O boleto para o pagamento do Imposto sobre a Circulação de Veículos Automotores (IPVA) deste ano já está disponível no site da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará (Sefaz). Assim como no ano passado, essa será a única forma de realizar o pagamento do tributo, pois os boletos não serão enviados pelos Correios. O IPVA 2018 poderá ser pago em até cinco parcelas, mas quem optar pela cota única terá desconto de 5%. Nesse caso, o prazo acaba no dia 31 deste mês.
Para quem pretende dividir o pagamento, as parcelas não podem ser inferiores a R$ 50 e elas se vencem nos dias 9 dos meses de fevereiro, março, abril, maio e, por último, no dia 11 de junho.
O contribuinte deve imprimir o boleto e pagá-lo em agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do Banco do Nordeste, Bradesco, em casas lotéricas e nas Farmácias Pague Menos.
Quem preferir poderá quitar o imposto por meio de cartões de crédito vinculados ao Banco do Brasil ou Bradesco.
Redução - O Governo do Estado aplicou uma redução média de 4,46% sobre o IPVA de 2018 em comparação ao de 2017. As reduções variam de 1,3% a 20%, a depender do ano de fabricação e também do modelo do veículo.
A expectativa do Estado é arrecadar R$ 969,24 milhões neste ano com o tributo. Isso representa um avanço de cerca de 16,7% frente ao montante de 2017 (R$ 830 milhões).
Ao todo, 2,38 milhões de veículos serão tributados no Ceará. O Estado fica com 50% do que é arrecadado do IPVA e os municípios recebem os outros 50%.
Os condutores de motocicletas até 125 cilindradas, sem infrações de trânsito em 2017, continuam com o benefício da redução de alíquota de 2% para 1% no valor do IPVA.
Valores - Repetindo o que ocorreu no ano passado, quem for proprietário de uma Ferrari 2010 irá desembolsar o maior IPVA deste ano: R$ 39,63 mil.
O menor valor do imposto será desembolsado pelos que possuem motocicletas da marca Traxx, ano 2004: R$ 23,88.
Pagamento do imposto - Acesse o site da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará (Sefaz) para baixar o boleto e efetuar o pagamento do IPVA 2018 em bancos, lotéricas ou nas Farmácias Pague Menos.
Seap confirma 9 mortos e 14 feridos em rebelião em Aparecida de Goiânia
Alas ficaram praticamente destruídas após rebelião em presídio de Aparecida de Goiânia
O delegado Eduardo Rodovalho, responsável por investigar a rebelião que deixou nove presos mortos e outros 14 feridos, afirmou que as vítimas foram assassinadas de maneira “cruel” na Colônia Agroindustrial de Regime Semiaberto de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele destacou que o cenário no presídio após a briga entre presos era de desolação.
“Foi uma situação lamentável, muitas mortes cruéis. Muitos corpos foram carbonizados, dois tiveram a cabeça decepada e alguns deles tiveram as vísceras expostas. Os foragidos, na realidade, a maioria foi das alas que foram atacadas. Acredito que muitos estavam fugindo do ataque mesmo. Foi uma situação bastante grave. Duas alas ficaram praticamente destruídas”.
O motim começou por volta das 14h de segunda-feira (1º), sendo controlado duas horas depois. A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que a rebelião levou à fuga de 233 presos, sendo que 127 voltaram voluntariamente quando a situação se acalmou e outros 29 foram recapturados. Segundo o órgão, o motim foi provocado depois que presos da ala C invadiram as alas A, B e D, onde ficam detentos rivais.
Rebelião em presídio deixa celas destruídas na Colônia Agroindustrial
Investigação - Segundo o delegado, a invasão foi possível por causa de um grande buraco na parede feito pelos presos. Ele explicou que ainda não é possível apontar a responsabilidade de cada detento porque foi uma ação generalizada. No entanto, ele deve ouvir agentes e envolvidos para indiciar os autores e apontar as possíveis causas.
Rodovalho destacou que o interior do presídio ficou muito danificado com a ação dos presos. Algumas alas pegaram fogo, e o Corpo de Bombeiros precisou combater o incêndio no local.
Agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) atuaram no local com apoio do Batalhão de Choque e do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), ambos da vinculados à Polícia Militar.
Rebelião deixou alas parcialmente destruídas e proporcionou mais de 100 fugas de presídio
Vítimas - Rodovalho destacou que os ferimentos foram causados por diversas armas brancas, que foram apreendidas pelos agentes penitenciários após o motim. Ainda conforme o delegado, os nove mortos ainda não foram identificados. Aqueles que tiveram os corpos carbonizados só terão identidade confirmada após exame de arcada dentária ou DNA, que devem ser feitos pelo Instituto Médico Legal (IML).
Sobre os feridos, o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) informou, na noite de segunda-feira, que recebeu 11 presos feridos durante a rebelião. Entre eles, "nove encontram-se estáveis, apesar de terem sofrido diferentes tipos de lesões".
Outros dois têm estado de saúde considerado grave: um deles "encontra-se entubado e sedado após ter sofrido queimaduras e ter sido intoxicado por fumaça"; já o segundo "está com uma bala alojada no ombro esquerdo e vai passar por tomografia para análise da forma de tratamento adequada".
Já o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), disse, também na noite de segunda-feira, que recebeu outros dois feridos e ambos estão conscientes, orientados, respirando espontaneamente e passando por avaliação médica.
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