Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram identificadas como Fernanda Zago Antoniazzi, 29 anos, Elisete Ieda Zago Antoniazzi, 67 anos, e Otília Montagner Zago, 92 anos. Elas eram, respectivamente, filha, mãe e avó.
Foi informado que quem dirigia era Fernanda. Ela era natural de São Gabriel e formada cirurgiã-dentista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A caminhonete acidentada tinha placas de Porto Alegre e seguia no sentido capital-interior, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O veículo foi localizado por volta de 1h, depois que o motorista de um ônibus enxergou as luzes dos faróis da caminhonete vindo de baixo da ponte. Ele acionou as autoridades, que foram até o local e confirmaram o acidente. Nenhum outro veículo se envolveu na ocorrência.
As causa do acidente ainda serão apuradas. A PRF, no entanto, diz que choveu muito no local na noite de sábado (23) e que a pista estava bastante molhada.
A velocidade incompatível com a rodovia também pode ter causado o acidente, segundo autoridades de trânsito. Foi necessário um guincho para retirar o veículo do local.
Os corpos foram levados por uma funerária de Cachoeira do Sul. Otília é velada em Faxinal do Soturno, sua cidade natal, onde também será sepultada. Os atos fúnebres de Elisete e Fernanda ocorrem em São Gabriel.
Com 13.195 mandados de prisão em aberto e 20 mil detentos, sistema carcerário do Ceará é verdadeira bomba
O crescimento da violência e a elevada quantidade de mandados de prisão em aberto representam, para os próximos anos, uma verdadeira bomba no sistema carcerário do Ceará. Essa realidade é traçada com base nos números do Conselho Nacional de Justiça, CNJ, e está, nesta segunda-feira, 25, em uma reportagem do Jornal O Globo. Os números mostram que o Ceará, com 20.797 detentos, tem a quarta maior população carcerária do País e é campeão, no Nordeste, em número de mandados de prisão em aberto. São 13.195 autores de delitos à espera da prisão.
As estatísticas do CNJ mostram que, se todos os mandados de prisão na Grande Fortaleza e no Interior fossem cumpridos, mais 13.195 detentos estariam abrigados nas cadeias e presídios administrados pelo Estado. Isso significaria, ainda, que, nesse cenário, o Ceará teria uma população carcerária com 33.992 presos – a terceira maior do País, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A pesquisa do Conselho Nacional de Justiça coloca nas mãos do Governo do Estado uma realidade com um pesado impacto financeiro e econômico para o poder público. Isso, porque, se torna ainda mais urgente a ampliação do número de vagas nos presídios da Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior do Estado. Hoje, segundo o CNJ, baseado em informações de Secretaria de Justiça do Estado, o Ceará dispõe de 11.577 vagas no sistema penitenciário. O déficit é de 6,8 mil vagas. Ou seja, há uma superlotação que dificilmente será contida nos próximos 10 anos.
O Brasil possui, atualmente, conforme os dados do CNJ, 143.967 mandados de prisão em aberto. A população carcerária é estimada em 726.712 presos. O Estado de São Paulo, segundo o Conselho Nacional de Justiça, tem 150.995 presos e 20.368 mandados de prisão em aberto, seguido pelo Rio de Janeiro (74.875 detentos e 34.058 mandados de prisão em aberto). O terceiro Estado com o maior número de presos é Pernambuco, com 26.881, vindo, em quarta posição no Brasil e segunda no Nordeste, o Ceará, com 20.797 presos. Pernambuco, se comparado com outros estados do Nordeste, tem 6.566 mandados de prisão em aberto, menos da metade do que o Ceará – 13.195. O terceiro maior número de mandados de prisão em aberto está no Pará – 13.664, onde se encontram 15.565 detentos.
Com informações do Ceará Agora.
As estatísticas do CNJ mostram que, se todos os mandados de prisão na Grande Fortaleza e no Interior fossem cumpridos, mais 13.195 detentos estariam abrigados nas cadeias e presídios administrados pelo Estado. Isso significaria, ainda, que, nesse cenário, o Ceará teria uma população carcerária com 33.992 presos – a terceira maior do País, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.
A pesquisa do Conselho Nacional de Justiça coloca nas mãos do Governo do Estado uma realidade com um pesado impacto financeiro e econômico para o poder público. Isso, porque, se torna ainda mais urgente a ampliação do número de vagas nos presídios da Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior do Estado. Hoje, segundo o CNJ, baseado em informações de Secretaria de Justiça do Estado, o Ceará dispõe de 11.577 vagas no sistema penitenciário. O déficit é de 6,8 mil vagas. Ou seja, há uma superlotação que dificilmente será contida nos próximos 10 anos.
O Brasil possui, atualmente, conforme os dados do CNJ, 143.967 mandados de prisão em aberto. A população carcerária é estimada em 726.712 presos. O Estado de São Paulo, segundo o Conselho Nacional de Justiça, tem 150.995 presos e 20.368 mandados de prisão em aberto, seguido pelo Rio de Janeiro (74.875 detentos e 34.058 mandados de prisão em aberto). O terceiro Estado com o maior número de presos é Pernambuco, com 26.881, vindo, em quarta posição no Brasil e segunda no Nordeste, o Ceará, com 20.797 presos. Pernambuco, se comparado com outros estados do Nordeste, tem 6.566 mandados de prisão em aberto, menos da metade do que o Ceará – 13.195. O terceiro maior número de mandados de prisão em aberto está no Pará – 13.664, onde se encontram 15.565 detentos.
Com informações do Ceará Agora.
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