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domingo, 15 de abril de 2018

Justiça fixa multa diária de R$ 500 mil a manifestantes no entorno da PF em Curitiba

Ordem cita que movimentos sociais, pró e contra Lula, estão descumprindo liminar anterior que impedia montagem de acampamentos e prejuízo ao trânsito de pessoas. Juiz fala em evitar força policial.

A Justiça do Estado do Paraná fixou multa de R$ 500 mil por dia aos movimentos sociais que ocupam o entorno da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde está preso o ex-presidente Lula.


A decisão é da sexta-feira (13) e deve ser cumprida imediatamente.

O despacho, assinado pelo juiz substituto Jailton Juan Carlos Tontini, da 3ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba, cita que os manifestantes, pró e contra Lula, estão descumprindo uma ordem liminar do dia 8, que determinava que os réus não impedissem o trânsito de pessoas na área e que não fossem montados acampamentos e estruturas semelhantes nas proximidades da PF.

O magistrado fala na decisão em evitar "a necessidade de medidas mais enérgicas, como, por exemplo, o uso de força policial".

Desde a condução do ex-presidente Lula à sede da PF em Curitiba, no dia 7, cerca de 500 pessoas acampam na vizinhança do prédio da instituição, conforme contagem da Polícia Militar (PM).

(G1 Paraná)

Fechamento de fronteira entre Brasil e Venezuela é 'incogitável', declara Temer

Foto: Agência Brasil

O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (13) que não há possibilidade de fechar a fronteira entre Brasil e Venezuela, como solicitado pela governadora de Roraima, Suely Campos, ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Não é hábito do Brasil [fechar fronteiras]. O Brasil não fecharia fronteiras e nem espero que o Supremo venha a decidir dessa maneira. O contrario. Quando fomos lá [a Roraima], nós dissemos: 'haverá fiscalização [...]'. Então fechar fronteira é incogitável", afirmou em entrevista durante a participação na 8ª Cúpula das Américas, no Peru, segundo informações do G1. A Venezuela passa atualmente por uma severa crise política, econômica e social. Por conta disso, muitos venezuelanos têm deixado o país e procurado melhores condições de vida no Brasil. Na ação, o governo de Roraima alega que é o estado mais pobre do país e que não tem condições de oferecer serviços obrigatórios, como saúde e educação, devido ao "aumento descontrolado do fluxo migratório".

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