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terça-feira, 2 de abril de 2024

Três homicídios no Cariri e mais três mortes em acidentes no feriadão da Semana Santa

Subiu de dois para nove o número de mortes violentas na comparação entre os feriadões da Semana Santana do ano passado e deste
Demontier Tenório https://www.miseria.com.br/(Foto: Reprodução)
“Nena” morreu afogado em Aurora, Rian num acidente em Crato, além de Júlio Cesar e Gabriel que morreram num confronto com a PM em Juazeiro 

Subiu de dois para nove o número de mortes violentas na comparação entre os feriadões da Semana Santana do ano passado e deste. Em 2023 foram um homicídio e uma morte no trânsito em Juazeiro. Este ano subiu para três homicídios, outras três mortes em acidentes e um caso de afogamento com três corpos de Juazeiro e os demais de Brejo Santo, Aurora, Crato e Porteiras

Por volta das 21h30min de quinta-feira o mototaxista Pedro Miguel de Sousa, de 52 anos, que residia na Rua Fernando Guilherme Batista (Bairro Morro Dourado) em Brejo Santo, bateu num poste da rede elétrica e morreu. Ele pilotava sua moto Honda CG 125 Fan de cor preta quando se envolveu no acidente na Avenida Antonio Florentino no bairro São Francisco. O mesmo teria tentado desviar umas pedras do calçamento num trecho em obra da prefeitura quando bateu num poste e morreu no local.

Já às 03h30min de sexta-feira dois homens invadiram a casa de Rafael Anacleto Moreira, de 31 anos, o “Grandão”, no Sítio Gavião em Juazeiro e o mataram a tiros, fugindo à pé. Ele respondia por porte e posse de arma de fogo, tráfico de drogas, homicídio e integrava organização criminosa. No dia 27 de abril de 2020 “Grandão” e um comparsa mataram a tiros Marcos Alberto Araújo Gonçalves, de 34 anos, o “Galeguinho” perto da casa da vítima na Rua Dídio Lopes de Oliveira (Triângulo).

Às 10 horas o corpo de um homem foi encontrado parcialmente dentro de açude perto do Colégio Antônio Landim na zona rural de Aurora. Era do agricultor Cícero Rogério da Silva, de 39 anos, o “Nena” que residia na Rua Vereador Antonio Braz (Limoeiro) em Juazeiro. Segundo familiares, “Nena” saiu de Juazeiro na sexta-feira para acompanhar um amigo que foi realizar cirurgia no Hospital de Aurora. Ele costumava beber e, no domingo, saiu do hospital para lanchar e não mais retornou.

Cerca de seis horas depois, na Avenida Dom Vicente de Paulo Araújo Matos em Crato, morreu o açougueiro Cícero Rian da Silva Gomes, de 22 anos. Ele residia na Rua 13 do Conjunto Minha Casa Minha Vida no Barro Branco em cujo bairro o acidente aconteceu. Ele pilotava sua moto Honda NXR 160 Bros e, no trecho íngreme da avenida quando perdeu o controle e bateu violentamente num poste da rede elétrica.

Por volta das 22h30min, ainda na sexta-feira, policiais militares se deparam com quatro homens num carro tentando matar três pessoas na Rua das Flores (João Cabral) em Juazeiro. Os PMs pediram para que parassem, mas estes se voltaram na direção deles e houve troca de tiros. Na fuga, o motorista derrubou o muro de uma casa naquela via quando dois saíram correndo. Os PMs se aproximaram do carro onde Gabriel dos Santos, de 19, que residia no bairro Frei Damião e não tinha passagens pela polícia, já estava morto. Júlio Cesar Silva de Lima, de 26 anos, residia na Travessa das Acácias (São José) e respondia por assaltos e tráfico de drogas morreu no HRC. Ao seu lado tinha um revólver calibre 38 e outro estava dentro do carro. O quarteto tinha baleado Ana Cláudia Clemen tina da Silva, de 35, no abdômen, sua irmã Claudiana Clementina da Silva, de 34, na perna, e Francisco Emerson Mariano de Oliveira, de 25 anos, no pé direito. Todos moram na Rua das Flores e foram socorridos.

Já às 15h30min de sábado o corpo do mecânico Wilson Alves de Souza, de 26 anos, foi encontrado na estrada do Sítio Serra das Bassorinhas na zona rural de Porteiras. Ele estava com uma mochila nas costas e ao lado de sua moto. O mesmo residia no Sítio Mata em Porteiras e teria ido deixar umas verduras na casa de uma pessoa quando se envolveu no acidente. Wilson sobrou numa curva no triângulo existente na estrada que liga os municípios de Jardim e Porteiras e bateu numa árvore.

Enel pode perder contrato em processo por apagões, diz ministro


O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), anunciou, nesta segunda-feira (1º/4), que determinou a abertura de um processo administrativo contra a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na Região Metropolitana de São Paulo.

No anúncio feito pelas redes sociais, o ministro disse que o processo, conduzido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), irá investigar se a concessionária está cumprindo suas obrigações contratuais na prestação de serviço.

Em entrevista à GloboNews, Silveira disse que a qualidade dos serviços está “muito aquém” da esperada e que o processo pode levar ao fim do contrato da Enel.

“Vamos apurar as trangressões reiteradas da Enel com a população de São Paulo, que podem levar a Enel inclusive ao processo de caducidade,” afirmou o ministro.

Alexandre Silveira afirmou que o governo federal pretende “corrigir” as exigências nos contratos de concessão, a medida em que eles forem renovados. Segundo o ministro, a privatização da distribuição de energia foi feita “de forma equivocada”, com contratos “fracos que deixam liberdade para prestação de serviços muito aquém” em termos de qualidade.

Em fevereiro, a Aneel multou a Enel em R$ 165,8 milhões em razão de problemas no abastecimento de luz que aconteceram no final do ano passado. A concessionária já havia sido condenada a pagar mais de R$ 100 milhões por problemas que aconteceram em 2019 e 2021.

A Enel tem sido responsabilizada por diversos problemas de abastecimento de energia na capital. No caso mais recente deles, 35 mil pessoas ficaram sem luz no centro da capital, impactando o funcionamento de estabelecimentos emblemáticos como o edifício Copan e as lojas da 25 de Março. Alguns moradores relataram ter ficado 9 dias sem a normalização do serviço.

Metrópoles

Robinho vai para cela comum e já está em contato com outros presos


O ex-jogador Robinho já está em cela comum após fim do período de isolamento. Após ser preso em Santos (SP), ele cumpre a pena por estupro coletivo que cometeu na Itália, na prisão conhecida como Tremembé 2, a penitenciária Doutor José Augusto Salgado, na região do Vale do Paraíba, interior de SP.

A informação foi confirmada ao site R7 pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP).

“O custodiado está alojado em cela de convívio comum. Ele habita cela com dimensões de 2x4m em companhia de outro detento”, detalhou a pasta.

Além de contato com outros presos, agora Robinho poderá receber a visitação de familiares nos dias e períodos estabelecidos e realizar atividades comuns para a população carcerária como banho de sol e práticas de reintegração.

(Folha do Estado)

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