Um caso de desaparecimento ganhou contornos macabros após a polícia da cidade de Fargo, no estado da Dakota do Norte (Estados Unidos) encontrar um corpo no Rio Vermelho, que fica próximo à cidade, enrolado em fita adesiva e colocado dentro de um saco plástico. A vítima, identificada como Savanna Greywind, de 22 anos, estava grávida de oito meses quando desapareceu no último dia 19.
Segundo informações do canal "Fox News", o corpo de Savanna foi encontrado por pessoas que praticavam caiaque na região. "Ela foi vítima de um cruel ato de depravação", afirmou David Todd, Chefe da Polícia de Fargo que comanda as investigações.
Vizinhos confirmaram que a vítima foi vista pela última vez quando visitou o apartamento de William Henry Hoehn, de 32 anos, e Brooke Lynn Crews, de 38. Ela teria ido ao local para ajudar a dupla em algumas tarefas e desapareceu.
Após ser preso na última quinta-feira (24), o casal admitiu que a vítima esteve no apartamento. Brooke afirmou que ensinou Savanna a induzir o parto e que, dias depois, teria recebido o bebê das mãos da garota. Os agentes então fizeram buscas no apartamento do casal, onde encontraram um recém-nascido, com apenas dois dias de vida.
Em depoimento, Willian afirmou que só ficou sabendo do que havia acontecido quando chegou em casa do trabalho e viu Brooke limpando sangue no chão do banheiro. "Esse é o nosso bebê, é a nossa família", teria dito ela, antes de pedir que ele se livrasse de alguns objetos que também estavam sujos.
A polícia suspeita que a dupla tenha levado o corpo de Savanna para uma fazenda abandonada que fica na cidade de Moorhead, no estado de Minnesota, onde foi amarrado e colocado dentro do saco plástico em que foi encontrado.
Acusados de conspiração, assassinato, sequestro e falso testemunho, Willian e Brooke tiveram a fiança definida em dois milhões de dólares cada e aguardam o julgamento na cadeia. A expectativa é de que a dupla pegue prisão perpétua pelos crimes.
Em entrevista, Ashton Matheny, namorado de Savanna e pai do recém-nascido, lamentou a tragédia e o fato de ainda não ter tido a oportunidade de olhar o exame de DNA: "Estão dizendo que o bebê é nosso. Se eu puder olhar para ele, posso dizer se isso é verdade. De qualquer maneira, meu mundo acabou. Eles tiraram ela de mim".
Segundo informações do canal "Fox News", o corpo de Savanna foi encontrado por pessoas que praticavam caiaque na região. "Ela foi vítima de um cruel ato de depravação", afirmou David Todd, Chefe da Polícia de Fargo que comanda as investigações.
Vizinhos confirmaram que a vítima foi vista pela última vez quando visitou o apartamento de William Henry Hoehn, de 32 anos, e Brooke Lynn Crews, de 38. Ela teria ido ao local para ajudar a dupla em algumas tarefas e desapareceu.
Após ser preso na última quinta-feira (24), o casal admitiu que a vítima esteve no apartamento. Brooke afirmou que ensinou Savanna a induzir o parto e que, dias depois, teria recebido o bebê das mãos da garota. Os agentes então fizeram buscas no apartamento do casal, onde encontraram um recém-nascido, com apenas dois dias de vida.
Em depoimento, Willian afirmou que só ficou sabendo do que havia acontecido quando chegou em casa do trabalho e viu Brooke limpando sangue no chão do banheiro. "Esse é o nosso bebê, é a nossa família", teria dito ela, antes de pedir que ele se livrasse de alguns objetos que também estavam sujos.
A polícia suspeita que a dupla tenha levado o corpo de Savanna para uma fazenda abandonada que fica na cidade de Moorhead, no estado de Minnesota, onde foi amarrado e colocado dentro do saco plástico em que foi encontrado.
Acusados de conspiração, assassinato, sequestro e falso testemunho, Willian e Brooke tiveram a fiança definida em dois milhões de dólares cada e aguardam o julgamento na cadeia. A expectativa é de que a dupla pegue prisão perpétua pelos crimes.
Em entrevista, Ashton Matheny, namorado de Savanna e pai do recém-nascido, lamentou a tragédia e o fato de ainda não ter tido a oportunidade de olhar o exame de DNA: "Estão dizendo que o bebê é nosso. Se eu puder olhar para ele, posso dizer se isso é verdade. De qualquer maneira, meu mundo acabou. Eles tiraram ela de mim".
Créditos: Uol Notícias
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Aplicativo usa selfie para detectar câncer em estágio inicial
Para melhorar os resultados, é preciso usar um óculos de papel
O câncer de pâncreas é um dos que possuem pior prognóstico, com taxa de sobrevivência de apenas 9% em cinco anos. O principal motivo é a dificuldade de detecção, já que a doença não apresenta sintomas e não existem ferramentas não-invasivas de diagnóstico. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Washington desenvolveram um aplicativo capaz de detectar o câncer pancreático e outras doenças apenas usando selfies.
— O problema do câncer pancreático é que quando você apresenta sintomas, frequentemente já é tarde demais — explicou Alex Mariakakis, doutorando na Escola de Engenharia e Ciência da Computação Paul Allen, e autor principal do estudo que será apresentado no próximo dia 13, no congresso Ubicomp. — A esperança é que se as pessoas puderem realizar esse teste uma vez por mês, na privacidade de suas casas, elas poderão detectar a doença a tempo suficiente de iniciarem tratamento que pode salvar suas vidas.
