27.ago.2017 - Ex-presidente Lula em caravana na Paraíba |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste domingo (27), em discurso em Campina Grande (PB), que a obra da transposição do rio São Francisco custou menos que o "gasto" de Michel Temer para se manter no poder. Ele se referiu à votação na Câmara que barrou o andamento da denúncia do procurador-geral da República Rodrigo Janot. A informação é do UOL.
"Falam: Ah, mas essa obra custou R$ 9 bilhões. É pouco! O que é isso perto do que Temer gastou pra ficar na Presidência, ele gastou R$ 14 bilhões. E nós gastamos R$ 9 bilhões para trazer água para 12 milhões de pessoas", afirmou.
Lula se referia à liberação de verbas e anúncio de programas por parte do governo ocorridos no período em que a Câmara decidia se autorizava ou não o andamento da denúncia contra Temer.
O ex-presidente disse que a transposição era "mais que uma obra" e a classificou como um "compromisso de fé".
"O dia mais feliz da minha vida foi aquele dia em Monteiro", disse, em referência à inauguração popular da transposição do rio, em março. "Parecia uma obra impossível, mas a única coisa impossível é Deus pecar", afirmou.
Lula ainda criticou o defensor público que ingressou com ação para impedir o fim do racionamento em 19 cidades paraibanas --o que ocorreu desde a sexta-feira, incluindo Campina Grande.
"Vamos ser francos: se um defensor, um procurador fez isso não merece o nosso respeito. Ele é defensor público, então pode voltar para a OAB, porque essa carteira não foi correta", atacou.
Lula diz que a seca era tratada até ele assumir como "dado estatístico."
"[Se] vê o número, mas não se vê a cara do povo", disse.
O ex-presidente ainda voltou a atacar o governo federal e as privatizações. "Essa gente não está só destruindo uma ou outra política social. Estão vendendo o nosso país, a Petrobras, o BNDES, a Caixa, o Banco do Brasil, a Eletrobras e jogando a culpa no aposentado brasileiro", afirmou.
De Campina, Lula segue para o Rio Grande do Norte, onde tem atos marcados para Currais Novos e Mossoró. A caravana já passou por Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.
Índio é espancado e queimado com gasolina na Grande Fortaleza
O líder indígena da etnia Pitaguary Maurício Alves Feitosa, de 45 anos, foi espancado e incendiado com gasolina dentro de casa na madrugada deste domingo (27) em Maracanaú, na Grande Fortaleza.
De acordo com a Polícia Militar, Maurício acordou na madrugada com o cheiro do combustível, que era colocado sobre a casa dele. Ele tentou sair da residência, mas foi espancado por dois homens e colocado de volta no interior da casa.
Ele sobreviveu e recebe atendimento no Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza. A unidade não divulgou informações sobre o estado de saúde de Maurício.
Com informações do portal G1
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