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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Transnordestina planeja terminal de cargas no Sertão Central do Ceará e projeta 9 mil empregos no ápice da obras

As obras da Ferrovia Transnordestina seguem avançando no Ceará rumo ao ponto final no Estado, no Porto do Pecém. A expectativa é de que as operações da via-férrea devem começar já no próximo ano, antes mesmo da conclusão de todos os trechos.

O trecho entre São Miguel do Fidalgo (PI) e o Sertão Central cearense deve funcionar já em 2025, com transporte de cargas e um terminal para descarga de materiais. No ápice das obras, devem ser gerados cerca de 9 mil empregos diretos e 45 mil indiretos.

Essas foram as projeções feitas por Tufi Daher Filho, diretor-presidente da Transnordestina Logística S.A. (TLSA) — empresa responsável pela ferrovia, em entrevista exclusiva ao Diário do Nordeste. Segundo o gestor, as operações vão ocorrer inicialmente de forma experimental.

A boa notícia é que, mesmo antes de chegar no Porto do Pecém, a partir de 2025, vamos começar o transporte de cargas de São Miguel do Fidalgo e trazer soja, milho e outras cargas que vão surgir e trazer para essa região do Sertão Central, nessa bacia leiteira que existe na região de Quixeramobim, Quixadá e Piquet Carneiro, onde tem muito consumo de grãos"

O diretor-presidente explica que a ferrovia vai funcionar como um teste para quando o trajeto conhecido como “L”, que interligará futuramente Eliseu Martins (PI) ao Porto do Pecém (CE), estiver em plena operação.


"Já contratamos o projeto executivo para por um terminal de carregamento [em São Miguel do Fidalgo], e teremos um terminal de descarga na região [do Sertão Central], que está sendo definido qual é o melhor ponto, para que possa abastecer toda a região do Sertão Central de grãos", completa.


Com informações do Diário do Nordeste.

Avião de 39 metros é atração em sucata localizada em rodovia no Ceará

Foto Samuel Setubal
Quem transita pela rodovia do 4º Anel Viário, em direção a Fortaleza ou ao município de Caucaia, já deve ter se surpreendido com um objeto um tanto diferente para o cenário viário. Nas proximidades do quilômetro 22, um avião há poucos metros do solo indica a chegada na Sucata Aeroporto. Sendo um atrativo para o empreendimento, a aeronave também atrai amantes da aviação, turistas e, inclusive, se tornou cenário de clipe musical.

Com 39 metros de comprimento e asas medindo 31 metros, o avião de modelo Boeing PT-MTA 737-200 é a marca registrada da Sucata Aeroporto. Apesar do nome fantasia e do objeto chamativo bem em frente, o local não tem como propósito atuar com peças descartadas de aeronaves. Segundo Idelglace Camurça, gerente administrativa da empresa, o título faz referência à origem do empreendimento.

"A primeira sede da Sucata era em Fortaleza, em uma região bem próxima do Aeroporto Pinto Martins, na avenida Bernardo Manuel. Daí o nome”, explica a gestora. Fundada em 2013, a Sucata Aeroporto iniciou suas atividades voltada para a coleta de peças e desmanche de automóveis. Contudo, apenas um ano após a inauguração alterou seu foco para a desmobilização (retirar estruturas e outros equipamentos que fazem parte de uma empresa), compra e venda de sucata industrial.

Segundo a gerente, adquirir uma aeronave era algo que a administração da empresa idealizava desde a época da fundação. “Sempre pensamos em ter um avião. Até chegamos a pesquisar e quase comprar um avião de menor porte, que encontramos em outro estado. Mas o preço do frete tornava inviável, além do processo de trazer para o Ceará ser muito complicado”, relata Idelglace.

Com informações do O Povo.

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