A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro confirmou dois novos casos da variante Delta do novo coronavírus (B.1.617), que provoca a Covid-19. Segundo autoridades sanitárias, os pacientes são um homem de 30 anos e uma mulher de 22 anos, moradores da Baixada Fluminense.
Os casos, dos moradores de Seropédica e São João de Meriti, foram anotados nos dias 16 e 17 de junho. Os municípios foram comunicados e estão investigando se são transmissões autóctones, ou seja, ocorridas dentro do estado, ou importadas.
A Delta é também conhecida como variante indiana e se espalhou por quase 100 países. Um caso da cepa indiana já havia sido anotado no estado em maio deste ano. Apesar disso, a linhagem P.1 (brasileira) continua sendo a mais comum no estado.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde ressaltou que as ações de prevenção e os métodos de diagnóstico e tratamento da covid-19 seguem os mesmos, independentemente da variante.
*Agência Brasil
Senadores pedem que Supremo obrigue Pacheco a prorrogar CPI
Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Suprema Corte obrigue o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a promover a prorrogação da CPI da Covid por mais 90 dias. Na opinião dos parlamentares, Pacheco estaria sendo omisso ao não autorizar a prorrogação.
– Não se pode admitir que a omissão de uma só pessoa, no caso, o excelentíssimo senhor presidente do Senado, possa impedir que a minoria parlamentar exerça um dos mais elevados encargos que lhe foram incumbidos pela Constituição da República, qual seja, o papel de investigar, precisamente, garantir a regular continuidade dos trabalhos da CPI – alegam os senadores.
Como o STF está em recesso no mês de julho, o caso deve ser examinado pelo presidente da Corte, Luiz Fux, que também poderá distribuí-lo a outros ministros que seguem trabalhando neste mês: Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello.
A ação, segundo os parlamentares, foi motivada pelo fato de Pacheco ter declarado que somente iria examinar o pedido de prorrogação, que fora apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), depois de encerrada a primeira fase dos trabalhos. Os autores da ação alegam, porém, que o requerimento já atingiu as 34 assinaturas necessárias para prorrogação.
– Caso se admita que essa inconstitucional omissão se protraia no tempo, estar-se-á abrindo um grave e pernicioso precedente de vilipêndio a relevantíssimos direitos subjetivos públicos de parlamentares, com repercussões negativas diretas, conforme amplamente reconhecido pela jurisprudência mais que remansosa deste augusto Supremo Tribunal Federal – afirmam. (Pleno News)
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