Nanopartículas podem inativar o HIV (Foto: Mateus Borba Cardoso/Fapesp)
Cientistas desenvolveram um método que utiliza nanopartículas capazes de atrair os vírus, impedindo que eles façam ligações com as células do organismo. A nova técnica pode servir para desenvolver outras formas de detecção do HIV e de outros vírus.
Para se reproduzir no organismo, o vírus faz uma conexão com os receptores da membrana celular. Os pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) estão estudando nanopartículas magnéticas que, uma vez no sangue, se ligariam aos vírus, impedindo essa atividade.
Em seguida, as nanopartículas seriam separadas do sangue por um ímã, levando embora as partículas virais.
De acordo com o coordenador na pesquisa, Mateus Borba Cardoso, a estratégia poderia ser utilizada na detecção e eliminação de vírus em bolsas de sangue antes de transfusões.
Este é o primeiro estudo que demonstra inativação viral baseada em química de superfície de nanopartículas funcionalizadas.
Os pesquisadores sintetizaram nanopartículas de sílica, componente químico de diversos minerais com propriedades superficiais distintas, e avaliaram sua biocompatibilidade com dois tipos de vírus.
A eficácia antiviral foi avaliada em testes in vitro para os vírus HIV e VSV-G, que causa estomatite vesicular.
As partículas virais foram preparadas para expressar uma proteína fluorescente que muda a coloração das células infectadas, permitindo que os pesquisadores "sigam" a infecção.
A inovação segue a mesma estratégia já adotada pelos pesquisadores com nanopartículas que levam medicamentos quimioterápicos em altas concentrações até as células cancerígenas, evitando que as saudáveis sejam atingidas e minimizando os efeitos adversos da quimioterapia.
Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Applied Materials & Interfaces. O artigo Viral Inhibition Mechanism Mediated by Surface-Modified Silica Nanoparticles é assinado por Juliana Martins de Souza e Silva, Talita Diniz Melo Hanchuk, Murilo Izidoro Santos, Jörg Kobarg e Marcio Chaim Bajgelman, além de Cardoso, e pode ser acessado aqui.
Fonte: Agência Fapesp
Para se reproduzir no organismo, o vírus faz uma conexão com os receptores da membrana celular. Os pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) estão estudando nanopartículas magnéticas que, uma vez no sangue, se ligariam aos vírus, impedindo essa atividade.
Em seguida, as nanopartículas seriam separadas do sangue por um ímã, levando embora as partículas virais.
De acordo com o coordenador na pesquisa, Mateus Borba Cardoso, a estratégia poderia ser utilizada na detecção e eliminação de vírus em bolsas de sangue antes de transfusões.
Este é o primeiro estudo que demonstra inativação viral baseada em química de superfície de nanopartículas funcionalizadas.
Os pesquisadores sintetizaram nanopartículas de sílica, componente químico de diversos minerais com propriedades superficiais distintas, e avaliaram sua biocompatibilidade com dois tipos de vírus.
A eficácia antiviral foi avaliada em testes in vitro para os vírus HIV e VSV-G, que causa estomatite vesicular.
As partículas virais foram preparadas para expressar uma proteína fluorescente que muda a coloração das células infectadas, permitindo que os pesquisadores "sigam" a infecção.
A inovação segue a mesma estratégia já adotada pelos pesquisadores com nanopartículas que levam medicamentos quimioterápicos em altas concentrações até as células cancerígenas, evitando que as saudáveis sejam atingidas e minimizando os efeitos adversos da quimioterapia.
Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Applied Materials & Interfaces. O artigo Viral Inhibition Mechanism Mediated by Surface-Modified Silica Nanoparticles é assinado por Juliana Martins de Souza e Silva, Talita Diniz Melo Hanchuk, Murilo Izidoro Santos, Jörg Kobarg e Marcio Chaim Bajgelman, além de Cardoso, e pode ser acessado aqui.
Fonte: Agência Fapesp
Chinelo contendo dois celulares é achado em fórum de Minas Gerais
Chilenos foram apreendidos com detento dentro do banheiro, no juizado de Montes Claros (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Um par de chinelos contendo dois celulares foi apreendido com um detento na tarde desta quinta-feira (18) no Fórum de Juizado Especial de Montes Claros (MG).
Segundo informações da Polícia Militar, o detento do presídio regional da cidade foi ao juizado para uma audiência, e em seguida simulou passar mal e pediu para ir ao banheiro. Ainda segundo a PM, o agente desconfiou e entrou no banheiro, e lá encontrou, dentro de uma lixeira, um par de chinelos com fundo falso e contendo os dois celulares.
O caso foi encaminhado ao juiz. Os celulares e o chinelo foram entregues na delegacia. A polícia não informou porque o detento está preso, mas disse que a audiência foi realizada porque o suspeito foi flagrado dirigindo sem habilitação, e colocou a vida de algumas pessoas em risco.
Fonte: G1
Segundo informações da Polícia Militar, o detento do presídio regional da cidade foi ao juizado para uma audiência, e em seguida simulou passar mal e pediu para ir ao banheiro. Ainda segundo a PM, o agente desconfiou e entrou no banheiro, e lá encontrou, dentro de uma lixeira, um par de chinelos com fundo falso e contendo os dois celulares.
O caso foi encaminhado ao juiz. Os celulares e o chinelo foram entregues na delegacia. A polícia não informou porque o detento está preso, mas disse que a audiência foi realizada porque o suspeito foi flagrado dirigindo sem habilitação, e colocou a vida de algumas pessoas em risco.
Fonte: G1
Governo quer alterar Estatuto do Desarmamento para permitir doação de armas apreendidas
Onde passa boi… A equipe de Michel Temer prepara uma alteração no decreto que regulamenta o Estatuto do Desarmamento. O objetivo é mudar o trecho que proíbe doação ou cessão de armas apreendidas, permitindo que sejam incorporadas pela polícia e pelas Forças Armadas. A ideia inicial do governo era fazer mais alterações, mas, com as tentativas recentes da Câmara de afrouxar o estatuto, o Planalto receia que tais mudanças sirvam como estopim para que o Congresso desfigure a lei.
Mãos ao alto Um texto que está pronto para ser votado no plenário da Câmara, por exemplo, reduz a idade mínima para compra de armas e dá direito de porte a quem responde a processo, inquérito ou até já foi condenado.
Com informações da Folha de São Paulo.
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