A polícia Civil prendeu um homem e capturou um adolescente de 16 anos suspeitos de envolvimento no assassinato do diretor de Esportes Amadores e Olímpicos do Fortaleza Esporte Clube, Roberto Mamede Studart Soares, durante uma tentativa de assalto nesta segunda-feira na saída de uma agência bancária.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a dupla foi localizada por policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Unidade Tática Operacional (UTO) na cidade de Morada Nova, distante 160 quilômetros da capital. Eles foram conduzidos para a sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para realização dos procedimentos policiais.
A polícia também localizou a motocicleta utilizada pela dupla durante a tentativa de assalto.
A SSPDS comunicou que os detalhes sobre o caso serão divulgados pelos investigados ainda nesta terça-feira (24) durante coletiva na sede da DHPP.
'Saidinha bancária'
Roberto Mamede Studart Soares foi assassinado na saída de uma agência do Banco do Brasil da Avenida Santos Dumont, no Bairro Papicu. Câmeras de segurança flagraram a ação dos envolvidos.
A vítima sai da agência, entra no carro e é abordada por um suspeito armado. Roberto Mamede reage, empurra o homem, mas é atingido por diversos disparos. Logo em seguida, uma moto passa pelo local, e os dois envolvidos fogem.
Unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram enviadas ao local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.
Verdes Mares
Juíza barra visitas de Dilma, Gleisi e outras 14 pessoas a Lula na prisão
Nesta segunda-feira (23), a juíza Carolina Lebbos barrou os pedidos de visita ao ex-presidente Lula e não autorizou a entrada de uma comissão de deputados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Entre as solicitações, constavam os nomes da ex-presidente Dilma Rousseff e de Gleisi Hoffmann, presidente do PT.
De acordo com a magistrada, mais de dez pedidos foram feitos nas duas últimas semanas, sob o argumento de que todos tinham algum vínculo de amizade com o ex-presidente. Segundo ela, não há nenhuma ilegalidade nas solicitações, mas as visitas ficarão restritas aos familiares e advogados.
“O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais. Deve, neste momento, ser observado e regramento vigente, o que inviabiliza o acolhimento dos pedidos de visita”, afirmou a juíza.
Além de Dilma e Gleisi, o vereador Eduardo Suplicy, o prêmio Nobel da Paz em 1980 Adolfo Pérez Esquivel, o candidato a presidência Ciro Gomes e o presidente do PDT Carlos Lupi também tiveram os pedidos de visita negados.
Comissão barrada
Carolina Lebbos não autorizou também uma vistoria solicitada por uma comissão de deputados na Superintendência da PF. Segundo ela, não houve qualquer informação sobre a violação dos direitos de pessoas custodiadas no local e o ex-presidente está em uma Sala de Estado-Maior, separado dos demais presos, o que não traz nenhum risco para sua integridade física ou moral.
“A repetida efetivação de tais atos, além de despida de razoabilidade e motivação, apresenta-se incompatível com o regular funcionamento da repartição pública e dificulta a rotina do estabelecimento de custódia. Acaba por prejudicar o adequado cumprimento da pena e a segurança da unidade e de seus arredores”, garantiu a magistrada.
A comissão seria formada pelos deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Ivan Valente (PSOL-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), André Figueiredo (PDT-CE), Bebeto (PSB-BA), José Guimarães (PT-CE), Paulo Teixeira (PT-SP), Wadih Damous (PT-RJ) e Weverton Rocha (PDT-MA).
Jovem Pan
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