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sábado, 26 de agosto de 2017

Aplicativo identifica casos de dengue e chikungunya

dengue
Com a proposta de facilitar a identificação de novos casos de dengue e chikungunya, um estudante do campus de Aracati desenvolveu um aplicativo que aponta a probabilidade de um diagnóstico com base nos sintomas relatados pelo usuário. O aplicativo está em fase de testes e utiliza técnicas de aprendizado de máquinas, que é uma das áreas da Inteligência Artificial.

Oton Braga, que está no oitavo semestre do curso de bacharelado em Ciência da Computação, conta como o aplicativo funciona. “Por exemplo, se eu estou me sentindo mal, com dores, eu vou lá na aplicação e digo que estou com febre, com dor, com manchas na pele... então o sistema vai analisar esse conjunto de sintomas, vai comparar com as experiências anteriores e vai dizer, vamos supor, que eu tenho 70% de chance de estar com Dengue e 30% de chance de estar com Chikungunya”. A informação é do Diário do Nordeste.

A pesquisa que resultou na criação do aplicativo motivou também a produção de um artigo científico que foi premiado no Workshop de Computação Urbana da Sociedade Brasileira de Redes de Computadores, realizado em maio deste ano. O trabalho tem como tema: Uma solução de saúde móvel para controle de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti usando classificadores preditivos (ou A Mobile Health Solution for Diseases Control Transmitted by Aedes Aegypti Mosquito using Predictive Classifiers, no título original em inglês). Além de Oton, a estudante Olimária Castro também assina o artigo, que contou com a colaboração dos professores do IFCE e de outras instituições.

De acordo com Oton Braga, o objetivo do sistema não é fornecer o diagnóstico, mas ajudar o usuário a saber quando é mais indicado procurar orientação médica e, em outra frente, auxiliar profissionais de saúde a tomar decisões. “É uma ajuda no diagnóstico, por isso nós chamamos de sistema de apoio à decisão”, diz ele. “Até por que um sistema não pode diagnosticar uma doença, mas ele ajuda o profissional a tomar uma decisão”.

A pesquisa e os testes para a finalização do aplicativo estão tendo continuidade no campus de Aracati – o tema é abordado por Oton em seu Trabalho de Conclusão de Curso. Do IFCE, além dos dois estudantes, participam desta pesquisa os professores Mário Moreira, Mauro Oliveira e Raquel Silveira. Os pesquisadores Joel Rodrigues, do Instituto Nacional de Telecomunicações, o Inatel; e Augusto Venâncio Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, também atuaram no desenvolvimento do aplicativo.

LULA: TEMER TRANSFORMOU O PALÁCIO NUMA IMOBILIÁRIA


"Vão vender a Eletrobras e também a Chesf. Parece que o Palácio da Alvorada é uma imobiliária. Se não sabem governar, deixem quem foi eleito voltar para governar”, disse o ex-presidente em Recife; “Mas eles querem acabar com o Bolsa Família, com o BNDES, com o Banco do Brasil, acabaram com a indústria naval...", lamentou Lula; “Essa gente tem a desfaçatez de propor um corte de R$ 10 no salário mínimo. De tirar famílias do Bolsa Família, fechar universidade pública, e de não gerar emprego para o povo brasileiro”, afirmou ainda

Em discurso na Praça do Carmo, em Recife, na noite desta sexta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou o projeto de privatização da Eletrobras, anunciado pelo presidente Michel Temer na segunda-feira (21).
“Mas eles querem acabar com o Bolsa Família, com o BNDES, com o Banco do Brasil, acabaram com a indústria naval... Hoje, o Brasil tem 14 milhões de desempregados. Vão vender a Eletrobras e também a Chesf. Parece que o Palácio da Alvorada é uma imobiliária. Se não sabem governar, deixem quem foi eleito voltar para governar”, afirmou ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff. “Este país que virou protagonista no cenário internacional está virando outra vez uma república de bananas”, afirmou.
O ato no centro antigo de Recife reuniu cerca de 30 mil pessoas. A fala do ex-presidente foi voltada para os direitos dos trabalhadores mais pobres. “Uma nação não é a floresta que ela tem não é seu território ou água. Uma nação só pode ser considerada a nação se garantir oportunidades para cada um estudar, universidades, o direito de trabalhar, de morar, de ter acesso ao lazer, pois todos sonham as mesmas coisas”, disse Lula.
“É garantir que seus filhos possam estudar e chegar à universidade, e que o governo governe para a maioria do povo. Nós não queríamos que o Nordeste fosse a parte pobre do país. Deus não fez o Nordeste para ser pobre, mas para que seu povo tivesse tantos direitos quanto em qualquer outra parte do país”, afirmou.
Antes de Lula, a senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do PT, comentou a crise no país. “Estamos enfrentando um momento muito difícil no nosso país. Um momento em que os golpistas, aqueles que tiraram a presidenta Dilma, tiraram não porque era a presidenta Dilma ou porque era do Partido dos Trabalhadores. Tiraram porque queriam tirar direitos do povo brasileiro, cortar aquilo que era essencial à vida das pessoas”, disse.
“Essa gente tem a desfaçatez de propor um corte de R$ 10 no salário mínimo. De tirar famílias do Bolsa Família, fechar universidade pública, e de não gerar emprego para o povo brasileiro”, afirmou ainda.
A ex-presidente Dilma Rousseff referiu-se à caravana de Lula pelo Nordeste como um ato de fé e de esperança. “Nós sabemos que o Brasil pode ser transformado”, disse Dilma, interrompida por manifestações de um grupo ligado ao movimento de moradia. “Sem dúvida”, continuou, “uma das conquistas que nós tivemos”, disse e foi interrompida novamente por manifestações de apoio. “Mas uma das grandes perdas que nós estamos sentindo é justamente o Minha Casa, Minha Vida, que eles encerraram”, afirmou Dilma, referindo-se aos cortes de Michel Temer ao programa habitacional criado nos governos do PT.

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