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domingo, 22 de abril de 2018

Cozinhar com banha de porco é muito melhor do que com óleo de girassol ou canola

Antes do surgimento e popularização dos óleos de girassol, canola e outros no mercado, a banha de porco era o ingrediente mais usado no preparo de pratos. O alimento, no entanto, ganhou fama de vilão por, supostamente, elevar os níveis de colesterol, aumentar os riscos de infarto e fazer mal ao coração.

Agora, assim como o ovo, a banha de porco deixou de ser considerada inimiga da saúde e é indicada por grande parte da comunidade médica como uma opção saudável para ser utilizada na culinária.

Banha de porco é mais saudável que óleo de canola

De acordo com Dr. Flávio Madruga, nutrólogo e especialista em medicina esportiva, os inúmeros benefícios da banha de porco fazem com que a gordura animal seja muito mais saudável do que os óleos vegetais refinados.

Assim como a manteiga, o azeite e o óleo de coco, a banha de porco é rica em graxos monoinsaturados, ou seja, é mais estável ao ser submetida ao calor, sendo mais difícil de sofrer oxidação.

Os óleos vegetais refinados que são poli-insaturados, por outro lado, oxidam facilmente quando aquecido e liberam substâncias extremamente tóxicas e inflamatórias, explica o médico.
Benefícios da banha de porco para a saúde

Quanto mais se estuda sobre a gordura animal, mais se confirma que nossos avós é que estavam certos quando cozinhavam com a banha de porco. Ela é livre de gorduras trans e açúcares, possui baixo teor de sódio, é rica em vitaminas B, C, D, cálcio, além de minerais como fósforo e ferro.

O nutrólogo afirma que a banha de porco tem uma composição equilibrada entre gorduras saturadas (40%) e gordura monoinsaturada (45%) e ainda ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares, elevando o nível de HDL (o chamado colesterol "bom") e diminuindo o de LDL (o colesterol "ruim").

Além disso, a banha de porco, se comparada aos óleos de girassol e canola, por exemplo, é mais barata. Por não possuir nem sabor e nem cheiro, a gordura pode ser utilizada em qualquer tipo de preparação sem alterar o gosto da comida. (Fonte: Vix)


O Conselho Superior do Ministério Público do Estado exonerou o promotor de Justiça de Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá), Fábio Camilo da Silva, na manhã desta quinta-feira (19).
Em julho do ano passado, Fábio Camilo foi flagrado, alterado, desacatando policiais militares. De um deles, ele chegou a tirar o quepe. O episódio foi registrado em vídeo pelos próprios policiais e divulgado nas redes sociais.

Os membros do Conselho negaram o vitaliciamento de Fábio Camilo, ou seja, impediram sua integração de forma definitiva nos quadros da instituição.

Durante o julgamento, o relator do procedimento disciplinar, procurador de Justiça Domingos Sávio de Arruda, elencou 10 ocorrências apontadas pela Corregedoria Geral que colocaram em xeque a conduta e o trabalho do promotor, após o seu ingresso na instituição.

Portanto, tais condutas se deram quando o doutor Fábio Camilo estava gozando de plena capacidade mental, então são comportamento próprios de sua personalidade

O relator destacou que, no decorrer do processo, foram acatados todos os pleitos da defesa para evitar eventual alegação de cerceamento.

“Em estágio probatório foi constatado o comportamento inadequado e desrespeitoso do senhor Fábio Camilo”, afirmou o relator.

Domingos Sávio ainda citou que Fábio Camilo foi afastado das funções em razão da acusação de ter desacatado e agredido policiais militares; atropelado e ameaçado de morte um deficiente físico; agredido um adolescente; destratado conselheiras tutelares e oferecido uísque a um juiz, durante audiência.

“[...] Todos esse fatos ocorreram após a crise psicótica então impugnada. Portanto, tais condutas se deram quando o doutor Fábio Camilo estava gozando de plena capacidade mental, então são comportamento próprios de sua personalidade”, disse Domingos Sávio.

O relator ainda avaliou como “inviável” a permanência do promotor no quadro de servidores do Ministério Público Estadual.

“Restou ainda provado que ele não reúne condições psíquicas para exercer a função de promotor de justiça, posto que é portador de transtorno afetivo bipolar”.

O corregedor-geral do MPE, procurador Flávio Cézar Fachone, esclareceu que durante o concurso a banca examinadora analisou o resultado do psicotécnico e decidiu que ele permaneceria no certame, pois a jurisprudência dos tribunais superiores restringe a possibilidade de reprovação pelo resultado do exame.

Ainda votaram os conselheiros Mauro Delfino César, Luiz Eduardo Martins Jacob, Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres, Hélio Fredolino Faust, Mara Lígia Pires de Almeida Barreto e Edmilson da Costa Pereira. Eles seguiram o voto do relator.


O relator do caso, procurador Domingos Sávio

Com a decisão, Fábio Camilo deixa de ocupar um dos cargos mais cobiçados do serviço público, com salário inicial de R$ 24 mil, além de auxílios diversos.


Relembre o caso

A polêmica envolvendo o promotor se tornou pública após a divulgação de vídeos em que ele aparece embriagado discutindo com PMs, em julho de 2017.

No boletim de ocorrência, aparecem como vítimas os soldados Edmilson Roberto Correa e Cenilton de Lima Braga.

Segundo a narrativa do B.O., uma guarnição da PM foi acionada após uma ligação telefônica por parte de um morador. Ele relatou que, ao passar pelo Município de Terra Nova do Norte (675 km de Cuiabá), em frente ao posto de combustível Idaza Sexta Agrovila, viu duas pessoas discutindo em frente a um carro, um deles em “visível estado de embriaguez”.

Ao chegar ao local, segundo contam os policiais, e indagar o condutor, o mesmo teria perguntado aos agentes se “sabiam com quem estavam falando”.

Outra acusação contra Fábio Camilo é o de ter agredido um adolescente de 17 anos e hostilizado duas conselheiras tutelares.

Também pesa contra ele a acusação de ter atropelado e ameaçado de morte o deficiente físico Francisco Souza.

Conforme consta no boletim de ocorrência, a vítima estava indo de bicicleta para sua casa, quando foi atropelada por um carro preto, que surgiu em alta velocidade. O veículo era conduzido pelo promotor Fábio Camilo.

O promotor também é acusado de ter faltado ao trabalho inúmeras vezes, sem justificativa, e de ter oferecido um uísque ao juiz da comarca local, em plena audiência.

Por Cíntia Borges
Fonte: midianews.com.br

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