O BiliScreen usa a câmera do smartphone, algoritmos de análise de imagens e ferramentas de aprendizado de máquina para detectar o aumento nos níveis de bilirrubina — substância amarelada encontrada na bile — na esclerótica, a parte branca dos olhos. Essa elevação conhecida como icterícia provoca coloração amarelada na pele, mucosas e na esclerótica, e é um dos sintomas iniciais do câncer pancreático e outras doenças. E o aplicativo é capaz de detectar essas alterações antes de elas serem visíveis a olho nu.
Em testes clínicos com 70 pacientes, o BiliScreen identificou a icterícia corretamente em 89,7% dos casos, em comparação com os atuais testes de sangue. A proposta é que as pessoas façam uso do aplicativo rotineiramente e, no primeiro sinal de alteração, procure um médico para realizar exames mais aprofundados. Os testes de sangue atuais não são receitados por médicos periodicamente, a não ser em casos de necessidade, e é inconveniente para uso frequente.
Mais testes e melhoria na usabilidade
O BiliScreen usa a câmera com flash dos smartphones para coletar fotografias dos olhos das pessoas em selfies. Para melhores resultados, o aplicativo requer apenas dois acessórios simples: um óculos de papel com quadrados coloridos para calibragem da cor e uma pequena caixa para bloquear a iluminação do ambiente. Um sistema de análise de imagens isola automaticamente a parte branca dos olhos, e calcula a coloração de acordo com as ondas luminosas refletidas e absorvidas. Depois, correlaciona esses dados com os níveis de bilirrubina.
— Os olhos são fontes de informação interessantes sobre o corpo. As lágrimas podem dizer os níveis de glicose, a esclerótica pode informar os níveis de bilirrubina no sangue — comentou o professor na Universidade de Washington Shertak Patel, coautor da pesquisa. — Nossa pergunta era: podemos capturar algumas dessas mudanças para detecção precoce com um selfie?
O aplicativo ainda não está disponível para o público. Agora, os pesquisadores irão ampliar a base de estudos com pacientes com risco de icterícia e melhorar a usabilidade, com a remoção dos acessórios para facilitar ainda mais o uso.
— Esse estudo inicial relativamente pequeno demonstra que a tecnologia é promissora — comentou Jim Taylor, do departamento de Medicina da Universidade de Washington. — O câncer pancreático é uma doença terrível, sem detectores efetivos atualmente. Nosso objetivo é que mais pessoas infelizes por desenvolverem a doença sejam felizes por detectarem a tempo de passarem por uma cirurgia que aumente as chances de sobrevivência.
— O problema do câncer pancreático é que quando você apresenta sintomas, frequentemente já é tarde demais — explicou Alex Mariakakis, doutorando na Escola de Engenharia e Ciência da Computação Paul Allen, e autor principal do estudo que será apresentado no próximo dia 13, no congresso Ubicomp. — A esperança é que se as pessoas puderem realizar esse teste uma vez por mês, na privacidade de suas casas, elas poderão detectar a doença a tempo suficiente de iniciarem tratamento que pode salvar suas vidas.
O BiliScreen usa a câmera do smartphone, algoritmos de análise de imagens e ferramentas de aprendizado de máquina para detectar o aumento nos níveis de bilirrubina — substância amarelada encontrada na bile — na esclerótica, a parte branca dos olhos. Essa elevação conhecida como icterícia provoca coloração amarelada na pele, mucosas e na esclerótica, e é um dos sintomas iniciais do câncer pancreático e outras doenças. E o aplicativo é capaz de detectar essas alterações antes de elas serem visíveis a olho nu.
Em testes clínicos com 70 pacientes, o BiliScreen identificou a icterícia corretamente em 89,7% dos casos, em comparação com os atuais testes de sangue. A proposta é que as pessoas façam uso do aplicativo rotineiramente e, no primeiro sinal de alteração, procure um médico para realizar exames mais aprofundados. Os testes de sangue atuais não são receitados por médicos periodicamente, a não ser em casos de necessidade, e é inconveniente para uso frequente.
Mais testes e melhoria na usabilidade
O BiliScreen usa a câmera com flash dos smartphones para coletar fotografias dos olhos das pessoas em selfies. Para melhores resultados, o aplicativo requer apenas dois acessórios simples: um óculos de papel com quadrados coloridos para calibragem da cor e uma pequena caixa para bloquear a iluminação do ambiente. Um sistema de análise de imagens isola automaticamente a parte branca dos olhos, e calcula a coloração de acordo com as ondas luminosas refletidas e absorvidas. Depois, correlaciona esses dados com os níveis de bilirrubina.
— Os olhos são fontes de informação interessantes sobre o corpo. As lágrimas podem dizer os níveis de glicose, a esclerótica pode informar os níveis de bilirrubina no sangue — comentou o professor na Universidade de Washington Shertak Patel, coautor da pesquisa. — Nossa pergunta era: podemos capturar algumas dessas mudanças para detecção precoce com um selfie?
O aplicativo ainda não está disponível para o público. Agora, os pesquisadores irão ampliar a base de estudos com pacientes com risco de icterícia e melhorar a usabilidade, com a remoção dos acessórios para facilitar ainda mais o uso.
— Esse estudo inicial relativamente pequeno demonstra que a tecnologia é promissora — comentou Jim Taylor, do departamento de Medicina da Universidade de Washington. — O câncer pancreático é uma doença terrível, sem detectores efetivos atualmente. Nosso objetivo é que mais pessoas infelizes por desenvolverem a doença sejam felizes por detectarem a tempo de passarem por uma cirurgia que aumente as chances de sobrevivência.
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