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sábado, 19 de agosto de 2017

Ex-aliado de Lula e Dilma é preso em ação da Lava-jato


Cândido Vaccarezza foi preso na operação Lava Jato

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Polícia Federal faz simultaneamente duas fases da operação Lava-jato. As ações investigam corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro na contratação de empresas pela Petrobras. O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza já foi preso. Ele é suspeito de usar a influência política para ajudar um grupo estrangeiro a fechar contratos com a estatal.

Atletas fantasmas

A Polícia Federal também realiza operação contra uma quadrilha suspeita de inserir dados de atletas fantasmas nos sistemas do Ministério do Esporte para desviar recursos do programa Bolsa Atleta. As investigações revelaram que, em 2012, o grupo conseguiu criar 25 atletas fantasmas, incluindo de alto rendimento e nível olímpico. Na época, a fraude movimentou mais de R$ 800 mil.

Cresce o número de mulheres presas no Ceará



O número de mulheres presas no Ceará, cresce a cada ano. Conforme levantamento da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), em julho de 2017, a população carcerária feminina do Estado alcançou um número recorde: 1.197 detentas. Esse número é 56,8% maior do que em 2013, quando havia 736 mulheres encarceradas distribuídas entre o Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF), em Aquiraz, e as cadeias públicas femininas.

De acordo com o levantamento do Tribunal da Justiça do Ceará (TJCE), enquanto no primeiro semestre de 2016 foram presas 457 mulheres, em igual período deste ano, o número saltou para 850. O Tribunal afirma que os crimes de tráfico e associação para o tráfico são os mais comuns pelos quais elas são condenadas.

Estudo

Em 2014, o Ministério da Justiça divulgou o levantamento nacional de informações penitenciárias por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Conforme os últimos dados divulgados, havia 37.380 mulheres presas no País. À época, o Brasil era o 5º do mundo com maior população prisional feminina, estando atrás apenas de EUA, China, Rússia e Tailândia.

As informações atentam para uma faixa etária específica de mulheres presas. Conforme o Ministério da Justiça, 50% das mulheres encarceradas no Brasil têm entre 18 e 29 anos e não chegaram a completar o Ensino Médio. 68% das encarceradas são negras, ou seja, a cada três presas, duas são desta cor.

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