A Polícia Civil do Distrito Federal informou, nesta terça-feira (29), que há indícios de que Cleonice Marques, de 43 anos, foi estuprada e cortada ainda viva por Lázaro Barbosa. Cleonice era a matriarca da família Vidal, que foi brutalmente assassinada pelo maníaco.
De acordo com o laudo da PCDF, Cleonice teve a orelha decepada enquanto ainda estava viva e foi executada com um tiro na cabeça. Nem a bala e nem a orelha foram encontradas.
Segundo o delegado Raphael Seixas, de Ceilândia (DF), foi possível ligar Lázaro à chacina da família Vidal por causa de uma digital encontrada em uma porta de vidro da chácara onde a família morava. Seixas afirmou que o material genético encontrado em Cleonice será comparado ao de Lázaro.
– Há indícios de violência sexual e o exame vai determinar o que aconteceu exatamente – explicou o delegado.
CHACINA DA FAMÍLIA VIDAL
Lázaro Barbosa teria usado uma arma e uma faca para assassinar os quatro membros da família Vidal, no dia 9 de junho. As vítimas são o pai, Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos, Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15.
Cleonice Marques de Andrade, a mãe, foi levada pelo maníaco. O corpo dela foi encontrado no dia 12 de junho, em uma região de mata, próximo a um córrego. Não é possível precisar o momento exato em que ela foi morta. (Pleno News)
Acusado de pedir propina foi nomeado na gestão Mandetta
Envolvido em uma acusação de ter cobrado propina de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da empresa Davati Medical Supply, para firmar um acordo para fornecimento da vacina da AstraZeneca, o agora ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, ingressou no governo ainda em janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Apesar da reportagem do jornal Folha de São Paulo ter afirmado que o atual líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), teria sido o responsável por indicar Ferreira Dias ao governo, o deputado negou, em rede social, a alegação, e afirmou que sequer era alinhado ao governo quando o ex-gestor foi escolhido.
– Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati – afirmou.
Em outubro de 2020, o nome de Ferreira Dias já tinha sido envolvido em uma outra questão controversa, quando o presidente Jair Bolsonaro pediu ao Senado que fosse retirada a tramitação da indicação dele para um cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na época, ele ocuparia uma vaga que seria aberta em dezembro com o término do mandato de Alessandra Bastos Soares. Porém, após a divulgação de informações de que o ex-gestor havia assinado um contrato de R$ 133,2 milhões do Ministério da Saúde, que estava sob suspeita de irregularidade, o presidente desistiu do nome.
(Pleno News)
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