Por volta de 17h deste sábado (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em um carro prateado para seguir rumo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Por conta do grande número de pessoas à frente do portão do Sindicato dos Metalúrgicos, o veículo não conseguiu sair e acabou retornando para dentro do local.
Após deixar o veículo, os simpatizantes de Lula comemoraram efusivamente o retorno do petista para dentro do sindicato, como se fosse uma grande vitória por parte deles.
Após intensa negociação: de um lado emissários e advogados do petista, de outro lado a Polícia Federal, ele fez seu último comício antes de dar início ao cumprimento da pena de 12 anos e um mês no caso triplex. À sua plateia ele afirmou que se entregaria à Lava Jato.”Vou de cabeça erguida e vou sair de peito estufado de lá”, afirmou, às 12h55, quando encerrou o comício.
Após deixar o veículo, os simpatizantes de Lula comemoraram efusivamente o retorno do petista para dentro do sindicato, como se fosse uma grande vitória por parte deles.
Após intensa negociação: de um lado emissários e advogados do petista, de outro lado a Polícia Federal, ele fez seu último comício antes de dar início ao cumprimento da pena de 12 anos e um mês no caso triplex. À sua plateia ele afirmou que se entregaria à Lava Jato.”Vou de cabeça erguida e vou sair de peito estufado de lá”, afirmou, às 12h55, quando encerrou o comício.
“Eu vou cumprir o mandado (de prisão contra ele) e vocês vão ter que se transformar, cada um de vocês vai se chamar Chiquinha, Zezinho, e todos vocês vão virar Lula e vão andar por esse país e vão ter que saber.”
Com o desmonte do comício sobre carro de som, ele voltou ao edifício do sindicato e de lá até agora não saiu. Alguns companheiros de partido, como a presidente do PT Gleisi Hoffmann, e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad já deixaram o local.
Depois da prisão de Lula, Aécio e Temer podem ser os próximos
Lula pode ser apenas a primeira pedra de um dominó que ameaça abalar os alicerces do poder, em Brasília.
"Se até o Lula foi preso, por que não irei?"
Como dizia uma antiga propaganda da vodka Orloff, "eu sou você, amanhã".
Levantamento feito recentemente revela que um a cada três dos 513 deputados federais e 81 senadores responde a processo no Supremo Tribunal Federal. Gente do porte de Aécio Neves, Renan Calheiros e Romero Jucá.
Esse pessoal sabe que agora os olhos estarão voltados para eles.
O senador tucano, sem dúvida, será o mais visado. É a personificação para os apoiadores de Lula da seletividade de Sérgio Moro. Só que Moro não tem poder nenhum contra Aécio. Ele continua curtindo a vida em Búzios e arredores porque dispõe de foro privilegiado, e só pode ser preso por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Apesar dos nove inquéritos a que responde no Supremo, Aécio sempre conseguiu uma mão amiga para evitar a cassação, e aí, sim, cair nas garras de um juiz singular qualquer, como Sérgio Moro.
Foi exatamente isso que aconteceu com Lula ao deixar a Presidência da República, e perder o foro privilegiado.
E é esse o grande temor, hoje, do presidente Michel Temer.
O tempo curto talvez impeça que ele sofra a terceira denúncia, mas Temer está ciente de que, assim como Lula, terá uma vida complicada quando perder o cargo.
As denúncias contra Temer são muitas e antigas. Há mais de 20 anos, seu nome é associado a desmandos no Porto de Santos, mas sempre passou incólume. A passagem pelo Palácio do Planalto aumentou o rol dessas acusações.
Aécio e Temer até hoje foram beneficiados pela complacência do Judiciário.
Vamos ver até quando.Com informações do R7.
"Se até o Lula foi preso, por que não irei?"
Como dizia uma antiga propaganda da vodka Orloff, "eu sou você, amanhã".
Levantamento feito recentemente revela que um a cada três dos 513 deputados federais e 81 senadores responde a processo no Supremo Tribunal Federal. Gente do porte de Aécio Neves, Renan Calheiros e Romero Jucá.
Esse pessoal sabe que agora os olhos estarão voltados para eles.
O senador tucano, sem dúvida, será o mais visado. É a personificação para os apoiadores de Lula da seletividade de Sérgio Moro. Só que Moro não tem poder nenhum contra Aécio. Ele continua curtindo a vida em Búzios e arredores porque dispõe de foro privilegiado, e só pode ser preso por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Apesar dos nove inquéritos a que responde no Supremo, Aécio sempre conseguiu uma mão amiga para evitar a cassação, e aí, sim, cair nas garras de um juiz singular qualquer, como Sérgio Moro.
Foi exatamente isso que aconteceu com Lula ao deixar a Presidência da República, e perder o foro privilegiado.
E é esse o grande temor, hoje, do presidente Michel Temer.
O tempo curto talvez impeça que ele sofra a terceira denúncia, mas Temer está ciente de que, assim como Lula, terá uma vida complicada quando perder o cargo.
As denúncias contra Temer são muitas e antigas. Há mais de 20 anos, seu nome é associado a desmandos no Porto de Santos, mas sempre passou incólume. A passagem pelo Palácio do Planalto aumentou o rol dessas acusações.
Aécio e Temer até hoje foram beneficiados pela complacência do Judiciário.
Vamos ver até quando.Com informações do R7.
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