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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

CPI da Enel deve ouvir a empresa neste início de 2024, diz presidente da comissão

 

CPI Enel 

A comissão fechou 2023 com sete oitivas, com oito convocados, além de 75 requerimentos protocolados e 64 ofícios expedidos.
Rogério Brito  https://www.miseria.com.br/Foto: Paulo Rocha
Cerca de cinco meses desde sua instalação, a CPI da Enel fechou 2023 com sete oitivas, com oito convocados. Instalada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o colegiado apura supostas irregularidades e abusos por parte da concessionária de energia elétrica. Com a prorrogação dos trabalhos, a expectativa da comissão é de que a empresa também compareça para prestar esclarecimentos.

O deputado estadual Fernando Santana (PT), que preside a comissão, disse nessa segunda-feira (2) que representantes da empresa devem ser ouvidos ainda no começo de 2024. Na oitiva, eles deverão prestar esclarecimentos sobre denúncias como recorrentes oscilação de energia, demora no religamento, cortes de forma irregular, contas duplicadas, entre outras.

“É um absurdo o que tem acontecido no Estado, e cabe a nós o endurecimento forte, em defesa do povo do Ceará. Nós vamos chegar ao fim dessa CPI com um relatório responsável, mas duro, com provas, e pedir punição a essa péssima empresa”, disse o parlamentar.

Nas oitivas de 2023, foram ouvidos o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia; o secretário executivo do Decon/CE, Dr. Hugo Vasconcelos Xerez, e o secretário executivo de Energia e Telecomunicações da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Adão Muniz Linhares. O colegiado teve também 75 requerimentos protocolados e 64 ofícios expedidos.

Vacina da Covid-19 em crianças passa a ser obrigatória


A partir desta segunda-feira (1°), a vacina da Covid-19 em crianças passa a ser obrigatória. No último mês de outubro, o Ministério da Saúde incluiu o imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e estabeleceu que bebês a partir de seis meses devem ser vacinados contra o vírus da Covid-19. O governo também informou que a vacina deve ser remodelada a cada ano, como acontece com as vacinas contra a gripe.

Segundo o ministério da Saúde, em 2024, o foco será o público de 6 meses a 5 anos. As crianças desta faixa etária devem receber três doses, sendo a primeira aplicada aos seis meses, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove meses. A partir dos 5 anos, apenas as crianças que integram o grupo prioritário receberão uma dose de reforço, entre elas as com comorbidades e deficiência permanente.

A Gazeta do Povo já mostrou que a decisão do Ministério da Saúde que obriga a imunização de bebês e crianças contra a Covid-19 segue em direção oposta ao que apontam as evidências científicas. Não há consenso da necessidade de vacinação contra a doença em crianças, já que são consideradas um grupo de baixo risco.

Os pais que não vacinarem seus filhos poderão perder benefícios sociais, como o Bolsa Família, ou até serem penalizados com o pagamento de multa.

Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei que prevê até um ano de detenção para os pais que não vacinarem os filhos avançou em 2023. No Senado, propostas com punições ainda maiores também estão sendo discutidas. Os textos ganham mais força com interesse de farmacêuticas que investem para influenciar diretamente com os parlamentares.

Fonte: Gazeta do Povo

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