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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Gasolina e etanol recuam no Ceará, mas preço segue entre os mais caros do Brasil

 


Foto Fernanda Barros
O preço da gasolina e do etanol no Ceará recuou em relação a primeira semana de agosto. No entanto, os combustíveis continuam entre os mais caros do Brasil. 

Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), coletados entre os dias 16 e 23 de agosto. Confira mais abaixo os valores da gasolina nos estados brasileiros.

No caso da gasolina, o custo médio saiu de R$ 6,43 para R$ 6,35 na comparação com a semana de 27 de julho a 2 de agosto.

Com isso, o Estado possui o terceiro maior valor do Nordeste e o décimo do Brasil. Na Região, só ficou abaixo de Sergipe (R$ 6,64) e Rio Grande do Norte (R$ 6,36).

Conforme a pesquisa, o preço mais em conta do litro encontrado no Estado foi de R$ 5,59 e o mais alto de R$ 6,75. No total, 120 postos de combustíveis foram analisados.

Já Fortaleza obteve um valor levemente acima, de R$ 6,37. O município com o menor custo do combustível no Ceará é Quixadá (R$ 5,90). Em seguida, aparece Caucaia (R$ 6,14).

Ao passo que Itapipoca está com o montante mais elevado do Estado, com R$ 6,73 por litro, entre as oito cidades visitadas pela ANP.

Tanto Fortaleza quanto o Ceará detêm preços acima da média regional do Nordeste, cuja quantia cobrada por litro está em R$ 6,21. No Brasil, o número chega a R$ 6,19.

Por outro lado, o etanol hidratado obteve uma queda mais brusca no Ceará. Na primeira semana de agosto, o combustível custava R$ 5,27, caindo para R$ 5,06 entre os dias 16 e 23 deste mês.

Contudo, a quantia é ainda a segunda mais alta do Nordeste e a sexta do Brasil. Em Fortaleza, o valor está em R$ 5,09. A média regional é de R$ 4,75 e a nacional de R$ 4,17.

Com informações do O Povo.

Pesquisa Quaest: 55% dos brasileiros afirmam que prisão domiciliar de Bolsonaro é justa; 39% discordam


Foto: Divulgação/Quaest.
Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 17 de agosto.
Aysha Quezado    https://www.miseria.com.br/
FOTO: Adriano Machado/Reuters.

De acordo com a pesquisa Quaest, divulgada nesta segunda-feira (25), a maioria dos brasileiros considera justa a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O levantamento aponta que 55% avaliam a medida como justa, enquanto 39% a classificam como injusta.

Encomendada pela Genial Investimentos, a pesquisa ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 13 e 17 de agosto. Ao serem questionados se “a prisão domiciliar de Bolsonaro é justa ou injusta?”, os entrevistados responderam:

  • Justa: 55%
  • Injusta: 39%
  • Não sabe/Não respondeu: 6%

Entre os que consideram justa a prisão, destacam-se os grupos: pessoas que se identificam como de esquerda, mas não lulistas (93%), eleitores de Lula no 2º turno de 2022 (84%), moradores do Nordeste (65%), famílias com renda de até dois salários mínimos (62%), católicos (62%), jovens de 16 a 34 anos (59%), mulheres (58%) e pessoas com até o ensino fundamental completo (56%).

Já entre os que consideram a medida injusta, o perfil é formado, principalmente, por bolsonaristas (87%), eleitores de Bolsonaro no 2º turno de 2022 (83%) e evangélicos (57%).

Segundo o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a avaliação de que a prisão domiciliar foi justa pode estar relacionada à percepção pública de que Jair Bolsonaro participou de um plano de tentativa de golpe: “Cada um dos lados defende uma posição, mas é o centro que define a vantagem contra a tese de incompreensão do ex-presidente”, afirmou.

O levantamento também perguntou se os entrevistados acreditam que Bolsonaro participou do plano golpista. Para 52%, a resposta foi “sim” (em março, eram 49%). Outros 36% disseram “não” (35% na pesquisa anterior), enquanto 10% não souberam ou não responderam (eram 15%).

A prisão de Bolsonaro

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada por Alexandre de Moraes em 4 de agosto, sob a alegação de que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares impostas junto ao uso da tornozeleira eletrônica — entre elas, a proibição de fazer postagens nas redes sociais.

Segundo Moraes, Bolsonaro teria desrespeitado a decisão ao realizar chamadas de vídeo no dia 3 de agosto, data em que ocorreram manifestações bolsonaristas em várias cidades. Para a maioria dos entrevistados, a ação foi proposital e tinha como objetivo provocar o ministro.

À pergunta “por que você acha que Bolsonaro participou da chamada de vídeo?”, os entrevistados responderam:

  • Para provocar Alexandre de Moraes, de propósito: 57%
  • Porque não compreendeu bem as regras e errou: 30%
  • Não sabe/Não respondeu: 13%

Foto: Divulgação/Quaest.

O levantamento também mostra que 84% dos brasileiros têm conhecimento de que Bolsonaro está em prisão domiciliar, enquanto 16% disseram ter tomado ciência dessa informação apenas no momento da entrevista.

*Com informações do G1

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