Foto Arquivo pessoal |
Natural de Ji-Paraná, município de Rondônia, Karoline Soares Teixeira, de 20 anos, escolheu uma instituição de ensino cearense para se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta terça-feira (16), ela viu o reflexo do esforço nos estudos ao se deparar com uma nota mil na redação. Karoline está entre os quatro estudantes do Ceará que conquistaram a nota máxima.
Em todo o Brasil, 60 estudantes tiraram mil na redação. Deles, apenas 4 eram da rede pública de ensino. No Ceará, todos os candidatos que alcançaram a nota máxima são oriundos de escolas particulares.
As notas do Enem foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na manhã desta terça-feira em entrevista coletiva. Karoline acompanhou o anúncio e, após diversas tentativas, conseguiu entrar no portal para ver o resultado e teve uma surpresa.
"Eu tinha visto que quatro redações no estado do Ceará tinham sido nota mil e que todas foram da rede privada. Até a minha mãe comentou: 'Karol, eu acho que uma dessas é você'. A gente estuda pelo mil, mas eu pelo menos não esperava que seria eu. (...) E quando vi que eu era mesmo aquela pessoa, nossa, foi muita alegria", conta a estudante, que quer cursar Medicina.
Karoline tem família em Fortaleza e estava na cidade no final de 2020 quando, "despretensiosamente", fez o teste de seleção para cursar o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Ari de Sá. Com a aprovação, a jovem veio estudar na Capital. Nos dois anos seguintes o bom desempenho no Exame garantiu a ela uma bolsa integral na instituição.
"Agarrei a oportunidade. Sou muito grata a eles, principalmente ao Pedro, o nosso coordenador, que me deu essa oportunidade. É o sonho de muitos estudantes brasileiros ter acesso a essa preparação", conta.
Com informações do Diário do Nordeste.
Remédios terão dois 'reajustes' de preço neste ano no Ceará
O preço dos remédios irá passar por dois reajustes no Ceará em 2024. O primeiro deles já começa a valer neste mês, impacto do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A segunda alta deve incidir sobre os remédios no fim de março, por definição da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).
A estimativa é que o aumento do ICMS impacte em uma alta no preço final dos medicamentos de 3%, segundo o diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), Maurício Filizola.
O diretor estima que o segundo aumento, definido pela Cmed, deve girar em torno de 5%. Ou seja, os consumidores podem encontrar medicamentos aproximadamente 8,15% mais caros neste ano, considerando a incidência de juros sobre juros com os dois reajustes.
A mudança nos preços dos remédios é definida anualmente pela Cmed a partir da inflação e da participação de cada categoria de medicamento no mercado. Em 2023, o reajuste definido foi de 5,6%.
A Câmara de Regulação é um órgão interministerial que define, com representantes da indústria farmacêutica, os preços máximos permitidos para medicamentos no País. As farmácias não têm participação na decisão.
Segundo Maurício Filizola, o setor teme que os dois reajustes impactem no uso de medicamentos frequentes pela população. “Deve ter impacto principalmente para os clientes que fazem uso de medicamentos de uso contínuo. Terá um impacto no gasto mensal com aqueles medicamentos para diabetes, hipertensão, asma, colesterol”, aponta.
Com informações do Diário do Nordeste.
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