Web Radio Cultura Crato

segunda-feira, 11 de junho de 2018

FHC depõe como testemunha de defesa de Lula em processo que investiga sítio em Atibaia

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso depôs nesta segunda-feira (11) em fórum da Justiça Federal em São Paulo como testemunha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo que investiga a propriedade do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo.

FHC foi ouvido por vídeoconferência ao juiz Sérgio Moro no processo que corre no âmbito da Operação Lava Jato. A audiência estava marcada para ocorrer há duas semanas, mas foi adiada devido à greve dos caminhoneiros. O depoimento durou cerca de meia hora e na saída da sala de audiência, ele não deu detalhes do depoimento, mas afirmou que foi "prazeroso" e que sentiu confortável em responder às perguntas.

Além de FHC, foram ouvidos como testemunhas de Lula Celso de Faria e Luiz Dulci. Fernando de Morais também deve depor nesta segunda. Foram arrolados como testemunhas do empresário Fernando Bittar, sócio de filho do ex-presidente, Ricardo Azevedo, Lilian Bittar e Priscila Bittar.

O processo em questão investiga se Lula recebeu propina da Odebrecht em forma de reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, atribuído a ele. Conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF), as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão.

Na ação, o ex-presidente Lula foi denunciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em maio de 2017 e se tornou réu na ação em agosto.

Lula nega as acusações e diz não ser o dono do imóvel, que está no nome de sócios de um dos filhos do ex-presidente. O ex-presidente afirma que todos os bens que pertencem a ele estão declarados à Receita Federal.

Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, em processos no âmbito da Lava Jato.

Globo 

69% acreditam que greve dos caminhoneiros prejudicou o País

A greve dos caminhoneiros praticamente parou o Brasil por 11 dias e os efeitos já começam a ser sentidos. De acordo com a última pesquisa Datafolha, 69% dos brasileiros confirmam que a paralisação trouxe mais prejuízos e prejudicou o País. Já 20% veem mais ganhos do que perdas.

Os entrevistados também concordam que o governo deve ter controle sobre os preços dos combustíveis e do gás de cozinha. Mas a atual política de preços da Petrobras, de atrelar os valores à variação internacional do barril de petróleo, é equivocada para 68%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário