Web Radio Cultura Crato

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Pele de tilápia agora pode virar produto para tratamento de feridas vendido em farmácias


Depois da pele de tilápia se tornar uma promessa mais barata e eficaz na cura de queimaduras, a pele do animal agora é estudada para um novo tratamento.

A ideia, segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará, Odorico Moraes, é utilizar o método para tratar feridas de pele e transformar num produto que será vendido nas farmácias. No entanto, a pesquisa está em fase inicial e não tem prazo para ficar pronta.

“Para ser colocados nas farmácias, nós estamos estudando outros produtos a partir da pele da tilápia. Deve ser uma forma pouco diferente para poder facilitar e serem colocados nos balcões da farmácia. Desta forma, para que que o consumidor possa utilizar o tratamento das feridas. Mas nós primeiros temos que mostrar a pele da tilápia é boa para curar feridas também, até agora só mostramos a queimadura”, explica.

Enquanto os estudos da pele de tilápia para tratar ferimentos de pele é iniciado, o foco dos pesquisadores agora é concluir a pesquisa que envolve o tratamento de queimaduras. 150 pacientes adultos e crianças do Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, estão na última fase de testes.

O próximo passo é transformar o procedimento em produto farmacêutico para hospitais e está sendo desenvolvido por uma empresa paulista. O produto depende de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que deve sair até o final do ano.

“Vai depender muito de como a indústria farmacêutica estará adaptada para receber a fiscalização da Anvisa. Uma coisa é manusear o produto no laboratório em uma quantidade para fazer experimentos, outra coisa é fazer industrialmente para ficar disponível para a população”, pondera.

Além de reduzir o tempo de cicatrização, a pele de tilápia praticamente anula a troca de curativos em pacientes queimados.

Fonte: Tribuna do Ceará

Cena Inusitada: Morador se muda e leva residência em caminhão no Norte do País



Quem nunca sofreu para fazer uma mudança? Carrega sofá, caixas, camas, eletrodomésticos, depois colocar tudo na casa nova. Por isso que na cidade de Boca do Acre, município com pouco mais de 30 mil habitantes, no Amazonas, não é raro ver caminhões de mudança transportando casas inteiras para os moradores. A informação é do Uol.

No último domingo (17), por exemplo, um morador de Boca do Acre contratou um caminhão e transportou a casa de madeira inteira até o novo terreno que adquiriu. A cena foi flagrada e registrada por Stênio Carvalho, do jornal “A Tribuna”, de Rio Branco (AC), que passava pelo local. As imagens viralizaram nas redes sociais.

“Essa prática aqui é rotineira”, conta Jorbison Rodrigues, 35 anos, morador de Boca do Acre e que já trabalhou na Secretaria de Cultura e Turismo da cidade. Atualmente, Jorbison é locutor e apresentador de uma rádio local.

“A casa de madeira transportada por caminhão fica bem mais barato, em vez de desmanchar e construir novamente. O valor do frete fica em torno de R$ 500 a R$ 1.000, incluindo a mão de obra do carpinteiro que retira a casa do local, centraliza no caminhão e leva até a base de destino”, continuou Jorbison.

Solução após enchente

Segundo o radialista, a prática iniciou em 1997, depois que uma grande enchente deixou o município – localizado às margens dos rios Acre e Parus – praticamente submerso.

“A maioria das casas aqui são de madeiras. Após a grande enchente de 97, os moradores passaram a construir as casas mais elevadas, altas, justamente por contas das cheias. Quando o rio transborda na cidade, os moradores preferem ficar em suas casas”, relata o radialista.

A última enchente atingiu a cidade em março de 2015 e fez com que estado de calamidade pública fosse decretado. Cerca de 70% da população de Boca do Acre mora na parte mais baixa da cidade, que fica suscetível às cheias.

Casa de separação

O jornalista Stênio Carvalho, autor das fotos, ainda relatou que os moradores da cidade contaram outra versão curiosa envolvendo a prática. “Alguns, de zoação, chamam estas casas de ‘casa de separação’. Aí, quando vai separar, o marido pode ficar com o terreno e a mulher leva a casa”, conta Stênio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário