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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Ceará inicia 2024 com média de nove assassinatos por dia

 

A informação é da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). 
Maurício Júnior  Foto: SSPDS
Até o último sábado (20) foram registrados 183 assassinatos em 2024 em todo o Ceará, conforme primeira parcial de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) divulgada na segunda-feira (22) pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

O número corresponde a um aumento de 10,24% em relação aos vinte primeiros dias de 2023, quando foram registrados 166 assassinatos. A alta representa uma média de 9 homicídios por dia, semelhante à média registrada no último trimestre do ano passado, considerado os três meses mais violentos de 2023.

Nesses últimos três meses do ano passado, 846 CVLIs foram registradas, representando também uma média de 9 por dia. Apenas em Fortaleza, foram 49 assassinato registrados, média de 2 crimes por dia. Em 2023 o número foi semelhante.

Os quatro municípios com mais de 100 habitantes onde os homicídios aumentaram em 2023

Os CVLIs são a soma de feminicidios, latrocínios, homicídios dolosos e lesões corporais seguidas de morte.

Desenvolvido no Cariri, protótipo inspirado no girassol deve melhorar eficiência de placas de energia solar


O objetivo, segundo os pesquisadores, é promover um maior rendimento das placas fotovoltaicas.
Rogério Brito https://www.miseria.com.br/Foto: Divulgação/ Centec-CE
Um projeto do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial da Fatec Cariri usou o girassol – por seu movimento em direção ao sol – como inspiração para o desenvolvimento de um sistema de otimização do rendimento de placas de energia solar. O objetivo, segundo os pesquisadores, é promover a economia de energia, levando em consideração as características da incidência solar em Barbalha.

Em fase inicial, o protótipo contém fotorresistores que enviam dados para uma placa de Arduino (plataforma de código aberto) com algoritmos responsáveis por determinar o melhor momento para movimentar a placa, que precisa estar na posição adequada para receber a luz do sol que vai gerar energia – diferente dos sistemas já disponíveis no mercado, que são baseados em intervalos de tempo.

“Os sistemas existentes consomem energia em tempo integral. Por usarem um temporizador, eles vão movimentar as placas nos horários determinados – por exemplo, às 8 horas e às 8h30”, explica o professor Sebastião Erailson, responsável pela orientação do projeto junto ao aluno José De Luna.

“Nosso protótipo é diferente: o fotorresistor fez uma leitura às 8h e realizou movimentação para que a placa tenha uma boa captação; fez outra leitura às 8h30 e entendeu que não houve variação na intensidade da luz, então não compensaria realizar movimentação e gastar energia com isso, pois aquela posição ainda está ótima para a geração”, acrescenta o pesquisador.

O melhor posicionamento das placas fotovoltaicas também é observado no projeto, levando em consideração a busca pela eficiência sem a perda de rendimento, que pode ocorrer caso a temperatura das placas fique muito alta.

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