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sábado, 13 de janeiro de 2018

Render-se ao primeiro cigarro é meio caminho andado para ser fumante

 
É só um para experimentar, não faz mal’. Muitos terão dito e outros tantos terão ouvido uma frase semelhante na hora de experimentar o primeiro cigarro. Mas, sabe-se agora, afinal o ‘só um’ não é apenas ‘só um’.

De acordo com uma revisão científica feita pela Universidade Queen Mary de Londres, no Reino Unido, 61% das pessoas que experimentam pela primeira vez um cigarro acabam por se tornarem um fumantes diários, conta o ABC.es.

Ao todo, a revisão feita pelos cientistas britânicos teve uma base de 215 mil participantes de países como a Austrália, os Estados Unidos, a Nova Zelândia e o Reino Unido. No que diz respeito a números, 60,3% dos participantes tinha já experimentado fumar em algum momento da sua vida, sendo que 68,9% tinha acabado por se converter ao tabagismo.

Ao avaliar os dados de cada estudo analisado, os cientistas conseguiram traçar os seguintes números: a taxa mínima de conversão da primeira vez para fumador ativo fixou-se nos 60,9% e a taxa máxima nos 76,9%. 

Divulgado na revista "Nicotine & Tobacco Research", a revisão científica (que teve por base a análise a oito estudos) citada pelo site espanhol começa por destacar que “no desenvolvimento de qualquer comportamento aditivo, passar da experiência à prática diária é um hiato muito grande, pois implica que uma atividade recreativa se tenha convertido numa necessidade compulsiva.

E neste sentido, detectamos que a taxa de conversão de fumante pela primeira vez a fumante diário é surpreendentemente alta, o que ajuda a corroborar a importância de prevenir a experimentação do tabaco em primeiro lugar”.

Com 5.134 homicídios, Ceará tem ano de violência recorde

Policiais encontraram vítimas de triplo homicídio em região erma de Crateús (Foto: Denis Lima/Arquivo pessoal)
Ceará teve número recorde de homicídios em 2017. Foram 450 mortes violentas no estado em dezembro e 5.134 durante todo o ano, conforme dados oficiais divulgados nesta sexta-feira (12),pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.

A quantidade de homicídios cresceu 50,7% em relação a 2016, quando a Secretaria de Segurança havia confirmado 3.407 homicídios em todo o estado. O maior crescimento ocorreu em Fortaleza, com 96,4% mais mortes em 2017 que em 2016; foram 1.978 assassinatos no ano passado e 1.007 nos 12 meses anteriores.

De acordo com o secretário de Segurança André Costa, o aumento está relacionado a regiões com interferência de grupos criminosos. "O aumento dos homicídios tem sido resultado dessas disputas de facções criminosas". Para ele, o estado sozinho não pode dar conta do problema. "Precisamos que o Governo Federal cumpra seu papel de financiar a segurança pública do governo do estado. Até agora, o investimento é feito todo praticamente com recursos próprios", alegou.

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