Jornais não pouparam os desempenhos da Seleção Brasileira e do seu principal atacante, que marcou um gol nesta sexta (22/6).
Depois de repudiar o assédio sexual praticado por alguns brasileiros na Rússia durante a Copa do Mundo, a imprensa britânica criticou também o comportamento dos atletas comandados pelo técnico Tite. O principal alvo nesta sexta-feira (22/6) foi o jogador da transação mais cara da história do futebol – cerca de R$ 822 milhões –, o craque Neymar.
As reportagens citam o atacante do Paris Saint-Germain como “mimado”, “resmungão”, “dramático” e até “trapaceiro”, após a vitória por 2 x 0 sobre a Costa Rica, em São Petersburgo, pela 2ª rodada do Grupo E.
No início da transmissão da partida feita pela iTV, que compartilha as exibições dos jogos com a BBC no Reino Unido, o narrador encerrou o primeiro tempo do jogo quando o placar marcava 0 x 0. Naquele momento, avaliou a falta de gols como “início de Copa frustrante para Neymar e Brasil”. Mas no instante em que Philippe Coutinho balançou a rede, o mesmo locutor comemorou: “Esse é o Brasil!”.
No fim do jogo, outra dúvida surgiu quando Neymar se ajoelhou no campo e começou a chorar: “Seriam lágrimas de crocodilo ou de alívio?”, indagou o narrador. Após alguns segundos, continuou: “Apenas Neymar saberá…”. Na reportagem da BBC na internet, a rede britânica até deu uma trégua ao camisa 10. “O talismã do Brasil chorou após o apito final – a vitória foi um alívio tanto para ele quanto para sua nação.”
O site do jornal The Guardian, no entanto, não poupou o desempenho do time e do principal atacante da Seleção. A reportagem começa dizendo que a vitória “veio tarde” e foi “quase feia” em São Petersburgo, com os gols sendo marcados apenas nos acréscimos.
“Foi um dia agitado para o jogador mais caro do mundo, fonte de atritos constantes, que resmungou, gemeu e se jogava no chão constantemente, podendo ter sido expulso por uma combinação de desentendimentos e trapaça”, trouxe a publicação. “Neymar chorou dramaticamente no gramado ao apito final, com os ombros tremendo e as mãos protegendo seu rosto do mundo”, acrescentou.
O ponto decisivo para o juiz holandês Bjorn Kuipers, conforme o The Guardian, foi quando consultou o árbitro de vídeo (VAR) para verificar se o Brasil tinha ou não direito a um pênalti depois que Neymar foi ao chão dentro da área adversária em um lance no segundo tempo do confronto.
“Nos 60 minutos anteriores, Neymar vinha falando, tagarelando, gemendo, contorcendo-se, enlouquecendo os ouvidos, enfurecido com o tratamento rude da defesa retrancada da Costa Rica”, pontuou. “Enquanto o Brasil defendia um escanteio, Kuipers podia ser visto dizendo ao capitão do Brasil para ficar quieto da maneira como um pai exasperado fala com um adolescente mal-humorado e mimado”, ilustrou.
O The Telegraph também seguiu o caminho das críticas, dizendo que Neymar e Coutinho – eleito por todos como o melhor da partida – demoraram para agir e levaram uma vitória mal-humorada sobre a Costa Rica.
O texto do jornal na internet salientou que o jogo desta sexta-feira (22) será lembrado como “o dia em que o Brasil escapou de um lugar ao lado da Argentina na zona de perigo”. Pontuando o fato de o país ser favorito no torneio, o Telegraph destacou que o “Brasil foi sugado pelos dramas privados de Neymar”.
“Neymar reclamou constantemente do árbitro no jogo da Costa Rica e pouco tocou na bola durante a maior parte do jogo.” A reportagem enfatizou ainda que o atacante se abaixou no gramado no fim da partida, enquanto companheiros de equipe o abraçavam. “Essa fixação por Neymar não vai desaparecer”, avaliou.
A publicação acrescentou que a justiça venceu no jogo quando o juiz constatou por meio do vídeo de revisão que o astro havia caído muito facilmente depois de o jogador da Costa Rica Giancarlo González simplesmente ter tocado o peito do atacante.
Para o mesmo veículo, o Brasil ainda tem bastante espaço para melhorar, já que agora pode ficar mais calmo. “Eles não podem, no entanto, continuar se entregando a Neymar”, recomendou.
Via Metrópoles
Mulher que nunca mais terá orgasmo é indenizada em R$ 7,5 milhões
Durante um procedimento, ela teve um nervo danificado.
Uma inglesa de 45 anos que nunca mais terá um orgasmo por causa de um erro médico vai receber uma indenização de 1,5 milhão de libras esterlinas (cerca de R$ 7,5 milhões).
Ginny Atchinson foi submetida, em 2011, a uma cirurgia de emergência pelo Sistema de Saúde Pública do Reino Unido (NHS), por causa de uma grave dificuldade para urinar em decorrência da síndrome da cauda equina (séria condição neurológica na qual há perda aguda da função das raízes nervosas do canal espinhal abaixo do cone medular, a terminação da medula espinhal).
Durante o procedimento, ela teve um nervo danificado. Além de interferir nas sensações provocadas pelo orgasmo, o erro médico também deixou a paciente com muita dificuldade para controlar a bexiga e os intestinos e para andar longas distâncias. Naquele mesmo ano, ela teve que abandonar o trabalho.
A moradora de Norwich (Inglaterra) contou, em reportagem publicada no "Sun", ter comprado vibradores na esperança de reverter o quadro, mas não foi bem-sucedida.
"Infelizmente, independentemente do que eu tente, não consigo sentir nada", declarou. "Fazia sexo regularmente desde os 16 anos. Não tinha ideia do quão importante era até que perdi (o prazer)", acrescentou ela.
Por causa da impossbillidade de orgasmos, o namorado de Ginny pôs fim ao relacionamento. "Você nunca imagina que vai parar de ter orgasmos com 40 e poucos anos", lamentou ela.
Em 2013, Ginny começou uma batalha legal contra o NHS e a Norfolk and Norwich University Hospital, onde se deu o erro médico. No mês passado, finalmente, as partes chegaram a um acordo para o valor da indenização.
"É uma soma capaz de mudar uma vida. Mas não trarei de volta a vida que eu tinha, mas poderei torná-la mais fácil. Vou construir uma casa com mais acessibilidade. Não poderei voltar a trabalhar", afirmou a inglesa, que usa uma catéter urinário de forma permanente.
Com informações do jornal Extra
Foto: Ginny Atchinson (Crédito: Reprodução/Facebook(Ginny Atchinson))
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