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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Doenças cardiovasculares matam uma pessoa a cada dois minutos no Brasil

Os números que envolvem vítimas de doenças cardiovasculares são alarmantes. Conforme o Ministério da Saúde, a cada dois minutos, uma pessoa morre no Brasil vítima disto. A fim de conscientizar a população sobre os riscos das doenças que envolvem o coração, neste mês, é celebrado o Setembro Vermelho.

Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto, hipertensão e insuficiência cardíaca. Estas são algumas das doenças que envolvem o músculo essencial para funcionamento do corpo humano. Conforme o médico referência em medicina preventiva, Fernando Guanabara, mudanças de hábitos são as maiores aliadas para evitar riscos fatais.

Medidas simples tomadas a cada dia são capazes de reduzir as taxas, que inclui um número de 17,5 milhões de pessoas mortas ao ano, no mundo. O médico orienta que o primeiro passo é pensar na forma como cuidamos do nosso bem mais precioso: o corpo.

"Assim como muitas coisas na vida, a saúde precisa de zelo. Sobretudo, nesta sociedade moderna, com hábitos sedentários e problemas gerados por uma rotina frenética de compromissos e tempo limitado. No topo das causas dos problemas atuais estão o sedentarismo e a alimentação desbalanceada", conta Fernando Guanabara.

O médico ressalta que para mudar o futuro, é preciso pensar e mudar atitudes hoje. Para o novo estilo de vida, ele indica cinco pontos básicos: sono de qualidade, controle do estresse, dieta balanceada, equilíbrio hormônios e vitaminas e rotina de atividade física.

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em pessoas de 40 a 65 anos e responsáveis por 20% dos óbitos em adultos acima dos 30 anos. Com base nos dados, Fernando Guanabara acrescenta que: "quanto mais cedo se adota uma rotina mais saudável, é possível diminuir consideravelmente as chances de doenças, além de contribuir para um envelhecimento de qualidade". 
Com informações do Diário do Nordeste.

Açudes do Ceará estão com 14% da capacidade

O Ceará tem o melhor setembro dos últimos três anos em relação ao volume dos açudes do Estado. A situação, no entanto, ainda preocupa. Com 14% da capacidade total, o número é melhor que o do mesmo período de 2017, quando era de 9,7%. A cifra se dá graças ao aporte deste ano que, apesar de ter tido chuvas dentro da média histórica, foi o maior desde 2012. O aporte registrado neste ano foi de 2,34 bilhões m³.

A quantidade de águas recebidas foi importante para nos aproximarmos do fim do ano com situação um pouco mais favorável que os anos anteriores. Em 2016, por exemplo, foi registrado o pior setembro desde 2012, quando o estado chegou a 8,8% das reservas hídricas.

Foi principalmente entre o final do ano passado e o início deste ano que grandes açudes de abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), como Orós e Castanhão, chegarem aos menores percentuais de reservas. Somente a partir de maio deste ano esses açudes apresentaram abastecimento mais significativo em relação aos anos anteriores.

O açude Banabuiú, que integra a bacia de mesmo nome, chegou a ficar de agosto de 2015 a março deste ano com volume menor que 1%. O cenário dos últimos três anos mudou neste manancial graças à quadra chuvosa deste ano, que trouxe aporte de mais 100 milhões de metros cúbicos. Atualmente, o açude está com 6,4% da capacidade.

De acordo com Francisco Teixeira, titular da Secretaria dos Recursos Hídricos do Ceará, apesar de mais favorável, o cenário ainda preocupa bastante. "A gente não saiu de uma situação crítica ainda. Nós estávamos no início do ano com 7% das nossas reservas hídricas. Terminou o período chuvoso e chegamos a 17%, então ganhamos 10 pontos percentuais", afirma. No entanto, segundo ele, permanecer abaixo dos 20% ainda é bastante grave.

Dados do Portal Hidrológico destacam os açudes Germinal, em Palmácia e Jenipapo, em Meruoca, com, respectivamente, 97,83% e 97,15% da capacidade. Os outros açudes com volume acima de 90% são Tucunduba, em Senador Sá e Itapajé. Ainda assim, 91 reservatórios estão com volume inferior a 30%, sendo 37 com volume morto ou secos. Apesar de não ter o maior percentual de volume, a bacia com maior quantidade de água registrada é de Acaraú, com 534 hm³.

O Castanhão, localizado no Médio Jaguaribe e principal açude de abastecimento da RMF, chegou a ter as comportas fechadas para envio de água. O açude apresentou elevação no volume e saiu de 2% em fevereiro deste ano para 8,7% em maio. O volume atual é de 6,4%.

"Nessa nossa grande seca de seis anos, nós exaurimos praticamente nossas reservas. Ainda é uma situação que merece uma atenção especial, muito monitoramento para poder fazer com que essa água chegue até a próxima estação chuvosa", explica Teixeira.

Outra ressalva apontada pelo secretário é a continuidade do uso de águas do Castanhão. Segundo ele, neste período do ano passado, mesmo com reserva hídrica mais baixa não foi necessário o uso das águas do açude. Agora, conforme Teixeira, devido o baixo aporte da bacia Metropolitana, o Castanhão está liberando de 3 a 4 m³ de água por segundo para a RMF.

Francisco Holanir, secretário do comitê da Sub-bacia Hidrográfica do Médio Jaguaribe onde está situado o açude Castanhão , reconhece situação um pouco mais confortável neste ano para agricultores e produtores. "Mas, mesmo assim, a gente precisa de mais que uma boa quadra chuvosa, a gente está esperando mesmo é pela Transposição do Rio São Francisco. É essa nossa garantia", ressalta. Com informações do O Povo.

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