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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

453 mil cearenses ficam impedidos de votar com decisão do STF

A decisão do Supremo Tribunal Federal de manter o cancelamento do título eleitoral para eleitores que não fizeram o cadastro biométrico onde o registro é obrigatório afeta 453 mil eleitores cearenses. Esses eleitores não vão poder votar nas eleições deste ano, conforme foi determinado pelo STF. O pedido para liberar o voto de quem não tem o cadastro havia sido feito pelo PSB.

Para sete dos nove ministros que participam do julgamento, a legislação que permite o cancelamento do título de quem não comparecer à revisão do eleitorado não fere a Constituição e nem prejudica os eleitores.

Votaram contra o pedido:

Luís Roberto Barroso, relator
Alexandre de Moraes
Luiz Edson Fachin
Luiz Fux
Cármen Lúcia
Gilmar Mendes
Dias Toffoli
Votaram a favor do pedido:

Ricardo Lewandowski
Marco Aurélio Mello
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 3,4 milhões de eleitores tiveram título cancelado por não comparecer à revisão do eleitorado, na qual o cadastramento biométrico é realizado.

O PSB pediu ao Supremo para liberar a votação de quem perdeu o cadastramento biométrico no primeiro turno. O partido também fez pedido alternativo para que, pelo menos, as pessoas sejam liberadas a votar no segundo turno.

A ação do partido argumentou que cerca de 4 milhões de eleitores não fizeram a biometria e que seria injusto impedir que votem.

Segundo dados do PSB, a maioria do eleitorado que teve título cancelado por não comparecer à revisão na Justiça Eleitoral entre 2016 e 2018 está nas regiões Nordeste e Norte do país, o que prejudicaria mais eleitores de áreas pobres.

Biometria no Ceará 

No Ceará, eleitores de 129, dos 184 municípios, estavam obrigados a realizar o cadastro biométrico, de acordo com determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As cidades cearenses que têm mais eleitores prejudicados são Caucaia (28.628), Juazeiro do Norte (21.666), Maracanaú (19.330), Sobral (13.431) Crato (11.951) e Iguatu (11.951).

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Região Metropolitana de Fortaleza vive clima de guerra entre facções, com 93 pessoas mortas em 25 dias de setembro

RMF Morte
Assassinatos viraram uma rotina na guerra entre as facções criminosas GDE e CV
A guerra travada diariamente por facções criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) já deixou 93 mortos somente em 25 dias deste mês de setembro. A ousadia dos bandidos chegou ao limite na madrugada desta quarta-feira (26), quando bandidos picharam as siglas de uma facção na fachada de uma delegacia da Polícia Civil.
O fato ocorreu na delegacia do 21º Distrito Policial, localizada na Rua 118 do Conjunto Timbó. Durante a madrugada, bandidos picharam a frente da DPM com a sigla da facção Guardiões do Estado (GDE), apontada como arquiinimiga do Comando Vermelho (CV). Os dois grupos travam atualmente uma “guerra” que já deixou centenas de mortos neste ano na Capital e Região Metropolitana.
A Polícia Civil não se manifestou sobre o assunto. Já a Polícia Militar, reforçou o patrulhamento na área e tenta, através de informações sigilosas, identificar e prender os pichadores. O Conjunto Timbó tem registrado crimes de morte em decorrência do conflito armado entre dois grupos.
Balanço sangrento
Somente entre os dias 1º e 25 de setembro, nada menos, que 93 pessoas foram mortas na Região Metropolitana de Fortaleza, nos seguintes Municípios: Caucaia (23 mortos), Maracanaú (18), Maranguape (12), Aquiraz (9), Pacatuba (6), Itaitinga (6), Cascavel (6), Horizonte (5), Pacajus (4), Eusébio (2) e São Gonçalo do Amarante (2).
Já em Fortaleza, no mesmo período, foram registrados 108 assassinatos. Entre as vítimas, 17 mulheres./////////////http://blogdofernandoribeiro.com.br

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