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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Polícia encontra 115 bananas de dinamite em Quixadá; segundo caso em 15 dias


Policiais do Batalhão de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) deste Município do Sertão Central, encontraram na noite deste domingo (14) mais de 100 bananas de dinamite em um terreno do bairro Lagoa. De acordo com a Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) de Quixadá, o material estava embrulhado dentro de um saco e foi primeiro encontrado por uma pessoa que passava pelo lugar. Os policiais foram acionados e recolheram os explosivos.

Ao todo 115 bastões de dinamite foram recolhidos. O embrulho pesava 20kg. Ao apurar a denúncia, os policiais encontraram o pacote, por volta das 20h, próximo a agência do INSS do município. Ninguém foi preso e ainda não informações sobre suspeitos nem com qual finalidade o material seria usado. Os explosivos foram levados para a sede da delegacia e uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Capital já foi acionado para recolher o embrulho.
Esta é a segunda apreensão de dinamite somente este mês. No último dia dois um carro foi interceptado após uma perseguição e abandonado com 35 kg de dinamite. No veículo, um modelo Fiat Pálio 2013, estavam também simulacros de armas, revólver, pares de tênis e roupas do exército. Os explosivos estavam prontos para ser detonados.
O caso será apurado pela Polícia.
Fonte: diário do Nordeste

Levantamento mostra que 77% das rádios AM já pediram autorização para se tornarem FM


radio-660x330Levantamento feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação mostra que 77% das rádios AM já pediram autorização para se tornarem FM, conforme autorização de decreto de 2013 que autorizou essa migração. Mossoró ainda não aderiu a essa onda.

Promotor propõe churrasco como solução para jumentos no RN


Com a justificativa de recuperar o jumento como um ator importante na economia local, um promotor do Rio Grande do Norte vem incentivando a população a dar um outro destino ao animal.

A ideia de Silvio Brito, promotor na cidade de Martins (a 380 km de Natal), é que o animal, outrora utilizado como meio de transporte, vire fonte de alimento –especialmente para churrascos. O leite de jumenta e seus derivados também seriam aproveitados.

Em sua cruzada, o promotor, que disse ter se debruçado sobre o assunto nos últimos anos, chegou a promover um churrasco com carne do animal para autoridades locais e a imprensa.

A solução, diz Brito, surgiu como forma de valorizar o animal que, nas últimas décadas, perdeu utilidade no campo e foi substituído pelas motos. Os animais, desde então, acabam abandonados em estradas e se tornam um risco para motoristas.

A ideia, contudo, vem causando polêmica com defensores dos direitos dos animais. Alguns inclusive chegaram a ameaçar de morte o promotor e sua família, por meio das redes sociais.

Local da polêmica, o Rio Grande do Norte não é o único Estado a levantar essa questão. Conforme a Folha publicou, o governo da Bahia aprovou neste ano o abate de jumentos, mas a Promotoria do Estado barrou o projeto.

FRUSTRAÇÃO

Apesar da resistência, o promotor do Rio Grande do Norte mantém sua posição. "Eu acredito firmemente na potencialidade econômica do jumento." Ele se disse frustrado com "a falta de visão das pessoas sobre o assunto".

No Estado, um grupo de empresários passou a realizar estudos de viabilidade econômica sobre a criação de jumentos, depois de chineses terem demonstrado interesse na importação de 10 mil cabeças por ano. A ideia é consumir carne, leite e ainda aproveitar o couro.

Os problemas são o custo-benefício para quem vende e o risco predatório. Os chineses, dizem, chegaram a oferecer até R$ 900 por cada animal, valor considerado baixo. A proposta lembra a de investidores japoneses entre as décadas de 70 e 80.

A venda ocorria por um frigorífico de Pernambuco, que comercializava com os japoneses por um valor equivalente a R$ 30 por cabeça. A ideia, porém, não vingou.

"Durante alguns anos, centenas de caminhões saíram do Ceará, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba com direção a Pernambuco para serem exportados para o Japão. Em uma década, a população de jumentos foi reduzida em 80%", diz Brito.

Fonte: Folha de S. Paulo

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