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domingo, 15 de abril de 2018

Enquanto Gleici participa do BBB18, família vive de doações, informa portal


Em entrevista ao portal da Veja, a família de Gleici Damasceno, participante do Big Brother Brasil 18, revelou dificuldades financeiras desde que a estudante de psicologia entrou na casa. Até antes disso, a família, que mora na Baixada do Sobral, no Rio Branco, capital do Acre, tinha como principal fonte de renda o trabalho de Gleici na Assessoria de Juventude do Governo do Estado do Acre, onde ganhava cerca de R$ 2,7 mil reais mensais.

Durante a entrevista, os familiares revelaram que a participante do BBB18 era a única com emprego fixo na casa, onde moram ela, a mãe, dois irmãos, um cunhado e uma sobrinha de 3 anos de idade. A mãe, Vanuzia, foi demitida do trabalho de babá por causa das faltas constantes para viajar ao Rio de Janeiro e ver a filha durante os paredões. Atualmente o dinheiro entra na casa pelo trabalho do filho mais velho, Agleuson, que faz bicos limpando ar- condicionado.

Para acompanhar o programa, vizinhos e familiares dividem a assinatura de uma operadora de televisão para a casa de Gleici. A mesma coisa acontece com a Internet, mas a baixa qualidade de conexão impediu que a família participasse das primeiras edições do quadro Família BBB.

Gleici já ganhou R$ 10 mil no programa, além de receber cerca de R$ 500 por semana que fica na casa pela participação do programa. A família, porém, ainda não teve acesso ao dinheiro pois ele só pode ser liberado depois da saída da participante do BBB18.

FONTE: O Povo

Pitaia, rica em vitaminas e com poder antioxidante, é tema de pesquisa no Ceará


Uma fruta nova, muito famosa na Ásia, tem sido a novidade nas mesas dos brasileiros: a pitaia, também conhecida como fruta do dragão. Não é difícil ir à feira ou ao supermercado e encontrar a fruta de casca rosa e escamosa, rica em vitaminas. Por isso, Universidade Federal do Ceará (UFC) avaliou a influência de abelhas na ampliação do cultivo da fruta.

A pesquisa do Núcleo de Estudos em Fruticultura e no Laboratório de Abelhas aponta que, originalmente mexicana, a pitaia tem sua polinização feita por morcegos já que é durante a noite que a flor se abre. No Ceará, onde não há visita desses animais nas plantações, os pesquisadores descobriram a importância das abelhas e mariposas nesse trabalho.

“A gente trabalhou com duas espécies diferentes: que é aquela com a casca vermelha, mas que é branca por dentro. E outra que é da casca vermelha e vermelha por dentro. E a gente observou que nessa da poupa branca, ela consegue se autopolinizar, produzir frutos, mas a visita das mariposas faz com que os frutos se desenvolvam mais, sejam maiores e mais bem formados. Na outra, a planta também consegue se auto-polinizar, mas só parcialmente. Então, vingam menos frutos. Nesse caso, as mariposas dão conta de fazer essa compensação”, explicou Breno Freitas, coordenador da pesquisa.

Como ainda não possui um sistema produtivo muito bem definido e adequado às condições brasileiras, a fruta é cara, com o preço do quilo variando entre R$ 15 e R$ 80, a depender da época do ano e da região do Brasil.

“Na verdade, é uma trepadeira e precisa de suporte para elevar a planta. E, então, quando ela chega a determinada altura ela vai botar os ramos pra um lado e para o outro. E aí, é onde ela vai produzir as flores. No Nordeste, ela é bem interessante, porque como ela é uma cactácea, planta da família dos cactos, ela é uma planta menos exigente em água do que as tradicionais. Numa região semiárida como a nossa, isso é importante”, disse o pesquisador.

A pitaia possui sabor doce e suave, lembra o do kiwi. Além disso, é fonte de vitaminas, carboidratos e minerais, com alto teor de potássio, além de guardar poder antioxidante e de ter ação laxante. Ela também pode ser uma aliada na prevenção de doenças cardiovasculares, envelhecimento precoce e diabetes.

Fonte: Tribuna do Ceará

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