Uma professora foi morta a golpes de faca neste domingo (16) na cidade do Crato, Sul do Ceará. Segundo a Polícia Civil, o suspeito é o ex-companheiro da vítima, que tentou se matar após o crime.
Foi o segundo caso semelhante registrado em menos de um mês na cidade. No dia 19 de agosto, a professora Silvany Inácio de Souza de 25 anos, foi assassinada com um tiro pelo ex-companheiro no meio de uma praça do município.
Conforme a polícia, a educadora Cidcleide Bezerra Campos, de 44 anos, morta neste domingo, foi atingida pelo homem dentro de casa após uma discussão entre eles. Vizinhos do casal perceberam a briga e acionaram a polícia.
No entanto, quando os policiais militares chegaram ao local, já localizaram o corpo da vítima no chão da residência. O homem, identificado como Francisco Zilmário Figueireido, também estava no local com um ferimento à faca. A polícia disse que ele tentou cometer suicídio após a morte.
O homem foi socorrido a um hospital da região, onde segue internado. A arma do crime foi apreendida pela polícia.
Um inquérito policial foi instaurado na Delegacia de Defesa da Mulher do Crato. O autor do crime deve responder por feminicídio, de acordo com a polícia.
G1
Número de detentos mortos no Ceará cresce 88,9% em 2018
O número de detentos mortos em unidades prisionais do Ceará cresceu 88,89%, na comparação entre os oito primeiros meses de 2017 e o mesmo período de 2018. Neste ano, foram 34 mortes de janeiro a agosto; em 2017, foram 18 em igual período. Em todo o ano passado, aconteceram 38 mortes de presos no Estado. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
No último sábado, 15, três detentos foram mortos na Cadeia Pública de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza. O crime seria uma ação da facção que domina a unidade prisional, que estava insatisfeita com a presença do trio, que seria de uma facção rival, segundo o diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Natanel Andrade. Os três mortos não estão contabilizados nos dados da SSPDS, que somam os casos até agosto.
Segundo o balanço da secretaria, em 2018, foram 14 mortes em janeiro; uma em fevereiro; quatro em março; duas em abril e maio, cada; cinco em junho e quatro em julho. E em agosto foram duas mortes de presos. Janeiro teve alta por causa da chacina na Cadeia Pública de Itapajé (a 124 quilômetros da Capital), quando dez detentos foram mortos. O crime foi relacionado à disputa entre facções criminosas.
Fugas
Entre os meses de janeiro a agosto de 2018, foram contabilizadas 478 fugas de presídios no Ceará. Desse total, 81 presos foram recapturados. O número é da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). Nesse sábado, 15, as câmeras de segurança flagraram uma fuga de presos na Cadeia Pública de Acaraú (a 255 quilômetros de Fortaleza). Na ação, os presos entram em luta corporal com um agente penitenciário e chegam a tomar a arma dele. Em seguida, eles fugiram. O Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) recapturou dois dos fugitivos.
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