Ana Kézia Lira, 26 anos
A Polícia tem como esclarecida a morte da jovem Ana Kézia do Nascimento Lira, 26 anos, pedagoga, crime ocorrido no último fim de semana na zona rural do Município de Pedra Branca, no Sertão Central. A garota trafegava em uma motocicleta quando o ex-namorado jogou seu carro contra a moto, provocando intencionalmente a colisão e causando a morte da vítima.
O crime aconteceu no Distrito de Santa Cruz do Banabuiú, conhecida como Cruzeta. Logo após o crime, o suspeito fugiu do local e abandonou o carro numa estrada vicinal na região. Luiz Gustavo Pereira da Silva, 29, acabou preso pela Polícia Militar na localidade Vila Bom Jesus. Caminhava pela estrada após abandonar o carro usado como arma para assassinar a ex-namorada.
O acusado foi encaminhado à Delegacia Regional de Polícia Civil de Mombaça, onde foi autuado em flagrante delito por assassinato. Já o carro dele acabou sendo destruído. A Polícia também investiga este crime.
Balanço - Com a morte de Ana Kézia, subiu para 234 o número de mulheres assassinadas no Ceará neste ano. Somente no fim de semana passado, oito mulheres foram mortas, sendo quatro em Fortaleza, duas na Região Metropolitana de Fortaleza (em Caucaia e Horizonte) e outras duas no interior (Tauá e Pedra Branca).
JOVEM FOI MORTA POR EX-PARCEIRO - Em menos de 24 horas, feminicídio faz duas vítimas no Rio de Janeiro
Louise foi morta a tiros na frente do filho
Duas mulheres foram assassinadas no Rio de Janeiro na última segunda-feira (18). Louise Rangel de Araújo Francisco, de 22 anos, foi morta com um tiro em Magé, na região metropolitana do Estado. Érica Vieira Plum, idosa, foi esfaqueada na Rocinha, zona sul da capital.
Além do gênero das vítimas, os crimes têm outra característica em comum: foram cometidos por seus companheiros ou ex-parceiros. A combinação dos dois fatores configura um padrão que se apresenta na maioria dos casos de feminicídio – o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher.
Segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro), em 2017, 68 mulheres foram vítimas deste tipo de crime no Estado. A cada dez registros, ao menos cinco ocorreram dentro de casa (52,9%), e mais da metade foi cometida por companheiros atuais (51,5%) ou passados (5,9%).
No caso de Louise, o suspeito era um ex-namorado de quem estava separada há pelo menos seis meses. O tiro que matou a jovem foi disparado na frente de quatro crianças, inclusive do seu filho, de 4 anos. Agentes da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) procuram possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança da região para identificar a autoria do crime.
Já Érica foi morta a facadas pelo companheiro na casa onde moravam. O corpo da vítima foi encontrado por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Rocinha na cama do casal, já sem vida. Após denúncias, policiais militares encontraram o suspeito, ainda sujo de sangue, em um bar de Copacabana, na zona sul da capital. O homem foi conduzido para a DH (Delegacia de Homicídio da Capital) e preso em seguida.
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