Às vésperas das eleições deste ano, o preço da gasolina nos postos brasileiros chega ao maior patamar dos últimos dez anos, aumentando a pressão sobre a política de reajustes instituída pela Petrobras durante o governo Michel Temer.
Nesta semana, a gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), alta de 0,5% com relação à semana anterior.
Desconsiderando picos provocados pelo desabastecimento durante a greve dos caminhoneiros, é o maior valor desde janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril. Em junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nessa sexta, 21, o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).
Além do efeito da cotação do petróleo, a escalada dos preços em 2018 é fruto da valorização do dólar, uma vez que a política adotada pela Petrobras desde outubro de 2016 determina que a venda do combustível no país deve acompanhar o valor do produto importado — o que inclui repassar a variação cambial. No ano, o reajuste acumulado do preço da gasolina nas refinarias da estatal soma 29%, já descontada a inflação do período. Nas bombas, o aumento acumulado é de 10%, também descontada a inflação.
A Petrobras usa sistema parecido na definição dos preços do gás de botijão de 13 quilos. A cada três meses, o valor é reajustado com base na variação das cotações internacionais e do câmbio nos doze meses anteriores.
Essa metodologia foi adotada após a política anterior levar o preço do botijão às alturas e forçar 1,2 milhão de residências brasileiras a usar lenha e carvão para cozinhar. Em 2018, após três reajustes, o preço do gás nas refinarias acumula queda de 8% em relação ao fim do ano anterior.
Em reuniões com representantes dos candidatos, porém, executivos da estatal têm defendido que a manutenção de preços alinhados ao mercado internacional é fundamental para o esforço de redução de seu endividamento. Em uma tentativa de blindar a política atual, a gestão da companhia colocou em estatuto no fim de 2017 cláusulas que obrigam o governo a ressarci-la em caso de concessão de subsídios. A avaliação é que, assim, mudanças abruptas terão que passar por assembleia de acionistas.
Nesta semana, a gasolina foi vendida em média no Brasil a R$ 4,65 por litro, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), alta de 0,5% com relação à semana anterior.
Desconsiderando picos provocados pelo desabastecimento durante a greve dos caminhoneiros, é o maior valor desde janeiro de 2008 (corrigidos pela inflação), quando a cotação do petróleo se aproximava dos US$ 100 (R$ 400, na cotação atual) por barril. Em junho daquele ano, chegou a bater em US$ 140 por barril (R$ 560). Nessa sexta, 21, o petróleo Brent fechou a US$ 78,80 (cerca de R$ 315).
Além do efeito da cotação do petróleo, a escalada dos preços em 2018 é fruto da valorização do dólar, uma vez que a política adotada pela Petrobras desde outubro de 2016 determina que a venda do combustível no país deve acompanhar o valor do produto importado — o que inclui repassar a variação cambial. No ano, o reajuste acumulado do preço da gasolina nas refinarias da estatal soma 29%, já descontada a inflação do período. Nas bombas, o aumento acumulado é de 10%, também descontada a inflação.
A Petrobras usa sistema parecido na definição dos preços do gás de botijão de 13 quilos. A cada três meses, o valor é reajustado com base na variação das cotações internacionais e do câmbio nos doze meses anteriores.
Essa metodologia foi adotada após a política anterior levar o preço do botijão às alturas e forçar 1,2 milhão de residências brasileiras a usar lenha e carvão para cozinhar. Em 2018, após três reajustes, o preço do gás nas refinarias acumula queda de 8% em relação ao fim do ano anterior.
Em reuniões com representantes dos candidatos, porém, executivos da estatal têm defendido que a manutenção de preços alinhados ao mercado internacional é fundamental para o esforço de redução de seu endividamento. Em uma tentativa de blindar a política atual, a gestão da companhia colocou em estatuto no fim de 2017 cláusulas que obrigam o governo a ressarci-la em caso de concessão de subsídios. A avaliação é que, assim, mudanças abruptas terão que passar por assembleia de acionistas.
