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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Mais de 10 mil policiais farão segurança no 1º turno das eleições no Ceará

Mais de 10 mil policiais militares vão trabalhar na segurança no 1º turno das eleições no Ceará, dos quais 7.287 em trabalho de reforço. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral no Ceará (TRE-CE) haverá, pelo menos, um oficial da PM em cada um dos municípios cearenses.

O efetivo que trabalhará no interior deve se deslocar para as cidades no dia 3 de outubro. Só em Fortaleza, haverá o reforço de 1.500 policiais. A Operação Eleições será de 18h da sexta-feira, 5 de outubro, até 7h de segunda-feira (8).

O documento com o plano de segurança foi entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) nesta quinta-feira (13), pelo tenente-coronel Jano Emanuel Marinho, chefe da Operação Eleições 2018, da Secretaria de Segurança Pública.

"O planejamento contempla todos os municípios do Ceará. O documento entregue nesta data será disponibilizado também em aplicativo para celular, a partir do dia 17 de setembro, na Play Store, e no site do TRE para magistrados, membros do MP e servidores acessarem as escalas, telefones do efetivo, composição dos cartórios eleitorais", concluiu o tenente-coronel, Jano Emanuel Marinho.

Planejamento integrado

Em 31 de agosto, os órgãos de segurança do Estado apresentaram o Planejamento Integrado para as Eleições 2018 aos dirigentes do TRE e a membros do Pleno. Na ocasião, o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, expôs o contingente a ser disponibilizado para as Eleições 2018.

Ao todo, o efetivo será de 10.804 policiais e bombeiros em todo estado. Ressaltou que 40 cidades já dispõem de videomonitoramento com 1.381 câmeras e seis aeronaves. Um a um, os representantes dos órgãos de segurança discorreram sobre efetivo e estratégias de atuação, não só no dia do pleito, como também, na semana que antecede a votação. Com informações do G1 Ceará.

Sem previsão de alta, Jair Bolsonaro segue na UTI

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Após ser submetido a uma cirurgia de emergência para desobstrução intestinal no final da noite de quarta-feira, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi levado para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para recuperação. O caso do militar reformado de 63 anos é descrito como complicado e ainda imprevisível porque não se sabe como o organismo reagirá nos próximos dias.

Com a nova cirurgia, há riscos de outras aderências no intestino ou mesmo de as alças se dobrarem, estreitando as regiões e causando nova obstrução. Como houve vazamento de líquido intestinal com o rompimento da sutura, o abdômen foi reinfectado. Mesmo fazendo uso de antibióticos, pode ocorrer a formação de abcessos. Segundo o boletim médico da noite de ontem, o paciente recebe analgésicos para controle de dor e continua em jejum oral com alimentação endovenosa. Por enquanto, não há previsão de alta da UTI.

Os próximos dias devem ser cruciais. O candidato deve continuar com a nutrição parenteral (pelas veias) até que o trânsito intestinal seja restabelecido. Os médicos vão observar, por exemplo, se não há novas distensões abdominais e se ele está eliminando gases e evacuando pela colostomia, sinais de que o intestino voltou a funcionar.

A nova cirurgia foi necessária porque Bolsonaro teve obstrução do intestino. Isso não é raro em cirurgias intestinais porque toda a motricidade do órgão fica alterada. Além disso, os médicos encontraram dois problemas: aderência (quando um tecido gruda no outro) nas alças intestinais, o que interrompe o trânsito intestinal, e secreção intestinal na cavidade abdominal por conta do rompimento de um ponto da sutura feita na primeira cirurgia do intestino delgado.


No processo de realimentação (quando passou a comer), Bolsonaro sentiu sintomas de estufamento do abdômen, dor e náuseas. Isso foi indicativo de que o aparelho digestivo não estava conseguindo se movimentar adequadamente. O problema pode ter sido provocado tanto pela aderência nas alças intestinais quanto pela inflamação causada pelo escape de secreção intestinal.

Campanha

Caso Bolsonaro não consiga dar continuidade à candidatura por motivos de saúde, o TSE estabelece 17 de setembro como último dia para a substituição de candidatos. Há, porém, uma margem de segurança de alguns dias até que as urnas eletrônicas sejam preparadas.

Em caso de morte de um candidato, a legislação dá o prazo de até dez dias, contados a partir do fato, para a substituição.

Nesse caso, a urna apresentará no 1º turno nome e foto do candidato original. Os votos destinados a ele são remanejados para seu substituto.

No caso do 2º turno, o prazo para preparação das urnas é a sexta seguinte ao 1º turno, neste ano o dia 12 de outubro, mesma data de início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV.

Aliados de Bolsonaro já admitem que as complicações médicas devem alongar o tempo de recuperação e podem tirá-lo inclusive das atividades de um eventual segundo turno.

Vice

Candidato a vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão (PRTB) admitiu que a ausência de Bolsonaro nas ruas nesse momento da eleição prejudica a candidatura. Ele afirmou ainda que Bolsonaro é "insubstituível" e que não pretende assumir a cabeça de chapa da candidatura.

"Não vou substituir. Temos plena certeza de que ele estará em condições de liderar esse processo", declarou. "Ele é o homem das massas, o grande agitador. É ele que as pessoas vão eleger. Ninguém vai me eleger. Eu sou um apêndice".

Mourão defendeu, ontem, que o País faça uma nova Constituição, mais enxuta e focada em "princípios e valores imutáveis", mas não necessariamente por meio de uma Assembleia Constituinte. Para ele, o processo ideal envolveria uma comissão de notáveis, que depois submeteria o texto a um plebiscito, para aprovação popular. "Uma Constituição não precisa ser feita por eleitos pelo povo". Com informações do Diário do Nordeste.

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