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sábado, 19 de agosto de 2017

Quatro traficantes morrem em confronto com PF no Porto de Santos


Quatro homens flagrados tentando embarcar drogas em um navio atracado no Porto de Santos, litoral sul de São Paulo, morreram em confronto com agentes da Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira, 18. Na ação, três pessoas foram presas.

Após denúncia anônima, equipes da PF vigiaram a região da Ponta da Praia. Por volta das 4h40, uma lancha com quatro pessoas a bordo se aproximou do navio Mozu Arrow e passageiros do navio começaram a içar malas para dentro da embarcação.

Os agentes se aproximaram e deram voz de prisão. Os suspeitos que estavam na lancha reagiram, atiraram contra os policiais e fugiram na direção de Vicente de Carvalho, em Guarujá. Segundo a PF, houve troca de tiros e quatro traficantes morreram.

Os agentes prenderam três tripulantes do navio, todos filipinos, apreenderam oito sacolas com cocaína, além de três que já estavam no navio, duas que haviam sido jogadas no mar, dois fuzis e munição.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e fez buscas no canal do Porto. A PF mantém diligências na região.

Fonte: Notícias ao Minuto

100% do território cearense corre risco de desertificação, alerta Funceme


Com 100% do território suscetível à desertificação, o Ceará é o único estado da federação que pode se tornar completamente infértil se não houver um trabalho de recuperação das áreas em situação mais crítica.

A desertificação é definida pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação como sendo a degradação de terras, nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas. O fenômeno é resultante de diversos fatores, entre eles as variações climáticas e atividades humanas.

Mapeamento atualizado do território cearense realizado em 2016 constatou que 17.042 km², equivalentes a 11,45% do estado, estão fortemente degradados e suscetíveis à desertificação, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Para Margareth Carvalho, gerente do Núcleo de Recursos e Meio Ambiente da Funceme, a recuperação dessas áreas é, em tese, possível. "Para isso, precisamos de políticas públicas que tratem de manejo e conservação do solo", acredita.

Os cinco anos de seca contribuíram, fortemente, para o agravamento da situação. “Em 2013, contabilizamos mais de 30 mil açudes pequenos, de até meio hectare. Três anos depois, em 2016, o número desses açudes caiu para menos de 18 mil”, relata Margareth Carvalho. Segundo ela, o reservatório cria um ambiente mais úmido que contém o solo, diminuindo o processo de erosão e permitindo agricultura de subsistência.

Outro fator que agrava a qualidade do solo é a queimada, quando o agricultor põe fogo na mata para realizar plantio ou fazer pastagem. O processo, além de destruir a vegetação, retira a camada orgânica do solo, deixando-o mais pobre em nutrientes.

No período de ventos fortes no Ceará, de julho a novembro, o fogo pode ser alastrar facilmente destruindo grandes áreas da caatinga. Por essa razão, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) suspendeu, até o fim de dezembro, as queimadas controladas no Ceará a fim de proteger a cobertura florestal da caatinga.

Fonte: G1

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