Três mulheres são assassinadas em menos de 24 horas na Região Metropolitana de Fortaleza
No intervalo inferior a 24 horas, a Região Metropolitana de Fortaleza registrou o assassinato de três mulheres. Em Caucaia, uma adolescente de 16 anos foi morta e os outros dois casos envolveram uma jovem de 19 anos, assassinada em Maranguape, e uma mulher de 26 anos executada a tiros em Aquiraz. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) ainda não se pronunciou sobre os casos.
Nessa última ocorrência, segundo informações da TV Diário, Rosivânia Silva Ferreira participava de um bingo quando um grupo de homens armados chegou ao local e efetuou diversos disparos na cabeça da vítima. De acordo com testemunhas, Rosivânia vinha sofrendo ameaças de morte. Nenhum dos criminosos, assim como o veículo utilizado na ação, foram identificados.
Taxista é assaltada
Outra mulher foi alvo de ação criminosa na noite de sábado na Capital cearense. Uma taxista pegou dois passageiros no terminal de ônibus de Messejana e teve o veículo levado. Armados com um revólver calibre 38, João Vitor de Lima, 19, e um adolescente foram capturados pela Polícia Militar na CE-040. A vítima saiu ilesa fisicamente da abordagem da dupla.
A perseguição teve início na altura da entrada da comunidade do Pôr do Sol. Após troca de tiros, os criminosos perderam a direção do veículo Corola e acabaram colidindo. O carro ficou completamente destruído. O caso segue investigado pela Delegacia da Criança e Adolesecente (DCA).
Números alarmantes
Até o dia 12 de setembro deste ano, foram registrados 321 homicídios à mulheres no Estado, segundo dados da SSPDS. Isso representa um aumento de 60%, se comparado a 2017, quando no mesmo período, 197 mulheres perderam a vida.
Destes 321 homicídios a mulheres de 2018, apenas 15 foram registrados pela SSPDS dentro da categoria de feminicídio - crime que tem como principal característica o fato de a vítima ser mulher. A SSPDS esclarece que a maioria dos registros de morte de mulheres está ligada ao tráfico de drogas, o latrocínio e disputa entre grupos criminosos. Com informações do Diário do Nordeste.
Nessa última ocorrência, segundo informações da TV Diário, Rosivânia Silva Ferreira participava de um bingo quando um grupo de homens armados chegou ao local e efetuou diversos disparos na cabeça da vítima. De acordo com testemunhas, Rosivânia vinha sofrendo ameaças de morte. Nenhum dos criminosos, assim como o veículo utilizado na ação, foram identificados.
Taxista é assaltada
Outra mulher foi alvo de ação criminosa na noite de sábado na Capital cearense. Uma taxista pegou dois passageiros no terminal de ônibus de Messejana e teve o veículo levado. Armados com um revólver calibre 38, João Vitor de Lima, 19, e um adolescente foram capturados pela Polícia Militar na CE-040. A vítima saiu ilesa fisicamente da abordagem da dupla.
A perseguição teve início na altura da entrada da comunidade do Pôr do Sol. Após troca de tiros, os criminosos perderam a direção do veículo Corola e acabaram colidindo. O carro ficou completamente destruído. O caso segue investigado pela Delegacia da Criança e Adolesecente (DCA).
Números alarmantes
Até o dia 12 de setembro deste ano, foram registrados 321 homicídios à mulheres no Estado, segundo dados da SSPDS. Isso representa um aumento de 60%, se comparado a 2017, quando no mesmo período, 197 mulheres perderam a vida.
Destes 321 homicídios a mulheres de 2018, apenas 15 foram registrados pela SSPDS dentro da categoria de feminicídio - crime que tem como principal característica o fato de a vítima ser mulher. A SSPDS esclarece que a maioria dos registros de morte de mulheres está ligada ao tráfico de drogas, o latrocínio e disputa entre grupos criminosos. Com informações do Diário do Nordeste.
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