sua profissão ou em razão dela pode ter a pena aumentada. Isso é o que estabelece projeto de lei (PL 2.813/2020) do senador Lucas Barreto (PSD-AP), que altera o Código Penal para incluir a circunstância entre as agravantes genéricas.
“As agravantes genéricas são circunstâncias legais, de natureza objetiva ou subjetiva, que não integram a estrutura do tipo penal, mas que a ele se ligam com a finalidade de aumentar a pena. Optou-se pela agravante por alcançar maior espectro de tipos penais, a exemplo da lesão corporal, dos crimes contra a honra e contra a liberdade pessoal, dentre outros”, explicou o autor na justificação.
O senador lembrou que a violência contra profissionais da imprensa tem se tornado cada vez mais recorrente nos dias atuais. Lucas Barreto destacou que, além de atentar contra a liberdade de imprensa e a democracia, viola-se o livre exercício da atividade.

Manifestações - A violência contra a imprensa preocupa também outros parlamentares. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) manifestou-se, por meio das redes sociais, sobre a agressão a uma repórter de televisão durante ato em apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no domingo (17).
“Em mais um domingo marcado por manifestação antidemocrática prestigiada e incentivada pelo presidente, vimos outra cena de violência contra a imprensa. Minha total solidariedade à repórter da BandNews, Clarissa Oliveira, agredida com a bandeira do Brasil por uma manifestante. Lamentável!”, escreveu Eliziane.
O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) classificou os agressores como covardes.
“A imprensa não vai se intimidar e cedo ou tarde os financiadores dessas manifestações ‘espontâneas’ serão descobertos”.
Já o senador Humberto Costa (PT-PE) fez críticas ao presidente:
“A política do ódio, promovida pelo presidente Jair Bolsonaro, tem feito vítimas. A cada manifestação antidemocrática promovida por seus aliados aparecem novos relatos de violência, seja ela contra adversários políticos ou contra jornalistas. Até quando”.
Recentemente, senadores já haviam demonstrado repúdio à violência contra jornalistas. No dia 3 de maio, profissionais de imprensa também foram agredidos por chutes, murros, empurrões e rasteiras em manifestação em apoio ao governo.

Fonte -  Agência Senado

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