Foto: Reprodução / TNH1
A 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro tornou o ex-governador Sérgio Cabral réu pela 23ª vez nesta sexta-feira (20). Cabral e mais 25 pessoas são acusadas de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Pão Nosso que revelou uma organização criminosa nos contratos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). De acordo com o Ministério Público Federal, o ex-governador recebeu pelo menos R$ 1 milhão do coronel reformado da Polícia Militar César Rubens Monteiro de Carvalho, na época secretário da Seap e do ex-subsecretário Marcos Vinicius Lips, que também viraram réus. Rubens renovou o fornecimento de refeições para os presídios com a empresa Induspan, de propriedade de Carlos Felipe Paiva, também denunciado no esquema, mesmo com diversas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo a Agência Brasil, um dos operadores financeiros de Cabral revelou, em colaboração premiada, que parte da propina recebida na Seap era repassada ao ex-governador, mas sem definição de percentual fixo.
Tuberculose ganglionar: entenda a doença que a cantora Simaria contraiu
Ela estava internada desde o dia 12 de abril no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Simaria teve alta nesta terça, mas vai continuar o tratamento em casa, sob observação médica.
Infectologistas explicaram ao 'G1' melhor esse tipo de infecção; entenda:
Mais rara
De acordo com o infectologista Eduardo Martins, do Instituto Brasileiro para Investigação da Tuberculose, essa versão ganglionar é apenas uma apresentação mais rara da infecção.
"É o mesmo bacilo da tuberculose pulmonar. A pulmonar é apenas o tipo mais frequente de apresentação da tuberculose, com 85% dos casos. De uma forma geral, é uma bactéria que dá em todos os órgãos: pulmão, coração, pleura e também nos gânglios".
Diagnóstico
No diagnóstico são utilizados os seguintes exames: baciloscopia, teste rápido molecular para tuberculose e cultura para micobactéria, além da investigação complementar por exames de imagem.
Tratamento
O tratamento do tipo ganglionar é o mesmo da tuberculose comum. O paciente deve ser tratado com antibióticos durante pelo menos seis meses, segundo orientações do Ministério da Saúde e do médico especialista.
"A pessoa precisa manter o tratamento por no mínimo seis meses a um ano. Não pode parar, porque se nem todas as bactérias forem atingidas pelo antibiótico, podem surgir cepas resistentes. Tuberculose tem cura, mas precisa seguir de forma bem rigorosa a prescrição do médico", disse o infectologista Edimilson Migowski.
Causas
A tuberculose ganglionar pode se desenvolver devido a uma baixa no sistema imunológico. "É uma doença agressiva por si só. Quando você tem sarampo, uma doença viral extremamente agressiva, baixa a imunidade e você tem pneumonia como consequência. Já a tuberculose tem essa coisa de reativar, mas ela é agressiva por si. A bactéria fica incubada e pode ser que o aumento do estresse, baixa imunidade, reativem a doença", explica Eduardo Martins.
"A quantidade enorme de shows, comendo mal, viajando de um lugar pro outro, estresse, podem causar a tuberculose", contou Edimilson Migowski
Sintomas
Os sintomas, de acordo com os especialistas, são febre, calafrios, inchaço com dor, perda do apetite, suor excessivo.
"Os sinais são pouco significativos e não chamam muito a atenção no início: uma febre baixa, que acontece geralmente no final do dia, cansaço, mal estar, sensação de fraqueza, tosse, dor no corpo, suor noturno e inapetência", explica a colunista do G1, Dr Ana Escobar.
Prevenção
A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Normalmente já administrada para os bebês na maternidade, com 48 horas de vida, e faz parte do calendário público de vacinação.
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