Segundos os médicos que acompanham a empresária, Laísa do Nascimento está acordada e obedece aos comandos dos médicos. Conforme os médicos ainda é cedo para saber as sequelas que Laísa do Nascimento pode ter
Empresária Laísa Andrade foi vítima de uma tentativa de homicídio ordenada por um casal de dentistas que devia R$ 10 mil a ela
A empresária Laísa do Nascimento, de 26 anos, esfaqueada por criminosos na própria loja na última sexta-feira (12), em Juazeiro do Norte, foi retirada da sedação, mas segue em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Cariri (HRC) – onde ela está internada. Ela foi vítima de uma tentativa de homicídio ordenada por um casal de dentistas que deviam R$ 10 mil à vítima.
Segundos os médicos que acompanham a empresária, Laísa do Nascimento está acordada e obedece aos comandos da equipe médica.
Não se sabe ainda das possíveis sequelas que a empresária pode ter, mas tudo vai depender da recuperação de Laísa do Nascimento quando deixar o hospital.
Prisão dos dentistas - Um dentista e uma administradora de clínica foram presos apontados como mandantes da tentativa de homicídio contra a empresária. Os suspeitos foram capturados nesta segunda-feira (15). Eles foram identificados como Francisco Jonhnatan Alves e Silva, de 38 anos, e Savana Silva de Oliveira, de 24 anos. O crime aconteceu na última sexta-feira, na loja em que a vítima é proprietária.
A Polícia informou que o casal pagou R$ 5 mil para criminosos matarem a empresária Laísa Andrade, de 26 anos, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, conforme a Polícia Civil. Dois homens foram até a loja onde Laísa trabalha e a atingiram com golpes de faca, a mando do casal, que possui uma dívida trabalhista de R$ 10 mil com a vítima.
A Polícia Civil cumpriu busca e apreensão contra o casal no domingo (14), mas eles não estavam no endereço e eram considerados foragidos. De acordo com a polícia, o valor de R$ 5 mil, seria dividido entre Marcelo Barbosa de Almeida e José Pedro das Chagas Pinto de Sousa, ambos presos; e um terceiro suspeito, conhecido como 'Alemão'.
A polícia explicou que Alemão ia perdoar uma dívida de droga dos executores, Marcelo e José Pedro, e daria uma parte dos R$ 5 mil a cada um deles. Como o homicídio não foi realizado, conforme a polícia, o casal Francisco Jonhnatan Alves e Savana Oliveira não pagou o dinheiro aos executores da tentativa de homicídio.
As investigações apontaram ainda que Alemão era paciente do dentista Francisco Jonathan Alves e foi assim que fizeram o primeiro contato para arquitetar o crime.
Dívida causa trabalhista - O casal devia R$ 10 mil à Laisa, ganho em uma causa trabalhista. A dívida é a principal hipótese para a motivação do crime. Os dois homens suspeitos de esfaquear a empresária foram presos no sábado (13) e domingo (14). Alemão também foi preso por suspeita de envolvimento no crime, mas foi solto após audiência de custódia.
Suspeito de matar técnica de enfermagem com 109 facadas é preso pela Polícia Civil
Companheira e vizinho do homem preso também são investigados pela Polícia Civil por participação no caso
José Leonardo da Costa Damasceno é o principal suspeito de matar Maria Clara Barbosa Ramos
Um homem identificado como José Leonardo da Costa Damasceno, o Léo ou 'Gordim', de 20 anos, se apresentou à Polícia Civil do Ceará (PC-CE), nesta terça-feira (16), e foi preso, por suspeita de matar a técnica de enfermagem Maria Clara Barbosa Ramos, também de 20 anos, em Fortaleza. O corpo da vítima tinha 109 perfurações causadas por faca de cozinha.
Sabendo que já tinha um mandado de prisão preventiva contra ele, o suspeito se apresentou à Delegacia, acompanhado do seu advogado.
Ao ser interrogado no DHPP, Léo preferiu se manter em silêncio. A companheira dele, investigada por participação no crime, também não respondeu às perguntas dos investigadores.
Maria Clara era conhecida pelos amigos como uma menina tranquila
Tanto o José Leonardo quanto a companheira estiveram em uma festa na Serrinha e ofereceram uma carona para a Maria Clara. A vítima foi morta a facadas e o corpo foi encontrado na Ponte da Sabiaguaba.
Uma suspeita levantada pela Polícia era de que a jovem teria se negado a ter relações sexuais com o suspeito. Entretanto, existe a hipótese de que a companheira de Léo também tenha participado do crime.
VIZINHO DO CASAL TAMBÉM É INVESTIGADO - O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa também investiga a participação do vizinho de José Leonardo da Costa Damasceno no crime. O homem teria ajudado o suspeito preso a retirar o cadáver de Maria Clara Barbosa Ramos da sua casa e ocultá-lo na Ponte da Sabiaguaba.
Em depoimento na Polícia Civil, ele confessou ocultar o corpo, mas disse que agiu sob coação e ameaça de Léo.
Os suspeitos podem terminar indiciados pelos crimes de homicídio qualificado (por meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Apenas José Leonardo tinha passagem pela Polícia, ainda quando adolescente, por ato infracional análogo ao crime de roubo.
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