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quinta-feira, 26 de abril de 2018

Demanda por vacina é maior do que a oferta atual no Ceará

EM ALGUNS POSTOS, doses são insuficientes para atender aos usuários MARCELLO CASAL JR / AGÊNCIA BRASIL
O Ceará recebeu até o momento 36,5% das doses da vacina contra a influenza previstas para cumprimento da meta de imunização. 

A quantidade, de aproximadamente 918 mil, não tem sido suficiente para dar conta da procura nesses cinco primeiros dias da campanha. 

A Prefeitura de Fortaleza enviou documento ao titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Henrique Javi, que está em Brasília, solicitando envio de um quantitativo maior de doses pelo Ministério da Saúde (MS).

O POVO Online

Suzane von Richthofen está a um passo da liberdade

Suzane von Richthofen, de 34 anos, já se queixou de ser a única presa do trio que, em 2002, planejou e executou a morte de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Seu cúmplice e namorado à época do crime, Daniel Cravinhos, passou para o regime aberto há três meses. Cristian Cravinhos, o irmão mais velho de Daniel, já estava na rua havia sete meses, até ser obrigado a voltar para a cadeia na semana passada. Já Suzane, condenada a 39 anos de prisão — pena idêntica à de Daniel e apenas um ano maior que a de Cristian —, continua detida, com permissão para dormir fora da cadeia em apenas cinco saídas curtas por ano. O fato de até hoje ela não estar em liberdade, como seus comparsas, deve-­se, neste momento, sobretudo a uma decisão pessoal. Suzane, que aos 18 anos confessou ter ajudado a matar os pais a pauladas com o objetivo de receber uma herança de 10 milhões de reais, tem se recusado a submeter-se a um teste psicológico determinado pela Justiça.

Todas as vezes que um preso tenta progredir para um regime mais brando, é submetido a exames criminológicos. Suzane pediu progressão ao regime aberto em maio do ano passado. Logo em seguida, a juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da 2ª Vara de Execuções Penais de Taubaté, determinou que ela passasse pelos testes. Eles foram feitos em novembro de 2017 e o laudo ficou pronto no início deste ano. Os resultados foram favoráveis à jovem, mas nem tudo correu bem. A juíza criticou o fato de os testes terem sido aplicados por especialistas do quadro da penitenciária de Tremembé, que têm contato estreito com Suzane. Por causa disso, em março passado, a magistrada indicou uma banca de especialistas, formada por um médico psiquiatra e dois psicólogos independentes, para refazer os exames de Suzane. Os especialistas, a pedido da juíza, deveriam responder, entre outras questões, se a detenta “tem algum tipo de transtorno mental, se tem consciência moral, qual explicação dá para o crime em que se envolveu, se mostra arrependimento pelo que fez, se tem sinais ou traços de agressividade e, principalmente, se pode reincidir”. Além disso, a pedido do Ministério Público, a juíza decidiu juntar à bateria de exames convencionais um teste adicional — o de Rorschach. Suzane aceitou refazer o criminológico, respondendo àquele rol de perguntas formulado pela juíza, mas não aceitou o Rorschach. Seu advogado, o defensor público Saulo Dutra de Oliveira, formalizou o protesto de sua cliente em um agravo de execução impetrado na 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

“Em primeiro lugar, a agravante não é obrigada a submeter-se a qualquer exame”, escreveu. Ele argumentou que Suzane não “é objeto de estudo” para passar por testes que não são comumente aplicados à população carcerária. “A Defensoria Pública tem diversas ressalvas ao famigerado teste de Rorschach”, completou.

Esse teste, desenvolvido pelo psiquiatra e psicanalista suíço Hermann Rorschach no começo do século passado, é composto de dez pranchetas com borrões de tinta de diferentes formatos e cores. Ao analisado cabe examinar uma a uma as manchas e dizer o que enxerga nelas. A ideia é que as respostas projetem aspectos da personalidade do paciente, incluindo os que ele eventualmente não quer que venham à luz. O teste não é unanimidade, coisa rara de acontecer em campos complexos como a psicologia, mas é amplamente adotado. No Brasil, é validado pelo Conselho Federal de Psicologia.

Veja

Juíza eleitoral cassa mandatos do prefeito e vice-prefeito de Tarrafas


A juíza eleitoral da 18ª Zona Eleitoral, Carliete Roque Gonçalves Palácio, no município de Assaré, na região do Cariri, cassou os mandatos do prefeito de Tarrafas, Tertuliano Cândido Martins e do vice-prefeito, Cícero Palácio Rodrigues.

A magistrada decretou ainda nova eleição no município.

A decisão da justiça eleitoral atendeu a uma denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral, que acusava a chapa Tertuliano Martins/Cícero Palácio de prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2016.

O prefeito e vice-prefeito de Tarrafas permanecem no cargo, pois cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE). Os gestores somente podem ser afastados depois de serem julgados pelo Pleno do TRE.

DN Online
jornalista Honório Barbosa

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